sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

Nosso querido Mundo

Não tenho certeza do que é mais assustador: se o que está a acontecer neste mundo em que vivemos, ou a quantidade de pessoas que se sentem bem com o que acontece… Ou fingem que se sentem bem, porque também há isso: nem tudo é o que parece ser! Está difícil, cada vez mais, acreditar em alguém ou no que quer que seja. Tudo muito superficial, enganador, volátil. E quem não acompanhar "a onda” dá em doido ou doida, não querendo mencionar a quantidade de gente que já existe com o cérebro avariado, e que nem têm noção de nada. E os outros, os ditos "normais", procuram terapias para conseguirem conviver, ou afastar-se, consoante for o caso. É complicado. Mas é o que sinto já há bastante tempo. Há que aprender a ter uma grande dose de paciência, e sorriso nos lábios. Entender que cada pessoa carrega dentro de si uma realidade que os outros não conseguem ver. Todos estamos “no mesmo barco” e de algum modo “a lutar” contra algo, experiências difíceis ou desafios pelo caminho, no percurso da Vida, a tentar superar traumas do passado (a tal criança interior sofrida, da qual se fala tanto agora). Basta parar um pouco e pode-se imaginar como os nossos ancestrais sofreram horrores, até que os nossos pais nos trouxeram a este mundo, normalmente com bagagem incluída e que não nos pertence. Viemos sem pedir para nascer, e um dia teremos que partir, sem querer. Porque nos habituamos ao apego. Muitos rostos mostram sorrisos que escondem dores na alma. Por isso, temos que ser gentis, sempre que for possível. Ninguém sabe o que o outro está a enfrentar dentro de si. Gentileza e compaixão são os princípios da empatia. Não julgar uma pessoa, às vezes, é tudo o que é preciso para dar-lhe a força para superar o que a aflige por dentro. Estou a aprender tanto com a vivência no dia-a-dia.
E também assusta ver as notícias diariamente, ou ler os presságios do que estará para vir, e que já nos vão alertando. Uma notícia que li há dias: numa conferência, o multimilionário Elon Musk alertou para uma possível crise energética mundial em 2025, destacando os impactos da rápida expansão da Inteligência Artificial (IA) e dos veículos elétricos (VE). O empresário mencionou a crescente procura por eletricidade e a necessidade urgente de investir em energia limpa e na produção de transformadores elétricos, essenciais para suportar o avanço tecnológico. Musk prevê que o ritmo exponencial da IA pode levar a uma escassez de energia, alertando para o risco de cortes no fornecimento. A “disponibilidade de eletricidade” poderá ser o próximo grande desafio para a humanidade. Nos Estados Unidos, a rede elétrica já enfrenta dificuldades devido ao aumento da procura, causado pelos centros de dados, da IA, da mineração de criptomoeda, ou a crescente implementação dessas tecnologias. Portanto, vamos estando avisados. E não é nada que eu já não tivesse pensado. O tal apagão do qual já falei, penso eu (ou escrevi); é tal a sobrecarga que um dia ficaremos sem internet, telefone, TV etc. por um longo tempo, quanto?… e como iremos sobreviver? Falo por mim. O raio do telemóvel (que gostaria de dispensar tantas vezes) tem sido a minha companhia, já que vivo longe do meu lugar onde estão as pessoas amigas ou familiares. Ao menos que não faltem os transportes para eu poder ir longe e estar com as pessoas queridas. Ou as perninhas, para andar km e lá chegar, também. https://executivedigest.sapo.pt/noticias/musk-preve-a-proxima-grande-crise-da-humanidade-vai-chegar-uma-terrivel-seca-em-2025-e-nao-sera-de-agua/... Bem, vou parar com os maus agoiros e, para desanuviar, uma chalaça: - Diz uma gaja boa para outra: - Preferes ter nádegas ou mamas? - Cérebro, porque nunca cai. That’s it! Gratidão, Universo!

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