terça-feira, 10 de novembro de 2015

Muito Riso, muito Siso, na Paz...


Amor... lá vou eu falar dele, meu tema preferido...
Hoje em dia há cada vez mais gente a escrever livros, de poesia e prosa… e o tema mais abordado costuma ser esse: o tal de Amor. Aquele que ninguém entende, mas todos procuram e parecem saber escrever sobre ele. Como eu não sei escrever poesia, fico por aqui, assim ao natural, como eu (o) sinto.

Apesar de procurado por todos, homens e mulheres, é preciso ter sorte para encontrar e viver um amor tranquilo. Um AMOR tem de ser leve, feliz, e na base da felicidade está a segurança, a tranquilidade, o companheirismo, amizade e confiança recíproca. Muita coisa junta, é verdade, mas se não for desse jeito, é melhor desistir, por mais irresistível que esse amor possa parecer. 

Nem sempre quem amamos nos sabe dar essa paz... além de que amar é sempre arriscado. Hoje em dia até há quem queira testá-lo primeiro e faça o test-drive no relacionamento, juntando alguns trapinhos antes de casar, se é que pretendem fazê-lo algum dia no futuro. São aquelas modernices às quais vamos nos acostumando por mais que ainda tenhamos uma mente retrógrada...mais ou menos como quando queremos entrar na água do mar, pondo primeiro a pontinha do dedão do pé na água para ver se está fria, e depois então mergulhamos de cabeça.  

Como o Cazuza cantava tão bem, até para o amor há que ter/pedir garantias
https://www.youtube.com/watch?v=DGh0FLLqy48
ser teu pão, ser tua comida/todo o amor que houver nesta vida/e algum trocado para dar garantia”...

Esta música tem uma uma letra sábia e lúcida sobre a essência do amor, e dá que pensar: “Ser artista no nosso convívio/pelo inferno e céu de todo dia/pra poesia que a gente não vive/transformar o tédio em melodia”...
Na minha opinião, amor com tédio não combina, e fujo dele a sete pés.Há que ser inventivo, e isso dá algum trabalho! 
Por exemplo, um amor com humor é tudo de bom, quebra a rotina. Em relações fortes e duradouras nota-se que o humor está sempre presente. O riso é um afrodisíaco sempre eficaz. Afinal, para quê levar sempre tudo a sério? A vida é tão frágil, tão efémera! 

Não é fácil, mas há quem diga que o coração é um músculo como outro qualquer e pode ser treinado. Há quem o treine para a tristeza, a mágoa, os joguinhos e guerrinhas domésticas, mas há também quem o treine para a alegria, a gratidão e a paz no lar (ou dentro de cada um de nós). Prefiro a segunda opção.

Muito riso, muito siso, tudo na medida certa, para levar a vida com leveza e saber riscar da nossa vida o pseudo amor, quando vemos que não vale a pena, porque depois haverá sempre alguém que nos vai amar mais. E melhor. É apenas uma questão de tempo.

Riso e equilíbrio, para uma vida leve e para que a rotina não nos pese e os sonhos nos deixem voar…

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