quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Dias de verão

Parecia que morar em zona balnear era bom, mas nem tudo o que parece é! Pode até ser, mas durante 10 meses do ano. Agora sei por que os locais se piram para longe quando chega esta época. Já não sei o que é estacionar no condomínio desde julho, desisti de tentar, ficando a viatura aprox. a 1km de ondo moro. Aproveitando essa lonjura, acabo por ir a pé para o trabalho, e posso chamar a isso um pequeno luxo hoje em dia. 
Bem podia ser o meu, pois isto aconteceu-me!
Tantos carros bons e empoeirados aparcados dias e dias no mesmo lugar, parece que já conhecem o “tormento” e durante o período de férias nem vão passear só para não perderem a vaga, preferindo ficar pela zona ou a descansar em ‘casa’ (ou no apertamento alugado) na maior parte do tempo. Outros estacionam de qualquer maneira, salve-se quem puder. Desisti. 


Festival da sardinha - no prato ou no pão, ela é rainha em Portimão

Gosto de sardinha, quando é fresquinha e saborosa, apesar de ter muita preocupação com as espinhas. Decidi ir cedo a um restaurante típico e conhecido na zona ribeirinha e que fica perto do palco onde artistas atuam à noite, antes que começasse a formar-se a fila (bicha) do costume nesta época. Detesto ter que esperar em filas para comer, com tanto restaurante em volta, haja pachorra. Para uma pessoa só torna-se fácil conseguir uma mesita ao lado de outras com grandes famílias em volta, ou apenas casais, pelo menos àquela hora que cheguei. Era ver um corre-corre danado dos empregados para satisfazer tanta gente ansiosa por sardinhas, ou por outro qualquer peixinho fresco. Era engraçado ler nas T-shirts deles “se não gostar não pague, e… dê porrada no empregado”. Ahaha alguém ainda pode cair na tentação de não gostar, cuidado. Pedi para tirar uma foto, achei piada. Estava a ver que a TVI me vinha entrevistar outra vez, como aconteceu há poucos anos atrás, nas Fontainhas do Porto. Desta vez escapei. Mas não me importaria, e não deixaria de falar no meu rico São João, que agora estava a comer as que não comi em junho…

Depois era o concerto da Aurea, que atrasou uns 20m e eu já estava cansada de esperar. Gosto desta artista portuguesa, que devia cantar em Português também (carago)! Disse ela quando já devia ir na quarta canção “esta música a seguir fala da primeira vez que me apaixonei” e depois cantou-a em inglês… eu hein…entre as centenas/milhar(es) de pessoas ali presentes, quantas terão entendido a letra?! Eu, com o som demasiado alto e o barulho, quase nada!

Enfim, coisas de verão, em que vale tudo. Agora até homem com homem e mulher com mulher, ao contrário do que Tim Maia cantava :-)  Carpe diem!

1 comentário:

  1. Tchiiiiiiiiii ... tu sofres e vives sob tortura... o melhor é desistires de lugar de estacionamento, esquecer as sardinhas... e pula para o Outono que a folha cai e tu descais para o bem bom... vivência com demência é coisa de outros mundos que não o nosso! Goza o momento, a Aurea que aprenda a língua e tu soltes um CARAGOOOOOO! Mas, sério :- Gostei!

    ResponderEliminar