E a vida é assim: bela, para quem sabe vivê-la. Há quem a desperdice; no entanto, a VIDA está cheia de motivos para sorrir. Viver sempre vale a pena, mesmo que, em alguns momentos, seja mais difícil suportar o peso dos nossos problemas, muitas vezes causados por outros.
Quando houver a tentação de sentir-se só ou triste, é só olhar para o céu de uma noite estrelada. Olhar aquela autocaravana ali estacionada e pensar quão feliz deve ser aquela pessoa ao acordar em qualquer lugar do mundo. Apreciar o crescer da LUA, ou o espetáculo majestoso dos pores-do-sol. Atrever-se a dar um mergulho no mar, mesmo no inverno. Colocar uma música favorita, e dançar. Ligar para uma pessoa amiga, falar com quem se ama, beijar o seu animal de estimação. Assistir a uma série favorita…Uma variedade de coisas, de emoções. Assim é possível, todos os dias, encontrar um novo motivo para continuar. Se eventualmente não correr bem, é só esperar com calma, pois tudo logo se encaixará no caminho certo! Sempre atraindo o que é emanado para o Universo, que é imenso, e onde é possível encontrar seres que vão preencher-nos de verdade.
Data: 08/12/2019
Gringa do SOL porque parece gringa e porque ama o SOL... que aquece o seu coração. Quase o diário de uma gaja só com os seus devaneios e imaginação à solta, como ela...
segunda-feira, 9 de dezembro de 2019
VIDA, ENERGIA
Ela promete ser fiel, amar-se, respeitar-se, todos os dias da sua vida. Continua a apaixonar-se pela pessoa que lutou para SER. Compreendendo os seus limites. Entendendo o seu caos. Abraçando a sua história e todos os obstáculos que vão aparecendo e têm que ser enfrentados. Segue tentando melhorar os seus defeitos e afastando-se de quem se coloca como desafeto. Hoje não permite que ninguém lhe traga a falta de RESPEITO, a falta de CARINHO e a falta de ATENÇÃO na palavra AMIZADE. Não se permite levar na bagagem palavras ou sentimentos que não somam. Não vai mais expor-se à falsidade de quem tenta aproveitar-se da sua liberdade em AMAR.
Tudo isso é o que a VIDA lhe tem ensinado sempre que escolhe seguir em frente. Vai aprendendo que tudo passa, sempre que se cura, sempre que ‘sobrevive’; que as quedas, uma por uma, chegam para que volte a descobrir a força do verbo reerguer; vai percebendo que muitas coisas (e pessoas) mudam de lugar (e de certezas), para assim (re)conhecer em si o valor, a coragem e a fé do verbo recomeçar.
Se ninguém mais for capaz disso, basta ela reconhecer isso em si. Vai percebendo que é assim que abre espaço para o novo, para o fôlego que a faz respirar; para o amor que deseja encontrar e que merece abraçar, para o que de bom a vida lhe dá sempre que escolhe seguir em frente. Vai percebendo que fica bem, que pode até demorar algum tempo, ou custar um mar de lágrimas, mas sempre fica bem, felizmente… que há dores que só a fortalecem, que lhe ensinam a olhar de verdade para si mesma, e aperceber que quando faz o que diz o seu (e só o seu) coração, mais à frente vai aparecer uma explicação, todos os pontos se ligam…
Cada um de nós é uma alma, e complexa. Preservar com sabedoria o coração, o tempo, o corpo, é realmente AMAR-SE…
Naquele lugar onde escolheu viver habitua-se a lidar com diversas nacionalidades, conhecendo e respeitando as respetivas culturas. Como se viajasse sem sair do lugar, sendo ela tão comodista. Vai encontrando pessoas super interessantes com quem vale a pena encetar uma amizade, de verdade. Vidas aventureiras, com tantas histórias para contar por esse mundo fora. E ela fica interessada, impressionada, já que pouco viaja, levando uma vida pacata. Vai fazendo de tradutora entre amigos suecos, amiga espanhola, outra brasileira, no grupo recém-formado. Ali torna-se difícil para quem não sabe falar inglês, mas todos se vão entendendo de qualquer maneira: em portunhol, ou num inglês macarrónico, por exemplo, como explicar aos nórdicos a maneira de fazer ou os ingredientes de uma ótima moqueca de peixe acompanhada de pirão, que é de mandioca (aipim), a tapioca, ou a crepioca; (aquelas invenções à moda do Brasil)... Não fica fácil, mas acaba sendo divertido. Alguém fica entendendo alguma coisa, assim parece.
quarta-feira, 4 de dezembro de 2019
Só "good vibes"
Lá estou eu com aquela vontade de escrever. Sobre o
quê?
Ah já comprei a minha agendinha 2020, imprescindível, e na capa diz “Good vibes only”… isso mesmo, sou dona
do meu destino e só permito que entre na minha vida o que me faz bem. Só esse
pensamento já me anima. Sempre em “good
vibes”!
Tudo nesta vida é temporário: emoções,
pensamentos, pessoas, cenários, não fiquemos tão apegados, vamos apenas deixar
fluir, e então…para quê stressar? Esta coisa chamada mundo está de enlouquecer, e o stress é causador de várias doenças,
incluindo a de Parkinson, entre outras maleitas.
O que escrevo neste blogue é como se
fossem palavras soltas no mundo, ou eu aqui falando para o espelho, isso me faz
bem. Cada pessoa deve arranjar o seu modo próprio de libertar qualquer dor
emocional ou algo que incomode o seu SER. Desde que não ande por aí a
drogar-se, com drogas legais (a bebida) ou ilícitas (aquelas que estupidificam)… dá dó ver o que há de gente doida por aí, com vidas destrambelhadas, e uma
atividade saudável sempre faz bem, e sem incomodar ninguém…
“Aquilo que não dizemos
acumula-se no corpo, transformando-se em noites sem dormir, nós na garganta,
nostalgia, dúvidas, insatisfação e tristeza. O que não dizemos não morre... MATA-NOS!" (Gandhi)
Eu queria não gostar do
natal, mas ele está aí, vem todos os anos e, afinal, até tem a sua magia. Não dá ignorar. As
luzes, as decorações e músicas natalícias por todo o lado… tudo isso nos encanta,
e esquecemos daquilo que não interessa.
Não interessa pensar ou falar
na hipocrisia que grassa por todo o mundo. São Gretas, e outras tretas, a
ganância a nível mundial, o consumo desenfreado para o qual somos aliciados, quem
quer saber do verdadeiro espírito de natal, e depois aquela cena do banco
alimentar, só para mencionar alguns exemplos… muita coisa já vai resvalando na
couraça da minha indiferença (como dizia o outro)… cada vez mais alheada, isso
me preocupa às vezes, mas é que fica difícil acreditar em qualquer coisa agora.
Infelizmente.
A vida está correndo
depressa demais, olhamos para o calendário e não percebemos o que fizemos aos
dias que voaram, mas se olharmos mais de perto as nossas agendas, percebemos
que estiveram cheios de acontecimentos, que se atropelaram uns aos outros –
pois queremos tudo e para já – sem nos deixar um segundo para respirar. E assim
andamos cansados desta correria, sem saber para onde caminhamos, ou de onde vem tanta ansiedade e o stress
de algumas pessoas; isso nota-se quando alguém nos buzina no trânsito, eu
costumo dizer “passa por cima” ou “passa lá, alguém tem que morrer primeiro”…
Assim caminha a mediocridade.
Beijos natalícios da calimera de plantão!Assim caminha a mediocridade.
segunda-feira, 2 de dezembro de 2019
Quase Natal de novo
Domingo 1º dezembro 2019
Natal é nascimento...que possamos ver bem nestes dias que nos restam o caminho que temos andado a percorrer, como temos andado a gastar ou desgastar a nossa energia... para que possamos renascer para uma versão melhor de nós mesmos, mais elevada, alinhada com o que nos faz sentir verdadeiramente felizes, em PAZ e equilíbrio, físico, energético, mental.
Será que aproveito bem a vida? Talvez… o que importa é sentir-me
bem e em paz comigo própria. Sem mágoas nem ressentimentos. A vida é assim
mesmo, o que estiver reservado para nós chegará às nossas mãos, mais cedo ou
mais tarde. Assim acredito.
Foi um domingo cinzentinho, com ameaças de pingos de chuvinha,
este lugar sem sol fica logo diferente, mas obriguei-me a sair, ver o mar, que
me encanta e me sossega a alma. Às vezes faz falta uma companhia, mas nem
sempre temos que estar com os outros. Cada qual na sua vida. E agora que chegou
o tempo dos resfriados, ou das rabanadas, sonhos e afins, das famílias fazerem as árvores de natal…os
solitários ficam mais à toa…
Tempo de começar a planear o novo ano, fazer projetos, de viagens,
a fim de conhecer outras culturas, cuidar do corpo, fazer possíveis mudanças, ou seja: sair da
mesmice. E assim não se perde tempo a pensar na "solitude".
Somente um homem ou mulher que é capaz de estar só, será também capaz de entrar
(se quiser) para um relacionamento, sem ser destruído por este, porque estar só
já não será mais um medo. É uma situação muito patética, a de milhões de
pessoas no mundo que estão agarradas umas às outras apenas por causa do medo
que possam ter de ficarem sós. Porém, estar só é a nossa natureza. Não há nada
para se temer, apenas temos que experienciar isso, para que todos os medos se
desvaneçam.
E quando nos lembrarmos do nosso passado vamos rir e pensar:
"Quão estúpido/a eu estava sendo! O que é que eu estava fazendo comigo
mesmo/a?"
Segundo os entendidos na matéria, no domingo - dia 1 de dezembro - a Lua
entrou em Aquário, e dizem que isso vai atrair uma energia de
fraternidade...deveria ser sempre assim, afinal todos nascemos e morremos um dia,
todos temos sentimentos e ninguém leva nada quando partir senão as experiências que
procurou viver.
Natal é nascimento...que possamos ver bem nestes dias que nos restam o caminho que temos andado a percorrer, como temos andado a gastar ou desgastar a nossa energia... para que possamos renascer para uma versão melhor de nós mesmos, mais elevada, alinhada com o que nos faz sentir verdadeiramente felizes, em PAZ e equilíbrio, físico, energético, mental.
Que dezembro mágico nos traga de presente a melhor magia que pode haver: ACREDITAR! (que o que vier e o que for será sempre para melhor)
Carpe diem!
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