domingo, 26 de janeiro de 2025

Um FDS perfeito (para Ela)

25-26/1 Um fim de semana a anunciar mau tempo, com chuva, vento e neve, especialmente para as regiões centro e norte do país. Normalmente é assim, sempre pior do centro para cima. Chamam-lhe a depressão Herminia que vem de Irlanda e UK e ainda vai ficar uns 3 dias por estas bandas. No Sul, o sábado foi quentinho (para inverno) com um solzinho tímido e muitas nuvens. Estava bom para passear, ou ir à praia, quem gostar. O domingo começou pouco nublado, mas piorou durante a parte de tarde. O tema felicidade encanta-a e ela gosta de assistir a uma live semanal “Gente que vale a pena” organizada por um rapaz sorridente que quer espalhar a felicidade pelo mundo, o Tito. Ele costuma convidar pessoas interessantes, umas mais que outras, mas vale mesmo a pena saber que tipo de gente existe neste mundo, cujas vidas podem ser inspiração. Especialmente a quem vive a maior parte do tempo em solitude e pouca gente conhece que seja interessante. E não se pode andar a ver só más notícias, nos jornais e na TV. O Tito faz uma série de perguntas ao convidado ou convidada, gerando-se grandes conversas, com conteúdo interessante e inteligente, e uma das perguntas costuma ser “o que é um dia perfeito para ti?”… Se lhe perguntassem a Ela, este teria sido um fim de semana perfeito, com chuva ou com sol, com Herminia ou sem Herminia, quando decidiu alugar uma viatura, e andar por aí. Para quem optou por não ter carro, ou não mais qualquer carro, e adora andar a pé pela cidade, já era tempo de treinar a condução, que não aprecia muito, mas tem que ser, dá muito jeito para umas escapadinhas de quando em vez. Descobriu que prefere ser conduzida, e agora? - nasceu para ser rica e ter um chauffeur… Pois o carrinho conseguiu arranjar um lugar de estacionamento bem perto da entrada do prédio onde reside, quanta sorte! (pior seria, se tivesse saído pra naite, na sexta ou sábado, e chegando de madrugada, sabe-se lá onde o deixaria…) Se bem se lembra, esse era um dilema, quando tinha o seu carro. Muitas vezes, nem saía ou desistia de sair só pra não tirar o carro de um bom lugar! Foi perfeito acordar cedo, começar os dias a ir ao ginásio praticar pilates e ioga, relaxar os músculos do corpo e da mente… A seguir, ir não muito longe e fazer compras, ver novidades do outro lado da ponte, etc. Havia mais planos em mente, mas depois de comer uma muamba num lugar onde ainda não tinha experimentado, decidiu ir para casa, a meio da tarde. Talvez ainda saísse à noite, para ir dançar ou apreciar pessoas animadas na "la movida" noturna. Mas ficou em casa. Também costuma ser perfeito ficar em casa, quando não há boa companhia que apareça para a seduzir. E as séries Netflix têm seduzido, esse é um outro (bom) problema. Domingo, após a ida ao ginásio cedo pela manhã, decidiu desta vez ir mais longe, o tempo até estava razoável, ainda não havia chuva a sério, então arriscou. Foi visitar lugares que deixaram saudade, onde não passava há muito, e a ideia era ir de tarde para um restaurente-bar perto da praia, com live music, comer algo apetitoso por lá (talvez sushi), e então acabaria o fim de semana em beleza, com boa música e boa comida. Porém, ao voltar do passeio, pelo caminho, o tempo estava fechado e já chovia bem; não era bom assim estar junto à praia onde não iria poder apreciar um daqueles pores do sol de cortar a respiração, aos quais se habituou no sul. Fica para uma próxima vez. Voltando para casa cedo, reparou num cartaz publicitário "Saldos na Decathlon", lá foi Ela atrás de roupa neoprene para começar a entrar na água do mar, muito em breve. Algo que já tinha prometido a si própria comprar, mas não tinha chegado o momento. Foi agora. E assim foi um fim de semana que não deixou de ser perfeito, apesar de simples (como Ela). E mais oportunidades virão. Experimentou de novo a sensação ótima de ter um carrinho à porta e poder conduzi-lo à hora que bem lhe apetece. Passeou tranquilamente com música sempre boa na rádio M80, e ainda tinha limpa-para-brisas, espelhos, e luzes, tudo automático! E com avisos no painel sempre que ultrapassava a velocidade permitida por lei, ou quando devia passar a mudança de 3 para 4 ou para 5! (nunca tinha conduzido um "carro inteligente", gostou muito). Por enquanto, Ela dispensa a condução automática. Já fez essa experiência, duas vezes, e até assustava. Dizem que é uma maravilha, um descanso, acredita que sim, que quem se acostuma, nunca mais quer outra coisa. Ela ainda é “old school”, leva tempo a assimilar as coisas boas e modernas, precisa de praticar mais para ter segurança, e por enquanto ainda gosta de controlar a viatura, em vez de ser controlada por ela…

sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

Nosso querido Mundo

Não tenho certeza do que é mais assustador: se o que está a acontecer neste mundo em que vivemos, ou a quantidade de pessoas que se sentem bem com o que acontece… Ou fingem que se sentem bem, porque também há isso: nem tudo é o que parece ser! Está difícil, cada vez mais, acreditar em alguém ou no que quer que seja. Tudo muito superficial, enganador, volátil. E quem não acompanhar "a onda” dá em doido ou doida, não querendo mencionar a quantidade de gente que já existe com o cérebro avariado, e que nem têm noção de nada. E os outros, os ditos "normais", procuram terapias para conseguirem conviver, ou afastar-se, consoante for o caso. É complicado. Mas é o que sinto já há bastante tempo. Há que aprender a ter uma grande dose de paciência, e sorriso nos lábios. Entender que cada pessoa carrega dentro de si uma realidade que os outros não conseguem ver. Todos estamos “no mesmo barco” e de algum modo “a lutar” contra algo, experiências difíceis ou desafios pelo caminho, no percurso da Vida, a tentar superar traumas do passado (a tal criança interior sofrida, da qual se fala tanto agora). Basta parar um pouco e pode-se imaginar como os nossos ancestrais sofreram horrores, até que os nossos pais nos trouxeram a este mundo, normalmente com bagagem incluída e que não nos pertence. Viemos sem pedir para nascer, e um dia teremos que partir, sem querer. Porque nos habituamos ao apego. Muitos rostos mostram sorrisos que escondem dores na alma. Por isso, temos que ser gentis, sempre que for possível. Ninguém sabe o que o outro está a enfrentar dentro de si. Gentileza e compaixão são os princípios da empatia. Não julgar uma pessoa, às vezes, é tudo o que é preciso para dar-lhe a força para superar o que a aflige por dentro. Estou a aprender tanto com a vivência no dia-a-dia.
E também assusta ver as notícias diariamente, ou ler os presságios do que estará para vir, e que já nos vão alertando. Uma notícia que li há dias: numa conferência, o multimilionário Elon Musk alertou para uma possível crise energética mundial em 2025, destacando os impactos da rápida expansão da Inteligência Artificial (IA) e dos veículos elétricos (VE). O empresário mencionou a crescente procura por eletricidade e a necessidade urgente de investir em energia limpa e na produção de transformadores elétricos, essenciais para suportar o avanço tecnológico. Musk prevê que o ritmo exponencial da IA pode levar a uma escassez de energia, alertando para o risco de cortes no fornecimento. A “disponibilidade de eletricidade” poderá ser o próximo grande desafio para a humanidade. Nos Estados Unidos, a rede elétrica já enfrenta dificuldades devido ao aumento da procura, causado pelos centros de dados, da IA, da mineração de criptomoeda, ou a crescente implementação dessas tecnologias. Portanto, vamos estando avisados. E não é nada que eu já não tivesse pensado. O tal apagão do qual já falei, penso eu (ou escrevi); é tal a sobrecarga que um dia ficaremos sem internet, telefone, TV etc. por um longo tempo, quanto?… e como iremos sobreviver? Falo por mim. O raio do telemóvel (que gostaria de dispensar tantas vezes) tem sido a minha companhia, já que vivo longe do meu lugar onde estão as pessoas amigas ou familiares. Ao menos que não faltem os transportes para eu poder ir longe e estar com as pessoas queridas. Ou as perninhas, para andar km e lá chegar, também. https://executivedigest.sapo.pt/noticias/musk-preve-a-proxima-grande-crise-da-humanidade-vai-chegar-uma-terrivel-seca-em-2025-e-nao-sera-de-agua/... Bem, vou parar com os maus agoiros e, para desanuviar, uma chalaça: - Diz uma gaja boa para outra: - Preferes ter nádegas ou mamas? - Cérebro, porque nunca cai. That’s it! Gratidão, Universo!

segunda-feira, 6 de janeiro de 2025

Dia 6 dia de Reis

Desejos de Feliz Ano Novo, apesar de vermos as notícias na TV e observarmos como vai o mundo, que vai uma real trampa “everywhere”!... Mas há que manter a mente positiva, e seguir em frente. Olá 2025, aqui estou eu de novo no meu passatempo predileto: a escrita. De mim para mim, ou para quem por aqui passar. Como uma catarse necessária, para guardar para a posteridade ou ir lendo aleatoriamente, quando me der vontade. Que eu consiga sempre ter mais coisas boas para recordar do que as más. Às vezes a perda de memória dá jeito para tantos de nós que procuramos muitas vezes o esquecimento, mas o nosso cérebro teima em não deixar. Tudo se tenta nesta vida para estarmos bem connosco e com os outros. Briga-se às vezes, por coisas insignificantes (normalmente), ou por falta de diálogo. Afastar-se e ficar em silêncio faz bem. Fazemos todo o tipo de terapias, massagens; há quem tome remédios sujeitos a receita médica, há quem experimente remédios homeopáticos, chineses, medicinas alternativas, super alimentos, detox de todas as maneiras, incluindo de pessoas e lugares, dança-se para esquecer, há quem se atreva a tomar banhos de gelo… Eu sei lá, um ror de coisas que há para fazermos, se quisermos ou pudermos. Meditamos e perdoamos, mas não esquecemos, infelizmente. Porém, fazemos o nosso melhor para sobreviver e ignorar o nosso algoritmo que nos convence que temos sempre de fazer alguma coisa que não precisamos. E assim vamos andando numa correria de vida, ano após ano, e num ápice já estamos no outono da vida. Passamos a desfazer anos, em vez de os fazer… Na verdade, temos somente os anos que nos restam de vida, porque os já vividos não os temos mais… E eu terei uns 20/25 anos (?) se correr tudo bem, com mente e corpo sãos. Muito jovem ainda, portanto há que aproveitar bem. No fim de ano fiz um peeling facial profundo e agora ando a descascar, a mudar de pele (que nem as cobras, salvo seja). Estou longe de ser cobra, sou mais uma borboleta, em metamorfose ambulante. Tento fazer também um peeling de alma, necessário para iniciar bem o meu “feliz ano todo”, se Deus quiser. Ele sempre quer, porque essa é e será a minha essência. Ahh e hoje é Dia de Reis. Apagam-se as luzes lá fora e dentro das nossas casas e varandas, mas que nunca se extinga a LUZ dentro de nós. Um novo ano é um momento especial para refletir sobre tudo o que aprendemos e sobre as novas coisas que queremos criar na nossa vida. Cada um de nós é responsável por onde escolhemos focar a nossa energia e pelo que criamos. Confiemos que o espaço que abrimos para o novo será preenchido com LUZ, crescimento e possibilidades. Bom lembrar sempre que quando deixamos ir, fazemos lugar para aquilo que realmente nos pertence, aquilo que está alinhado com a nossa essência. O Universo sempre apoia os corajosos que se permitem recomeçar. Eu acredito!

quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

Dia 1 de janeiro, 2025

Sol quente, resplandecente, apesar de estar bem frio à noite. Um SOL que aquece até o coração. (ai se eu pudesse ficar morena!) Mais um dia, mais uma volta ao sol durante os próximos 365 dias, o Universo me dando mais uma oportunidade de recomeçar e escrever uma nova história na minha Vida. É o momento apropriado para uma reflexão cuidadosa, deixar o passado para trás, deixar ir todas as mágoas, se as houver, libertar culpas e limites impostos a mim mesma, e permitir-me ser a minha melhor e mais verdadeira versão. Que os meus dons se manifestem e a minha LUZ continue a brilhar, estando sempre pronta para o AMOR, a PROSPERIDADE, a PAZ e a FELICIDADE na minha VIDA. Acredito que esta nova etapa está apenas começando e poderá levar-me até ao destino que está reservado para mim, e que mereço. Assim seja, para todos os seres. O caminho é por dentro. É dentro de nós que enfrentamos as nossas sombras, encontramos as respostas que evitamos e despertamos a força que procuramos tantas vezes lá fora. O mundo exterior é apenas reflexo daquilo que temos dentro de nós, as feridas, os sonhos, o caos e a paz. Para 2025 a minha meta é ser a minha prioridade. Quero continuar a cuidar do meu bem-estar, preservar a minha paz, estar ao lado de quem celebra a minha presença e também a Vida, como eu a celebro. Sem raízes, sem apegos, a minha morada será sempre onde o amor estiver. O meu compromisso será com a minha felicidade e não deixarei nada nem ninguém me distrair disso. Poucas amizades, mas verdadeiras. Vida privada. Mente tranquila. Alma feliz. Com estes pensamentos e tanta positividade, estou a iniciar o novo ano, além de estar a preparar uma lista de planos concretizáveis. Haja saúde e €€€, e rezando para que os futurologistas não acertem sobre os presságios sombrios apontados para este ano: as guerras, as doenças e um “desastre devastador” … Deus nos proteja!