sexta-feira, 22 de maio de 2020

Muito Medo...

Li esta e adorei, queria eu ter assim uma imaginação, e que está de acordo com a atual realidade:
TENHAM MEDO! TENHAM MUITO MEDO! MAS NÃO É DO VÍRUS!

A nossa sociedade encontra-se hoje dividida entre dois grupos: Os PRÓ-COVID´S e os  ANTICOVID’S

Os PRÓ-COVID’S: são aqueles que veneram e aplaudem as medidas de confinamento, encerramento de estabelecimentos, universidades, escolas e fronteiras, cercas sanitárias, proibição de viajar, regras para ir à praia, etc., etc.… neste grupo já foram identificadas as seguintes estirpes:

a) Os “PÂNICO-COVID”, aqueles que têm muito medo de apanhar a doença, ou que os outros membros do seu agregado familiar a apanhem, porque creem piamente que, independentemente do seu estado de saúde, ou idade, se forem contagiados vão morrer, eles e toda a sua família. Esta estirpe é transversal a toda a sociedade, independente de credos, classe social, profissão ou idade. Representam a maioria dos ANTICOVID’s e tipicamente passam o dia deprimidos a ver as conferências de imprensa da Graça Freitas e os noticiários da SIC e da TVI. O slogan desta estirpe é “Por favor, não quero ir para um lar!”.

b) Os “OBRIGADO-COVID”, aqueles que puderam e podem continuar em casa a receber a totalidade do seu salário, como se estivessem de férias. Os membros desta estirpe são todos funcionários públicos, e são muitos. O lema destes indivíduos é: “COVID para sempre!”

c) Os “VIVÓ-DESCANSO-COVID” são pessoas que trabalham no setor privado e que podem ir trabalhar, mas que preferem ficar em casa a descansar porque o descanso é sempre preferível ao trabalho. São algumas das pessoas que estão abrangidas pelo Lay-Off, ou  têm filhos com menos de 12 anos. Têm direito a continuar a receber 2/3 do seu salário. Alguns destes aproveitam para fazer uns trabalhinhos por fora (umas horas por semana), para a sua própria entidade patronal (às escondidas da segurança social), ou para outros, completando o 1/3 que falta do seu rendimento. O mote desta estirpe é: “pela redução do horário de trabalho para 10 horas por semana e aumento dos dias de férias para 120 por ano!”.

d) Os “REFORMADOS-COVID”. Os membros desta estirpe são facilmente identificáveis pelo nome (apesar de uma parte dos reformados ser ANTI-COVID). Já ficavam em casa antes e, sendo classificados nas notícias como “pessoas de risco”, querem que fiquemos todos de quarentena, não vá o diabo tecê-las. Esta população está convencida que mesmo que toda a população do país nunca mais saia de casa, continuarão a receber as suas pensões de reforma e poder ir fazer compras ao supermercado. O slogan deles é: “Fiquem em casa, pela minha saúde!”.

e) Os ALUNOS-COVID:  são cerca de um milhão que acham que ir à escola é uma seca, e que podendo (e agora podem graças ao COVID), é muito mais fixe ficar em casa, de preferência a jogar alguma coisa online com os amigos, ou a partilhar cenas e selfies no Instagram, do que ter de ir às aulas e estudar para os exames. Também acham que não devem prescindir de ir à praia e conviver com os amigos em esplanadas, jardins, etc… sendo por isso, às vezes, confundidos com indivíduos do grupo ANTI-COVID. O lema destes jovens é “Escola – Nunca mais!”

OS ANTICOVID’S: são aqueles que acham o contrário, ou seja, que a doença não é especialmente perigosa para a saúde das pessoas, com exceção dos grupos de risco, e que as medidas de confinamento e limitação das nossas liberdades individuais impostas pelo Governo foram, e são, um erro terrível. Estes espécimes dividem-se nas seguintes estirpes:

a) Os COOL-COVID são a espécie que acredita que as profecias da catástrofe humanitária difundidas pelos media, primeiro pela OMS, e depois pela DGS, PS, ETCS, têm os seus próprios interesses e nenhum deles é salvar as populações. Quase não veem a SIC e a TVI, e quando veem, confirmam as suas suspeitas. Não têm medo de ser infetados, mas respeitam as regras sanitárias que entendem apropriadas, e que são as mesmas de sempre – quando estão doentes, evitam a todo o custo o contágio a outras pessoas sobretudo às mais vulneráveis. Tendem a respeitar também as regras de confinamento e distanciamento social (a que chamam distanciamento físico) que acham inapropriadas e lhes são impostas pelo Governo, mas só o fazem para não ter de prestar contas à Polícia. O lema desta estirpe é “FAKECOVID

b) Os EMPRESÁRIOS-COVID são indivíduos que têm um negócio, geralmente um pequeno negócio, e que está a ser destruído pelas medidas de confinamento. Seja porque permanece fechado por imposição do Governo, ou porque a sua reabertura é economicamente inviável atendendo às restrições impostas pela DGS. Têm de continuar a pagar os custos fixos e 25% dos salários dos seus colaboradores que continuam em casa sem trabalhar (muitos deles do grupo PRÓCOVID). O que estes indivíduos dizem repetidamente sobre o que se está a passar é: “Isto está tudo lixado!” Há alguns que usam também uma palavra começada por “F”.

c) Os ARRÁSCA-COVID são geralmente trabalhadores independentes que não recebem apoios da segurança social e perderam uma boa parte dos seus clientes e rendimentos. Podem ser vistos nas filas das ajudas alimentares contra a fome. Enquanto estão nas filas tentam vender os seus serviços aos outros utentes, mas sem sucesso, porque ninguém da fila tem guito para pagar. Usam máscaras em segunda mão apanhadas no passeio, pois não têm dinheiro para comprar novas. O lema destes desgraçados é parecido com o dos empresários, mas na primeira pessoa: “Estou lixado!”

d) Os OPERÁRIOS-COVID: esta estirpe representa um grande número dos ANTI-COVID. São transversais a todos os setores da sociedade, e faixas etárias, e caracterizam-se por acreditarem que são pragmáticos e minimamente conhecedores do funcionamento da economia. Têm a ideia de que se não trabalharem, estudarem ou o que quer que seja, mais tarde ou mais cedo, as coisas irão correr muito mal, muito pior do que qualquer efeito da doença. O seu lema é “Deixem-me trabalhar!” um antigo Primeiro-ministro quer acusá-los de plágio.

e) Os SAI-DAQUI-COVID são aqueles que já não aturam as mulheres, ou os maridos, que, por uma razão ou por outra, continuam em casa sem ir trabalhar. Esta é a estirpe que mais vai sofrer com o desemprego (que se prevê venha a ser uma realidade abrangente no futuro). Diz-se que terão uma mutação, em breve, passando a chamar-se “SOCORRO-COVID”. O lema desta estirpe é: “Vai trabalhar malandro(a)!”

Há depois uma nova estirpe cujo genoma ainda não está totalmente descoberto, mas cujos gráficos epidemiológicos mostram um fator de multiplicação impressionante. São os ABUTRES-COVID, caracterizam-se por se aproveitar do pânico dos outros, conseguindo fazer negócios com o Governo em larga escala. Por exemplo, existe um espécime que conseguiu a proeza de vender 3 milhões de máscaras ao Governo, pela quantia de 8 milhões de Euros. Quase 3 euros a máscara, quando na farmácia custam 60 cêntimos. Acho que ninguém reparou no absurdo do preço… Mas a melhor parte da história é que a certificação das máscaras afinal era falsa…
Estes são os vírus de que devemos ter mais MEDO!
 

1 comentário:

  1. Gostei deste texto abrange todo espectro social covidariano . muito fixe. vou guardar

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