segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Voltar ou não...

Li esta notícia “Há cada vez mais gente a (re)casar com os ex” e penso logo em blogar!
Lembrei-me logo do que alguém me dizia um dia no Brasil sobre isso “voltar para ex-marido é como desenterrar defunto”… Porém, por que não? https://www.youtube.com/watch?v=BfpldkuXLso

Há várias teorias, e houve diversos comentários acerca dessa notícia, alguns hilariantes e provocadores. Penso para mim que trocar de marido ou mulher é trocar de defeito. No entanto, como o ser humano é eternamente insatisfeito, gosta de andar a experimentar nem que se arrependa depois, mas é assim.
https://www.vagalume.com.br/antonio-variacoes/estou-alem.html  
Pode ter sido uma relação imatura, ou o divórcio ter sido precipitado, e mais tarde pensar que afinal foi um erro. A realidade é que deve haver cada vez mais divórcios irrefletidos.
Às vezes ouço falar de casais que vivem maritalmente durante anos, um dia decidem oficializar a relação e festejam o casamento ao lado dos filhos já crescidos; passam meses e divorciam-se, que doideira! Parece que “o papel” estraga o relacionamento... serão as exigências e essas coisas a ver com contrato de propriedade?
Diz-se que só se dá valor ao que se tem quando se perde. Só que às vezes é tarde demais. Tanto a realização como a anulação de um casamento deveriam ser bem ponderadas, mas infelizmente agora é tudo “fast food” e descartável, não presta deita fora! Acredito, e falo por experiência própria, que deixa sempre marcas (uns mais, outros menos) profundas até para quem toma a iniciativa de desistir de uma relação a dois. Quem for apaixonado, tentará uma segunda... e a terceira será de vez?
Há quem não voltaria para o ou a ex nem que ele/ela fosse o último ser à face da Terra, mas quem voltar e se der bem, talvez essa seja uma relação "para sempre", desta vez sim, até que a morte os separe...
Elizabeth Taylor foi o melhor exemplo, pelo meio de 8 casamentos, casou-se com R. Burton duas vezes!
Ainda na semana passada li também uma notícia de uma jovem “famosa” que se separou ao fim de 8 meses, sem arrependimento. Quem sabe, daqui a uns anos, ou meses, voltará? Mas isto com os famosos é coisa habitual, são fofocas que dão para vender bem revistas cor-de-rosa

Haverá aqueles 'machos' (feios, porcos e maus, digo eu) que pensarão assim, comparando as mulheres com os carros que tanto adoram: se calhar os "novos carros" revelaram-se "menos fiáveis" e de "manutenção mais dispendiosa", pelo que optaram voltar para aqueles que - apesar dos defeitos - lhes haviam garantido muitos km´s de satisfação e cujas "manhas" já eram conhecidas... LOL
Enfim, quando um verdadeiro homem reconhece a mulher certa para si saberá cuidar bem dela e fará tudo para não deixá-la fugir, podendo tornar-se o último homem da vida dela...(e vice-versa, digo eu), se não tiver sido o primeiro...http://soutaoboa.com/verdadeiro-homem/

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Doses de otimismo

Beta-i, Beta talk… e por aí fora... são novas palavras que começam a fazer parte do meu vocabulário. Uma vez por mês costuma haver nesta cidade um tipo de tertúlia chamada beta talk, ontem fui assistir pela segunda vez, e dá gosto ver – neste mundo depressivo e cada vez mais caótico – pessoas jovens ou menos jovens, de sorriso largo e espírito empreendedor, com muitas ganas de mudar o mundo, felizes com as suas escolhas, e arriscando mesmo com medo todos os dias. São exemplos a seguir.
http://www.sulinformacao.pt/2016/11/ambiente-livros-e-viagens-dao-o-mote-para-a-beta-talk-de-novembro/
Ah e aprendi uma palavra nova: serendipidade (ou serendipismo). “Faculdade ou o ato de descobrir coisas agradáveis por acaso” (Priberam). Então é isso, aquela sensação que às vezes temos “que coincidência”, se acontece algo sem esperarmos e era mesmo o que queríamos; afinal nada é por acaso, acontece sim porque já vimos construindo esse querer há muito tempo dentro de nós. Por isso se diz que “querer é poder” e algum dia será possível, sim! É considerada uma forma especial de criatividade, ou uma das muitas técnicas de desenvolvimento do potencial criativo de uma pessoa adulta, que alia perseverança, inteligência e senso de observação (também encontrei esta definição).

E saí do (ou da) beta talk com esta frase de Dalai Lama no pensamento:
"O planeta não precisa de mais 'pessoas de sucesso'. O planeta precisa desesperadamente de mais pacificadores, curadores, restauradores, contadores de histórias e amantes de todo tipo. Precisa de pessoas que vivam bem nos seus lugares. Precisa de pessoas com coragem moral dispostas a aderir à luta para tornar o mundo habitável e humano, e essas qualidades têm pouco a ver com o sucesso tal como a nossa cultura o tem definido." 

Ontem calhou também de ser quarta-feira, o dia das caminhadas, e quando saí ainda antes de ouvir o segundo testemunho, cruzei-me com as dezenas de pessoas que se juntam às 20h na alameda e percorrem algumas ruas junto à zona ribeirinha, dispostas a perder uns quilitos e ao mesmo tempo vão convivendo, durante uma hora. E ontem era noite de (ainda) lua linda e grande, que nos acompanhava. 
Às quartas também costumam ser as tertúlias musicais no Birimbar, um barzinho acolhedor estilo familiar, lugar de encontro de pessoas amigas e conhecidas, onde se pode ouvir boa música ao vivo pela noite dentro, quartas e sábados. Música de todas as nacionalidades, em especial angolana e MBP, além de bons saxofonistas e outros grandes músicos.

Haja alguém com otimismo neste mundo ou vamos todos a caminho da insanidade... Pela rua quantas vezes nos cruzamos com alguém que comenta o mesmo de sempre "isto está cada vez pior" "estamos no início da terceira guerra mundial" "agora é um dia de cada vez, não sabemos o dia de amanhã", e é mesmo! Tentemos alienar-nos do que não presta e vamos construir a nossa paz interior, para nosso bem e de todos os que nos rodeiam!... 






terça-feira, 15 de novembro de 2016

Um conto de natais...

Agora que passou mais um aniversário, sinto que fiquei um aninho mais interessante. Consigo sentir também alguma felicidade neste mundo caótico, pois o universo me tem brindado com tudo o que preciso ou desejo. Pode então começar a época (pré-) natalícia! 
Apetece-me citar um dos poemas mais lidos de José Luís Peixoto, do livro A Criança em Ruínas:

na hora de pôr a mesa, éramos cinco: 
o meu pai, a minha mãe, as minhas irmãs 
e eu. depois, a minha irmã mais velha 
casou-se. depois, a minha irmã mais nova 
casou-se. depois, o meu pai morreu. hoje, 
na hora de pôr a mesa, somos cinco, 
menos a minha irmã mais velha que está 
na casa dela, menos a minha irmã mais 
nova que está na casa dela, menos o meu 
pai, menos a minha mãe viúva. cada um 
deles é um lugar vazio nesta mesa onde 
como sozinho. mas irão estar sempre aqui. 
na hora de pôr a mesa, seremos sempre cinco. 
enquanto um de nós estiver vivo, seremos sempre cinco.




E adaptá-lo a mim:
"na hora de pôr a mesa éramos seis: o meu pai, a minha mãe, os meus dois irmãos, a minha irmã dezasseis anos mais nova e eu. isso foi durante algum tempo, depois conheci a paixão, e à revelia dos pais "fugi" para o Brasil, não vi a irmã nem os irmãos crescerem, tornarem-se mulher e homens... depois, o meu pai morreu. hoje, na hora de pôr a mesa, somos seis, menos os meus dois irmãos que estão na sua vida e pouco ou mal comunicamos, menos a irmã mais nova que decidiu afastar-se da família e escolheu a vida que bem quis e ninguém conhece, sendo para mim uma 'perfeita' estranha, menos o meu pai, menos a minha mãe viúva. cada um deles é um lugar vazio na mesa onde já comi (ou não) sozinha em duas ou três noites de natal. mas irão estar sempre lá. na hora de pôr a mesa, seremos sempre seis. sem mencionar o sobrinho ainda menor, e a sobrinha já mulher e com companheiro, cada qual em sua vida. enquanto um de nós estiver vivo, seremos sempre seis..." 

E a vida continua, haja saúde (física e mental, claro) e paz de espírito!

(esta versão do poema dedico à família que me calhou na rifa, a quem desejo toda a felicidade do mundo, e que nunca lhes falte nada, como desejo para mim)
https://www.youtube.com/watch?v=8JyH8lsdgxA

Felizes Festas para todos e espalhem magia todos os dias!

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Que remédio!

Ainda estes dias o Facebook me definiu em uma palavra: Amor. Achei curioso e concordei, pois desde que me conheço como gente sou uma lamechas. Vivo a vida sempre cor-de-rosa. Era adolescente e já chorava ao ouvir músicas, por exemplo, de Percy Sledge "When a man loves a woman", ou "Love Story", e outras, e sabia lá o que isso era...! Uma pinga-amor, é o que sempre fui e nunca mais tenho emenda! 
Até aqui no meu blog farto-me de escrever essa palavra... e logo a seguir, curiosamente, leio este artigo  http://www.noticiasmagazine.pt/2016/sabia-que-o-amor-e-um-remedio/

"O amor faz bem à saúde, não só psicológica como física." "Um amor correspondido e feliz faz bem à cabeça, e atua como um remédio (...)"
https://www.youtube.com/watch?v=IEVow6kr5nI&list=RDDgEiDc1aXr0&index=2
Pois é, seja ele platónico, virtual, qualquer tipo de amor fará muito bem a qualquer pessoa. E não precisa ter sexo, penso eu. Mas se tiver, e do bom, melhor ainda! 
Quando somos jovens, temos um desejo hormonal primário, movido por impulsos. Com o tempo, o sexo torna-se mais refletido, mas o prazer mantém-se igualmente forte. E quando a sensualidade e a sexualidade se misturam com amor, surge a apoteose. Para mim, sempre foi e é difícil fazer sexo sem sentir amor.

E, claro, tem que ser um sentimento recíproco. Depois, com o tempo, se a flor não for regada, poderá murchar. O amor de verdade (não pode existir outro) é algo sublime e não acaba assim de qualquer maneira, pois às vezes acontece que Amar é... gostar das pessoas mais do que elas merecem.

E quando se fala de amor, também poderá ser por si próprio(a), pela vida, pelas coisas lindas da natureza... por tudo aquilo que nos faz vibrar ou saltar da cama,  
Recomeçar e sorrir novamente para a vida
Acreditar nas pessoas e no amor
Pensar que a felicidade existe
Abrir o peito e mostrar o coração
Despir-se da armadura e sentir tudo intensamente
Seja alegria ou tristeza, são sentimentos
Não podemos escolher o que iremos sentir
Mas podemos sempre superar e voltar a sorrir
Desejamos estar todos os dias felizes
Mas a vida tem os seus deslizes
As vezes escorregamos e caímos
Choramos, brigamos e rimos
O que importa é sentir, estar vivo
É ver a cada dia que nasce um bom motivo
De olhar para o céu e agradecer
A chance e a dádiva divina de mais um pouco viver! 

Chegamos ao outono, com toda a sua beleza ... Vivendo todos os dias na mesma plenitude ... 
beijos quase natalícios <3

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

FÉzadas

Há neste mundo (cada vez mais) gente estranha, cada um(a) com a sua panca, às vezes até prejudicando os outros...sendo mesmo necessária muita força para seguir em frente... Por isso entendo quando alguém gosta mais dos animais do que dos seres humanos. Felizmente, quando estamos em sintonia com o universo, e com boa-fé, a própria vida se encarrega de mostrar-nos o que é trigo e o que é joio, dando-nos a possibilidade de escolher o que for melhor em cada momento. E diz-se que "a verdade virá sempre à tona".

Às vezes encontro textos da Alexandra Solnado cuja leitura aprecio bastante, pois costuma ir ao encontro da minha sensibilidade; este veio a calhar agora, e decido partilhá-lo. Temos que acreditar que, se formos firmes na direção dos nossos objetivos, o pensamento cria, o desejo atrai e a realiza!

Normalmente achamos que a é acreditar que irá acontecer o que nós queremos. Porém, ao longo do tempo, algo nos vai ensinando que a fé é acreditar que o que quer que seja que aconteça vai ser o melhor para nós. Mesmo que não seja o que queremos.
E realmente há essa grande confusão. As pessoas continuam a pensar que o que elas querem é que é bom para elas. A maior prova disso é que, se fizermos uma pesquisa e perguntarmos às pessoas o que é que elas gostariam que lhes acontecesse, a maior parte delas vai responder "Queria que me saísse o Euromilhões."
E todos nós sabemos que quem ganha o Euromilhões perde completamente a paz. Há umas pessoas que começam a ter medo de serem assaltadas, têm medo que os filhos sejam sequestrados; outras são ostensivamente abordadas ou invadidas. Há pessoas que têm inclusivamente que mudar de cidade.
Nós não sabemos o que é bom para nós. Na realidade é o ego que nos está sempre a dizer que sabe o que é melhor para nós. Nós só queremos segurança e conforto, e isso não é necessariamente o melhor. Segurança e conforto não são evolutivos. E a médio prazo estancam a vida. Quando desistimos de achar que sabemos o que é melhor para nós, começamos a desativar o ego. 
E no momento em que nos entregamos e pedimos que a vida mostre o que é melhor para nós, não para a nossa segurança e conforto e sim para a nossa evolução, aí começamos a aceder a um estado muito mais pacífico, muito mais orgânico, muito mais natural. Começamos a aceder ao nosso estado de fé, que é quando acreditamos que "Tudo o que acontece é para melhorar a vida da gente."
E realmente, se pensarmos que a energia é perfeita, os campos magnéticos são perfeitos, vemos que tudo o que acontece é absolutamente perfeito. E se tivermos fé na inteligência superior da vida e deixarmos que ela siga com os seus planos, dentro de muito pouco tempo as coisas vão mesmo melhorar.

Amém!
Não coloque limites em seus sonhos, coloque FÉ!

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Doce Novembro

Chegou NOVEMBRO, com chuva, mas não deixa de ser doce... Mês de aniversário de pessoas maravilhosas (ahahaha) quando ficarei 1 ano mais inteligente e sábia, mais doce (quem sabe)... nunca mais velha! Costumo dizer que preferia comemorar os meus anos no verão, então ele vem só para mim: o verão de São Martinho.

Vem a seguir à festa das bruxas, uma tradição norte americana que agora se espalha por aqui; para mim é mais um carnaval, mas está bem, haja festas e alegria, doces e travessuras, pois é o que se leva desta vida… 

Começamos já a ver as montras que se enchem de coisas lindas para oferecer no natal, quem puder; algumas ruas com iluminação alusiva à época; as casas enfeitadas com árvores de natal e outros adereços lindos e natalícios…
O bla-bla-bla próprio da época, o "feliz natal" ou "boas festas" por todo o lado, começam as filas para comprar o bacalhau e o bolo-rei, as rabanadas, aletria, etc. Eu não adiro a esse stress, fico na minha apreciando, e mais nada; para mim continua tudo igual ao resto do ano, serei  uma pessoa estranha, não sei. Como diz o outro "natal deve ser todos os dias"...
Além disso, deu-me para gostar do sul, portanto estou longe do meu norte onde se vivem mais as tradições. Faltam-me aqui as castanhas assadas desta época, bem acompanhadas e regadas… o vinho do Porto já tenho, e as francesinhas, ah essas, um dia ainda tenho que experimentar se alguém as faz saborosas neste lugar… (falava de natal e fui dar às francesinhas hehe)... parece que está na hora de visitar a terrinha natalícia em breve!

Dizem que neste mês vamos ter de novo uma super lua lá para o dia 14/11... e vem o frio a seguir, isso já é pior, mas é sempre a mesma coisa todos os anos, então por quê reclamar...? Be happy, don't worry!


E depois, lá se vai o doce novembro e vem chegando o réveillon.