Se aquela teoria é válida de
que a nossa vida se transforma a cada sete anos, estou numa dessas fases, tenho
que aproveitar. E sinto transformações, esta vontade de 'limpar', fazer um reset em tanta coisa, em mim e fora de
mim.
Mudanças são boas. Há pessoas que adoram a rotina, tudo sempre igual a vida toda, não é o meu caso, nunca! Há mesmo quem diga que buscar o equilíbrio é como ficar estagnado, assim como quando uma balança fica equilibrada. Então, tenho andado enganada, afinal devo ser desequilibrada qb.
Adoro quando há mudanças,
que considero ser uma coisa boa. Sendo otimista, acredito que quando algo muda
é sinal de transformação, significa que o que foi deixou de ser, e que o melhor
pode estar por vir.
Quando há transformação
houve aprendizagem. Tenho aprendido muito com dissabores, pois a vida nunca é
100% perfeita. Se andarmos pelas redes sociais, até parece que é, com tanta gente mostrando aquilo que parece,
mas não é, a maior parte das vezes. Muita gente é apenas “show-off”, e se convivermos de perto é quando vamos descobrindo os podres disfarçados…assim é o normal, dentro da anormalidade: o ser humano em
tempos modernos!
Porém…acredito que posso
bloquear pessoas. Eu acredito e me permito pedir às pessoas que deixem a minha
casa. Eu acredito em evitar as pessoas tóxicas. Porquê? Porque ninguém vai
fazer-me sentir mal no meu próprio espaço. Só por isso!
Com a idade avançando, cada
vez mais seletiva, só desejo estar rodeada de pessoas do bem, com boas vibes e com quem me sinto bem, gente que eu quero admirar e de
quem posso me orgulhar de ser amiga.
Um bocado enjoada do mundo,
é como me sinto muitas vezes, ultimamente. Apetece parar, ficar só e apenas comigo.
Estamos com tanta gente no dia-a-dia, ou mesmo se pouca, e nos esquecemos de
estar connosco. Essas pausas comigo mesma ajudam também a mudar o mood quando as coisas não estão fáceis e tenho é vontade de fugir
para bem longe de tudo o que não interessa.
Descubro que parar e não fazer nada é tão produtivo. Sejam minutos, uma hora ou mais, sabe tão bem! Ficar na bolha (só minha), abrandar, respirar fundo…sem nada na cabeça, limpar o lixo mental que provocaram em mim, sem julgamentos, longe da paranoia ou psicopatia generalizada. É como fazer um reset, tal como fazemos com os computadores quando algo não corre bem, vão abaixo e não sabemos o motivo…
Melhor até, seria fazer esse restart diariamente, para que todas as atualizações necessárias
sejam feitas. Depois destas pausas, parece que os sistemas se conectam de novo
com mais energia e seguimos com as nossas tarefas, algumas inadiáveis. Tudo
pode melhorar, e a vida segue!
Fora esses momentos na
bolha, sei que à minha frente há sempre um caminho, posso escolher por onde ir, se
devagar ou mais depressa e está tudo certo, e há sempre a opção de poder voltar
para trás. E outro caminho aparecerá diante de mim. Assim como poderei sempre encontrar novas pessoas com valor e que me acrescentem algo. Vida fluindo.
Sinto-me com muita energia para iniciar um novo ciclo. E, quando tiver iniciado de verdade, quem sabe, adotarei também um novo look… Quando há mudanças dentro de nós, por vezes temos necessidade igualmente de mudar alguma coisa externamente, por exemplo, mudar o corte de cabelo, ou o guarda-roupa, ou adquirir algo novo para o lar…
Carpe Diem!
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