Redes sociais - pros e contras
Às vezes dou comigo a inventar,
que o FB bem podia chamar-se FL (Fake Life)… tanta gentinha (que até conhecemos
bem) com frases tão lindas e fotos, poses, caras e caretas a todo o momento, mostrando uma felicidade
que não existe – quase tudo fake - que até dá dó ver tanta carência por aí, tanto desespero em mostrar "olha eu, produto apetecível"...precisam disso para compensar o que lhes falta…
Dá dó ver como há tanta gente débil mental, deslumbrada, e nem se dá conta; é algo assustador para quem ainda mantém certo equilíbrio na vida, ou pretende manter.
Dá dó ver como há tanta gente débil mental, deslumbrada, e nem se dá conta; é algo assustador para quem ainda mantém certo equilíbrio na vida, ou pretende manter.
Dou comigo a pensar se devia
largar as redes sociais... se estas são boas ou más para o bem-estar mental da
humanidade, neste caso, do meu (claro), que prezo muito… Às vezes dá tanta
repulsa que só apetece acabar com tudo, e ignorar o mundo doente.
Observando a parte positiva:
São boas no sentido em que
nos podemos ligar facilmente a outras pessoas, algumas incríveis e que até conhecemos, de várias partes do mundo (de outra forma não seria possível estar
sempre em contacto); pessoas que admiramos ou que nos inspiram... encontrar outras que igualmente buscam uma troca de companhia… eventualmente até podem ser feitas amizades
online e receber apoio bem real…
Posso distrair-me ao ler
coisas interessantes, ver arte em todas as suas formas, partilhar emoções
também… às vezes até pode ser um canal de informação, em primeira mão, quando fico a saber que houve um sismo e nem dei conta...e outras
novidades pelo mundo fora.
O lado menos bom:
Criam um vício, como se fosse uma droga, e têm o potencial
para assumir o controlo da nossa vida; eu, por exemplo, se me sentir isolada ou
‘desconsolada’ facilmente me ponho a navegar nas redes sociais durante horas, e
na verdade nem sei por que o faço quando há tantas outras coisas mais
produtivas que poderia estar a fazer… (justamente por isso, há que traçar limites, saber
gerir a qualidade dessa perda de tempo… ao interagirmos socialmente
com algo ou alguém de valor, para bem da nossa sanidade)…
Reparo que há quem tenha o
vício doentio (acho eu) - virou tique - de andar sempre a olhar o telemóvel, imagino que quem for solteiro (e não só) tenha
uma lista de pretendentes e espera algum programa…tal é o interesse, só pode!
A mim já me apetece com frequência largar o aparelho longe, sem o stress das respetivas notificações, desligar-me do
virtual e concentrar-me no mundo real. Conseguir gerir este aspeto é a chave
para não sentir-me também "adoecer"…
Como tudo na vida, as redes
sociais podem ser fantásticas, se bem geridas, de maneira que o lado bom seja
superior ao lado mau. Para trabalhar, fazer publicidade, mostrar vídeos em direto de algum evento importante, gargalhar, pesquisar sobre comportamentos...depende do intuito de cada usuário, e assim realça o melhor e, ainda com maior frequência,
o pior da humanidade.
Qualquer ferramenta usada de forma errada pode ser
perigosa, mas se a usarmos da forma correta pode ter resultados incríveis.
Então… viva a FL!
“Deram-nos espelhos e vimos um mundo doente”
Boa
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