Lá estou eu com aquela vontade de escrever. Sobre o
quê?
Ah já comprei a minha agendinha 2020, imprescindível, e na capa diz “Good vibes only”… isso mesmo, sou dona
do meu destino e só permito que entre na minha vida o que me faz bem. Só esse
pensamento já me anima. Sempre em “good
vibes”!
Tudo nesta vida é temporário: emoções,
pensamentos, pessoas, cenários, não fiquemos tão apegados, vamos apenas deixar
fluir, e então…para quê stressar? Esta coisa chamada mundo está de enlouquecer, e o stress é causador de várias doenças,
incluindo a de Parkinson, entre outras maleitas.
O que escrevo neste blogue é como se
fossem palavras soltas no mundo, ou eu aqui falando para o espelho, isso me faz
bem. Cada pessoa deve arranjar o seu modo próprio de libertar qualquer dor
emocional ou algo que incomode o seu SER. Desde que não ande por aí a
drogar-se, com drogas legais (a bebida) ou ilícitas (aquelas que estupidificam)… dá dó ver o que há de gente doida por aí, com vidas destrambelhadas, e uma
atividade saudável sempre faz bem, e sem incomodar ninguém…
“Aquilo que não dizemos
acumula-se no corpo, transformando-se em noites sem dormir, nós na garganta,
nostalgia, dúvidas, insatisfação e tristeza. O que não dizemos não morre... MATA-NOS!" (Gandhi)
Eu queria não gostar do
natal, mas ele está aí, vem todos os anos e, afinal, até tem a sua magia. Não dá ignorar. As
luzes, as decorações e músicas natalícias por todo o lado… tudo isso nos encanta,
e esquecemos daquilo que não interessa.
Não interessa pensar ou falar
na hipocrisia que grassa por todo o mundo. São Gretas, e outras tretas, a
ganância a nível mundial, o consumo desenfreado para o qual somos aliciados, quem
quer saber do verdadeiro espírito de natal, e depois aquela cena do banco
alimentar, só para mencionar alguns exemplos… muita coisa já vai resvalando na
couraça da minha indiferença (como dizia o outro)… cada vez mais alheada, isso
me preocupa às vezes, mas é que fica difícil acreditar em qualquer coisa agora.
Infelizmente.
A vida está correndo
depressa demais, olhamos para o calendário e não percebemos o que fizemos aos
dias que voaram, mas se olharmos mais de perto as nossas agendas, percebemos
que estiveram cheios de acontecimentos, que se atropelaram uns aos outros –
pois queremos tudo e para já – sem nos deixar um segundo para respirar. E assim
andamos cansados desta correria, sem saber para onde caminhamos, ou de onde vem tanta ansiedade e o stress
de algumas pessoas; isso nota-se quando alguém nos buzina no trânsito, eu
costumo dizer “passa por cima” ou “passa lá, alguém tem que morrer primeiro”…
Assim caminha a mediocridade.
Beijos natalícios da calimera de plantão!Assim caminha a mediocridade.
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