Somos o que comemos e o que pensamos
Em que pensas? (pergunta diariamente o
facebokas) e dou comigo a refletir
sobre essa questão… Há coisas que nos deixam tristes, se nos pusermos a pensar nelas. E daí comecei a cogitar… logo na escola primária deveriam incluir uma nova disciplina “aprender a pensar” (além
da de nutrição), ou seja: aprender como exercer algum
controlo sobre o que pensamos. Isso significa estarmos suficientemente
conscientes para escolher no que prestar atenção e escolher como construir conhecimento
a partir da experiência, pois se não conseguirmos exercer esse tipo de
escolha, a vida vai passando (correndo) e cada vez será mais complicado.
Controlar os pensamentos, além de necessário, é fundamental para ter-se uma boa qualidade de vida.
Controlar os pensamentos, além de necessário, é fundamental para ter-se uma boa qualidade de vida.
Claro que isso não é nada fácil, longe disso. A maioria das
pessoas, em algum momento das suas vidas diárias, passam por sentimentos de
ódio, de raiva, de frustração, de culpa, etc. e cabe simplesmente a cada um de nós
saber controlar esses pensamentos.
Dá muita tristeza ver pessoas que,
aparentemente, tendo tudo para viver uma vida tranquila, são criaturas sem paz,
ansiosas, sempre vendo o lado negativo das coisas, criando um inferninho constante em seu redor e (inconscientemente) gostariam
de empurrar os outros para lá também. E só fazem é afastar, pois tornam-se
‘pesadas’, dificilmente criarão amizades; e depois queixam-se de solidão, claro,
o que torna tudo pior.
E o que podemos fazer? Nada! Pessoas
desequilibradas emocionalmente nem se dão conta do seu estado e não estão dispostas a ouvir dos familiares ou
pessoas amigas o que há para dizer. Elas mesmo têm que decidir tratar-se e, se
tiverem possibilidades, talvez prefiram pagar workshops,
ir a consultas em clínicas da mente, fazer regressão a vidas passadas ou
hipnose, reiki’s, meditação… agora há uma infinidade de técnicas e/ou modernices com o intuito de curar a
mente, tudo caríssimo e ainda com lista de espera! Falta saber se realmente funcionam,
se a pessoa volta curada ao fim de um ano, o tempo de tratamento normalmente
necessário, dizem.
Acredito que seja muito difícil curar sofrimento
entranhado desde a nascença (normalmente, desde o ventre da progenitora) que
deixa traumas e origina patologias psíquicas, como: fobias,
ansiedade, depressão, transtornos alimentares, transtornos de pânico, etc.
É incrível
como os nossos pensamentos nos influenciam e nos definem mais do
que qualquer coisa na nossa vida e, portanto, são diretamente responsáveis pela
nossa felicidade / tranquilidade
/ alegria. Temos sempre tendência a pensar
que, se tivéssemos mais recursos - por exemplo: dinheiro, tempo... - todos os
nossos problemas estariam resolvidos, chegando assim a tão almejada felicidade.
Por que então existem tantas pessoas que, apesar de possuírem diversas riquezas
materiais, ainda assim são infelizes? E por que existem pessoas que, apesar de
quase não possuírem recursos, ainda assim vivem as suas vidas com alegria e
felicidade? Pois… falta aquela sensação de estar bem consigo mesmo e com o
mundo.
Temos nos habituado a ouvir a expressão “somos o que comemos”, porque a comida é uma das necessidades mais básicas do ser humano, além de muito importante no fator saúde e doença. Contudo, creio que seremos igualmente o que pensamos, por isso vale a pena manter os bons pensamentos.
Temos nos habituado a ouvir a expressão “somos o que comemos”, porque a comida é uma das necessidades mais básicas do ser humano, além de muito importante no fator saúde e doença. Contudo, creio que seremos igualmente o que pensamos, por isso vale a pena manter os bons pensamentos.
Se estou com raiva, por que estou a senti-la? Como me sentiria no lugar da outra pessoa? Essa culpa é minha mesmo ou alguém está a atribuí-la a mim e eu estou a deixar?
Isso é realmente tão importante assim
para eu entrar em stress?
Buscar a raiz das
nossas emoções pode ser um bom começo para levar-nos a refletir sobre elas e
sobre o quanto estamos a deixar-nos ser levados, porque: ou controlamos as nossas emoções ou elas é que nos vão controlar! Como quase tudo na vida, essa deve ser uma
batalha diária, que tentaremos vencer pouco a pouco, dia a dia, com a certeza
de que a cada passo estamos mais próximos dos nossos objetivos.
Tanta gente que sofre e se ilude porque antes de tudo não se
amou primeiro. Porque viveu uma vida inteira atrás de máscaras, enganando-se a
si próprio/a e enganando os outros, e quando chegam à idade da velhice nada mais há a fazer, vivem de amargura e solidão; o tempo passou e é irreversível! Pode parecer que amar-se a si próprio seja vaidade
ou puro egoísmo, eu penso
que se trata mais de sanidade…
Hoje em dia é muito difícil – ou uma sorte – contar com os
outros, muitas vezes até com os da própria família! Há muita gente sem opinião própria e que se limita a repetir o dia-a-dia aceitando tudo, ou a imitar o comportamento dos demais. Nada de grandes pensamentos, de
grandes filosofias. Ficam-se com as vedetas, o futebol, as telenovelas, as
revistas cor-de-rosa, com os sorrisos e as caras idiotas da TV. Tudo a pastar,
é o que parece às vezes.
Outros fazem da vida uma corrida, em que se atropelam uns aos outros em busca
do emprego, do dinheiro, do poder, da carreira. Por isso é que há cada vez mais
solidão e doenças mentais. E mais medo. O importante é parecer bem. E aceitar a
máquina que nos governa... E assim caminha a mediocridade, e é assim que nos
querem, cordeirinhos. Que não usemos a nossa alma = essência. Que não usemos a nossa
inteligência. Zombies, é o que parece
muita gente.
Tudo pode mudar quando
descobrimos (ou pensamos) que é
possível ser feliz sozinho/a. E se chegar alguém à nossa vida, que seja para
nos transbordar, não apenas completar...
Aceitares-te como és é meio caminho andado para
que a realidade não derrote a tua autoestima!
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