Muito frio. Estes
são os dois meses que mais custam a passar: janeiro e fevereiro. Só quero
hibernar.
E quando chega março, que alívio! É assim a roda da vida, aproveitemos
porque ela gira “dois dias, e um já passou!” …
Tenho certeza absoluta de
que surge na cabeça de muita gente, como eu, pelo menos uma meia dúzia de
coisas que gostaríamos de ter feito, mas que por algum
motivo não fizemos e nos arrependemos disso. E ainda vamos a tempo, por que não?
Surgem aqueles pensamentos “se o tempo
voltasse atrás, mudaria alguma coisa? Arrependemo-nos por não ter feito algo?”
Não tomamos certas atitudes
por diversos motivos: medo, covardia, burrice, pressa, planos futuros e outras coisas. O pior de todos é
esse medo (medo do que pode acontecer, do que vão falar,
do que vão pensar)…
Vamos nos dando conta de que
passamos a vida toda a lutar por um futuro estável e quando chega esse tal futuro, a vida continua sem
estabilidade nenhuma. Não importa o que façamos, a vida parece sempre incompleta. Portanto, melhor
não fazer da vida uma luta enfadonha por um bom
futuro. Até mesmo porque… será que o futuro existe? A realidade é que temos apenas
o presente para viver e não vamos
perdê-lo, em busca do tal futuro.
É bom quando a gente entende
que a vida humana é um texto que só pode ser escrito uma vez. Não existe outra
vida, apenas esta (que nos apercebamos, ou lembremos). Então façamos tudo o que
nos der na telha! (sem esquecer o espaço dos outros, evidentemente).
É preferível que nos
arrependamos das ações do que das omissões. Vamos fazer! Vamos
viver, afirmar a vida como ela é!
Há muita gente que faz da vida um rascunho, e
não devia, porque não haverá tempo de passá-la a limpo.
Vamos sentir-nos cansados,
exaustos... mas de tanto pular, gritar, dançar e cantar...
Façamos a nossa existência
tão especial
que quando nos perguntarem “Gostarias de viver tudo outra vez, do mesmo jeito?”
responderíamos “Sim! Viveria mil vezes, se isso fosse possível!”
'Bora, vamos viver a vida, porque
ela é
curta. E que no final de cada dia pensemos para nós próprios “Tem valido a pena!”
Gringa sábia. Sabendo que não se pode ter tudo, fala das omissões, por vezes os nossos maiores pecados. Goste-se ou não, esses são os que deixam mais saudades, o que não fizemos, não interessa muito a razão, e gostaríamos de ter feito.
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