segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

Inverno a chegar...


Às vezes, fim-de-semana é sinónimo de solidão, de dias passados em frente a um ecrã a lembrar e desejar a companhia de quem nos faz falta… mas … quando chegamos ao ponto de já nem saber quem nos faz falta, é triste sim…(sente-se falta de quem sente falta da gente, é isso).

Lá fora chove.

Sem decoração natalícia, sem lareira para o pai natal trazer as prendinhas, mas há o meu sofá, o meu robe fofinho ou uma manta quentinha, uma chávena de chá com um bolinho…

Na paz do silêncio, dentro de mim ponho em ordem pensamentos e sentimentos, ou seja: a minha vida, a que me foi dada quando nasci, e a outra, que tenho escolhido. Afinal temos mais que uma vida, sim, eu posso enumerar outras num próximo texto.

Momentos de introspeção, de balanço interno, momentos de mim para mim, tão necessários para o meu equilíbrio mental, emocional e espiritual. Muito boa esta sensação de estar na solitude, sabendo que posso ligar e estar com amigos, se me apetecer. Mas há um tempo (e disposição) para tudo.

O tempo corre veloz. A vinte e seis dias de se iniciar um novo ano, fecho os olhos, revejo os 12 meses passados e agradeço por todas as oportunidades, todas as gargalhadas e sim, também algumas lágrimas. “Se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi”. Agradeço também as lágrimas porque tudo é bênçãos ou lições. E está tudo certo!

Agradeço a Deus por sempre me acompanhar e olho para 2023 da mesma maneira que uma criança olha para uma árvore de Natal iluminada, com o coração cheio de Esperança, Luz e Amor!

Festas felizes, na medida do possível, desejo para todo o mundo. Com ou sem motivos natalícios. 


https://www.youtube.com/watch?v=XFF99j-0e84

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