Gringa do SOL porque parece gringa e porque ama o SOL... que aquece o seu coração. Quase o diário de uma gaja só com os seus devaneios e imaginação à solta, como ela...
quarta-feira, 30 de abril de 2025
O Apagão - 28/4/25
A Europa escureceu, principalmente em Portugal e Espanha. E não foi uma tempestade solar, nem ataque cibernético da quinta dimensão, no final ninguém confirma o que realmente aconteceu. Foi um “blecaute”. Um apagão. Puf. Acabou. Como quando falta a luz numa sessão de teatro e ouve-se o público a respirar medo no escuro.
E então, o que aprendemos? Nada. Absolutamente nada. Continuamos a caminhar como bezerros obedientes rumo ao matadouro digital. Ai de quem disser que o dinheiro de papel ainda é necessário — será chamado de retrógrado, teórico da conspiração ou... conservador fascista!
A modernidade, essa entidade psicótica que nos governa, quer tudo eletrónico. Tudo invisível. Tudo “hackeável”.
Portugal e Espanha ficaram totalmente às escuras. Sem Wi-Fi. Sem banco. Sem pão. Sem desculpa técnica plausível. E o povo? Refém! Refém de uma lógica imbecil que diz: “Confie no sistema.” Mas qual sistema? O sistema que te apaga e nem diz por quê?
Entretanto, a verdade sobressai: o povo começa a ter saudade das coisas antigas. Tempo de voltar ao antigamente. Ficou impossível ao urbanoide pedir comida por telefone, ou pedir um TVDE. Pessoas em carne e osso reunem-se no café da praceta. Talvez a falar sobre um novo modo de pensar, em viver no campo com um fogão a lenha, de modo sustentável com um pequeno ou grande terreno cultivável em volta da casinha térrea, poder semear ou plantar a própria comida, usar a energia solar, guardar as sementes em latas de biscoitos, coar a água num pano de cozinha, voltar a usar o rádio de pilhas, etc. Quem tiver a felicidade de ainda viver assim nem sequer se apercebeu do apagão, e provavelmente riu-se da desgraça urbana quando alguém lhes conta o sucedido.
Estamos em guerra. Uma guerra disfarçada de eficiência. Uma guerra onde quem deve controlar o algoritmo é DEUS. ELE é a única presença indispensável, é quem nos guia. E nós, não passamos de um NIF explorado pelo sistema. Alguma vez paramos para pensar nisto?
Os jovens são ensinados a deslizar o dedo ou a carregar nas teclas das máquinas, em vez de aprenderem a plantar batatas... E se os aparelhos pararem de funcionar? Vamos comer likes? Vamos tomar banho de realidade virtual?
É necessário ensinar aos jovens nas escolas o essencial: cavar a terra, plantar comida, fazer fogo, purificar água, construir abrigos e extrair energia de fontes naturais. Não para fugir da tecnologia, mas para não morrer de fome enquanto ela se reinicia.
Este apagão não trata apenas da falta de energia. É revelação. É profecia. É o Universo a dizer: “Vocês esqueceram-se do que é óbvio, urbanoides idiotas!”
E se amanhã ou daqui a pouco houver outro blecaute, vamos pedir ajuda à Alexa(?)
Depois de uma pandemia esperou-se que cresceríamos de forma mais humana, que teríamos reconhecido a importância do amor, da solidariedade, da caridade, da certeza da nossa vulnerabilidade, mas… ainda estamos muito aquém. Houve (de novo) gente a desrespeitar a liberdade do outro, a esgotar o que poderia dar para todos, pessoas demasiado intolerantes, chegando a tornar-se agressivas, verbal ou fisicamente. Continuamos apenas a querer sobreviver e venha apenas “a nós o vosso reino”. Este apagão mostrou o quão rudimentar está este mundo, e apagado de valores, uma selva informatizada! Será que nunca vamos aprender que o sucesso está na capacidade de partilhar, cooperar, entreajudar?
Afinal, o que é ser humano? O que é ser civilizado? O que é ser diferente de todos os outros animais? O que somos, quem somos? Apenas carne ambulante, vazios de tudo e cheios de nada. Devíamos SER para o que fomos feitos e de que fomos feitos: AMOR!
(ai o amor, dá pano para mangas, fica para um próximo texto). "All we need is Love"... "Imagine all the people..."
terça-feira, 29 de abril de 2025
Fins de semana
Feriado prolongado 25-27/4.
Mesmo que haja quem repudie o 25 de abril, é perfeito quando esse dia importante para Portugal, porém triste para alguns, calhe junto a um fim-de-semana. São 3 dias, dá para planear algo diferente, descansar o suficiente e depois ser capaz de um dia decidir acordar bem cedo, passear até junto à ria, perto do mar, ver o sol nascer (coisa rara), apreciar as caravanas ali estacionadas, algumas sendo de mulheres corajosas (normalmente, estrangeiras) que viajam de cidade em cidade, sós ou com criança(s), e como as admiro! Outras serão de casais que mantêm a paixão pela aventura e dão umas escapadinhas pelo mundo fora, ou vão vivendo em diferentes lugares. Se, por acaso, estiverem também apaixonados um pelo outro, imagino eu, ou pela vida que levam, cozinham uma bela refeição dentro da sua caravana antes do sol se pôr, enquanto escutam música que faz dançar e esquecer o mundo lá fora. Bebem regradamente, ou não, depois preparam a cama e fazem sexo durante horas, com amor e tesão. De manhã acordam com a mesma vontade, de iniciar o dia com beijinhos, com amor... A seguir, um café da manhã substancial, pois é preciso recuperar a energia gasta, depois ir caminhar, passar o dia na praia ali ao lado. Oh Vida tão boa. A minha imaginação fica fértil quando observo certos ambientes, e pessoas, ao meu redor.
O meu domingo foi fantástico, como o de um verão ameno, sem vento, estreando o meu casaco neoprene ao dar um mergulho no mar frio, tão bom sair da água e poder ser beijada pelo sol. Sem imaginar que no dia seguinte (segunda-feira, de trabalho) iria estar um vento de fazer voar tudo logo desde a manhã e pelas 11:30 acontecer um apagão em Portugal e Espanha, dizem, que durou umas 10 horas e provocou o caos. Fez as pessoas correr para os supermercados, esgotar o papel higiénico de novo (oh povo esquisito, e c*gão), fogões de campismo, rádios de pilha, águas, alimentos enlatados e outros. Enfim, tudo muda de um dia para o outro. Eu, ainda meio entorpecida com o fenómeno – que foi apenas o primeiro, dizem as fake news (ou não) – quando de tarde me desloquei para comprar alguma dessas coisas necessárias para mim (excetuando o famoso papel higiénico), já estava tudo esgotado. Então, contentei-me com um garrafão de águas Monchique 5L da pequena mercearia na frente onde nunca vou, andei duas vezes de cima até abaixo os meus 8 andares, bem melhor ao descer obviamente, e depois comer algo que não pode ser aquecido, uma salada de arroz e tomate, e a seguir: xixi cama. Neste caso já nem quero ter imaginação fértil; se a tiver, vou deprimir. Porque a “coisa tá preta”, andamos a receber avisos aos poucos. E este, para mim, foi bem pior que a pandemia. Deus nos ajude!
quinta-feira, 17 de abril de 2025
Feliz tempo de Páscoa!
Páscoa, Natal, festas religiosas que associamos a famílias e ou amigos reunidos a comer o apetitoso cabrito ou borrego (apesar de haver cada vez mais gente a desistir da carne), o folar, as amêndoas, os chocolates, o bacalhau, o camarão ou o polvo, a aletria, o arroz doce, etc., ou seja: a boa gastronomia portuguesa associada a cada festividade, pascal ou natalícia... Ainda me lembro, antigamente, nesta época era normal e praticamente obrigatório o jejum na Páscoa. E só se ouvia um tipo de música sacra, qualquer outra era proibida em público. A Semana Santa é a última semana da Quaresma, período em que os fiéis cristãos devem permanecer por 40 dias em penitência e períodos de jejum. Diz que a Bíblia ensina muita coisa, nunca me deu para gostar de a ler. Cada pessoa interpreta-a à sua maneira. E o mundo está como está, doente, até se desconfia da religião; há pessoas que já nem batizam os filhos bebés; vão se perdendo tradições, aos poucos, nem ninguém se penitencia por nada. Tudo ao molhe e fé em Deus, vale tudo! Até dançar homem com homem e mulher com mulher, ou mais do que isso... (a música do Tim Maia ficou obsoleta). Homens de saias, mulheres a mostrar nudez pela rua fora, se lhes apetecer... nem vale a pena enumerar tudo o que há de modernices agora, e ninguém faça qualquer julgamento. O que se quer são os feriados, as festas aqui e ali, feiras e feirinhas...E vamos descrendo de muita coisa que nos ensinaram...
Será que os afilhados ainda levam o ramo à madrinha? Nunca convivi com a madrinha que apenas me deu um nome que começo agora a gostar, porque alguém me diz que é bonito, diferente LOL talvez...Tenho uma sobrinha afilhada, a quem talvez não ensinaram essa tradição, e eu acabei por me desligar também. Nem um "feliz páscoa" há. Se calhar serei eu a tia/madrinha desnaturada. Paciência. Gostaria de sentir que numa família os mais novos honram os mais velhos, não tem que ser ao contrário. E não sou eu que vou ensinar. (Aos meus filhos eu ensinaria, se os tivesse).
A Páscoa judaica (Pessach), que significa “passagem”, comemora a libertação do povo hebreu da escravidão no Egito. A festa relembra a travessia do Mar Vermelho e a passagem do anjo da morte pelas casas dos hebreus, poupando os seus primogénitos. A celebração ocorre na primavera, marcando o Êxodo, com o consumo de ervas amargas e pães sem fermento, simbolizando as dificuldades enfrentadas no Egito.
A Páscoa cristã, por sua vez, celebra a ressurreição de Jesus Cristo, representando a passagem da morte para a vida eterna. Para os cristãos, Jesus é o Cordeiro Pascal, que se sacrificou pela salvação da humanidade. A festa simboliza a vitória sobre o pecado e a promessa de vida nova.
Apesar das diferenças de significado, ambas as celebrações da Páscoa simbolizam a esperança e a renovação. Enquanto a Páscoa judaica celebra a libertação física e espiritual de um povo, a Páscoa cristã celebra a promessa de salvação e vida eterna para toda a humanidade.
Para os seguidores do espiritismo, onde passei a incluir-me, a Páscoa representa um período de introspeção sobre a evolução espiritual e a mensagem de Jesus, desvinculando-se de dogmas ou rituais específicos.
Porém, ainda estamos tão longe de um novo mundo sonhado, sem guerras, sem a exclusão de povos. E pior: o horror começa dentro de muitos lares, onde crianças são maltratadas, familiares brigam e deixam de se falar, por qualquer motivo, por ciúme, ganância, rancores ou raivas, ignorância, em suma: o desamor que desune.
Lembro-me de assistir à Vigília Pascal que é considerada a mais importante celebração litúrgica, representando a vitória da luz sobre as trevas. Mas há ainda uma grande parte do mundo dominada pelas trevas, infelizmente.
""O desejo de Deus para nós, a exemplo de Jesus, é que sejamos luz neste mundo de trevas, pois, como nos advertiu São João evangelista, “o mundo jaz no maligno” (1Jo 5,19). Ora, “a luz veio ao mundo, mas os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más” (Jo 3,19)"
Falo por mim. Reconheço que ainda nos falta muito para entender e viver o real sentido da Páscoa, este momento que nos permite assumir as nossas afinidades e agir com compaixão junto aos nossos semelhantes. Não é fácil, quando há mágoas enraizadas e não existe a humildade necessária para olhar nos olhos e pronunciar as palavras mágicas. Desejo a todos: uma santa Páscoa, com paz no coração!
segunda-feira, 14 de abril de 2025
A dança
Noite de lua cheia, 13 de abril -
De um dia para o outro surgiu um convite para ir a um evento - Ecstatic dance - no meio da natureza e a uns escassos 4km da cidade onde algumas pessoas, cerca de 50, vivem em comunidade, em espaços construídos por elas, ou em tendas, tudo planeado de modo sustentável. Os visitantes também podem pernoitar nas suas caravanas, temporariamente, se quiserem ir conhecer como ali se vive, não para passar férias. Um lindo lugar, único e tranquilo, com todo o conforto necessário, para eles (como uma tribo). Um espaço enorme, muitas árvores, algumas centenárias, outras emanando um aroma delicioso, muitos passarinhos a cantar alegremente, um pequeno lago para os sapos barulhentos (que afastam os insetos), uma piscina natural, chuveiros e WCs bio “com vista”, “smoking area”, um “espaço comum” tipo sala de estar onde se (con)vive “na boa”. Nada de TV ou algo que se pareça com o que o resto dos comuns mortais faz. Um lugar perfeito para fugir do stress diário!
Sempre tive curiosidade em saber como é viver assim em comunidade, e até imaginava um dia também juntar-me a uma deste tipo. Mas não, é lindo de visitar, passar talvez alguns dias, uma semana, mas o conforto faz-me falta, normalmente. Entre o estilo hippie e o citadino vou me ajeitando a um modo de ser e viver que traga a paz necessária para adaptar-me a um mundo caótico.
A dança começou após o por de sol, liderada por uma dupla de rapazes que usando um sistema de som, handpan e vários outros instrumentos, cantavam, batucavam e dançavam também. Durou das 19 às 22:00 aprox. Eram umas 40-50 pessoas, as residentes e as que vieram de fora, parecendo ser na faixa etária dos 20 aos 50, talvez nesta se incluindo uma bela senhora francesa com um corpinho e ar de ter sido sempre dançarina, dada a sua desenvoltura e sensualidade ao dançar com o seu parceiro. Quatro ou cinco seriam os mais velhos, incluindo eu. Nacionalidades diversas, a minoria portuguesa, dançavam todos descalços e com ar feliz ou, pelo menos, sorridente; eu e outro rapaz éramos os únicos com meias.
Fora da tenda gigante alguém fazia uma enorme fogueira e alguns se sentaram em volta dela a seguir, para descontrair, em amena conversa, com alguns sons de flauta ou jovens a trautear algum som. Entre as árvores a lua espreitava, majestosa. Mais além, no pequeno lago um coro de coaxar de sapos quebrava o silêncio da noite, ainda fria, no início de uma primavera que tarda a chegar.
A Ecstatic Dance (dança extática) é uma experiência de dança livre. É para toda a gente e todas as idades, uma oportunidade de as pessoas se conectarem com os seus corpos, corações e almas. Com as suas diversas culturas indígenas, em antigas tradições e rituais, a América Central adotou a dança extática como forma de celebração. Através de danças alegres, que variam desde um toque mais lento ao agitado, entra-se na linguagem universal do movimento e lembra-nos que todos fazemos parte de uma rede interligada mais ampla, capaz de transcender limitações e desfrutar da alegria de viver.
As regras da dança extática: estar presente (sem telemóveis ou máquinas fotográficas); “encarnar o espírito” (sem falar ou comunicar verbalmente); mente limpa (sem substâncias tóxicas, como o álcool ou estupefacientes); ser consensual (fazer contacto visual e confirmar um “SIM”, respeitar o espaço dos outros, braços cruzados ou desviar o olhar significa “NÃO”); ligação à terra (deixar o calçado fora do espaço de dança); ser livre, dançar livremente, sem qualquer julgamento, apenas deixar fluir...
Enquanto dançava, eu lembrava-me: 13 de abril, precisamente há 28 anos, era o dia seguinte a um dia especial - 12/4/1997 - quando me casava (numa segunda tentativa) com alguém que, agora falecido infelizmente, teria se encaixado tão bem neste tipo de evento. Um detalhe: o dia de casamento teve que ser dia 12 porque era um sábado. O nº 13 era sempre o seu preferido. Ele era também um ser especial, agindo fora da normalidade, que sempre se sentiu incompreendido, ajustando-se com dificuldade às regras da sociedade. Em pensamento, eu estava ali a dançar com ele; acredito que ele teria vivido de modo saudável e mais tempo num ambiente deste tipo. Afinal, no passado ele já usava a ecstatic dance para expressar-se, e não sabia que era esse o nome. Onde quer que fosse e dançasse, as pessoas paravam de repente e tinham que dar-lhe todo o espaço para ele manifestar-se livremente através da sua performance criativa em termos de movimento corporal. Foi assim uma vez em Serralves. Era um ser “fora da caixa”, todos o sabiam.
Foi tão bom celebrarmos o 12/13 de abril desta forma, Joyns Brinkoptik! (um dos seus heterónimos).
Viva a Música! Vivam as tribos!
https://www.cristalandlagos.com/
sexta-feira, 11 de abril de 2025
Recolhimento emocional
Acabei de encontrar um texto inacabado na lista de rascunhos, terei esquecido de o completar e partilhar, então faço-o agora, que está sempre a tempo:
"Decidi há já algum tempo abdicar de apps de encontros (desinteressantes) e/ou qualquer tipo de interação física. Claro que também a pandemia ajudou, mas o que me levou a tomar esta decisão foi uma necessidade de recolhimento emocional, de me resguardar do dispêndio de energia que é, muitas vezes, o jogo da conquista ou da sedução. Naturalmente, nem sempre existe aquela conexão necessária, ou uma reciprocidade a nível físico ou mental. E tem sido um processo muito enriquecedor perceber que, no tempo que me dedico, só cabe quem realmente importa. Por paradoxal que possa parecer, nunca me afligiu não ter um relacionamento. Não é que eu não o queira (e nem sou apologista de se ficar só para sempre; acho que o ser humano e social não foi feito para a solidão), mas não faço - para já - qualquer esforço ativo para tal. Ganhei em saúde mental, em paz interior, em respeito por mim, pelo meu corpo, pelas minhas prioridades. Apetece-me estar sossegada. De vez em quando é bom.
Depois do silêncio, o que mais se aproxima de expressar o inexprimível é a música, sem a qual não vivo."
Ninguém sabe explicar
Não existe uma regra a ser seguida
Algumas pessoas amam o que não podem ter
Outras amam somente quando passam a ter.
Uns amam o que inventam
Outros inventam algo para amar
Alguns ainda dizem "EU TE AMO"
Sem nenhuma verdade no olhar
Outros não falam por falta de coragem
Ou apenas não podem levar adiante um amor não permitido
Já que o amor é tão puro
Por que existem amores proibidos?
Quem ordenou que o coração tem que pertencer a uma só pessoa?
Não sei a resposta para tantas questões amorosas
Mas sei do meu amor e amores
Destes tenho certeza que sempre foram os mais verdadeiros sentimentos
Por isso não quero durante a minha vida toda procurar por respostas
Só quero mesmo continuar a sentir e viver
Cada um dos meus amores intensamente, sem controlo e sem limites
Quero apenas viver esta arte de AMAR !
(e assim continuo) * carpe diem *
quarta-feira, 9 de abril de 2025
Apetece-me...
Ser feliz. E não é de agora. Sinto isso há muito tempo, desde que me conheço como gente.
O segredo da felicidade pode variar para cada um de nós - seres que não pedimos para nascer e que depois temos que morrer - mas as pessoas felizes costumam ter hábitos e formas de pensar diferentes do restante da sociedade. Estatisticamente há alguns hábitos próprios de pessoas altamente felizes e bem-sucedidas, entre outros:
1. Saboreiam o momento -
Em vez de andarem stressadas com qualquer coisa ou só focadas no passado, no futuro ou na negatividade presente ao redor, as pessoas que estão mais satisfeitas com a vida param para apreciar a beleza e as pequenas e incríveis coisas da vida, como por exemplo: cheirar as flores pelo caminho; apreciar o chilreio dos passarinhos nas árvores; cumprimentar um gatinho ou um doguinho; apenas sentar à beira-mar; apreciar um belo luar ou por de sol...
2. Meditam diariamente -
Dizem que a meditação é uma das formas mais eficazes de encetar o caminho de quietude e atenção plena, o que, por sua vez, dá à mente a rutura necessária de todas as preocupações e ansiedades que a ocupam. E para isso bastam apenas alguns minutos. O grande problema é que, neste ritmo moderno da vida, as pessoas desaprenderam a concentrar-se, ou a ter uma atividade de cada vez.
3. Não se apegam aos rancores -
Perdoar e esquecer é absolutamente necessário quando se trata de ser feliz. Manter um rancor significa que estamos presos à raiva, ao ressentimento, à dor e a outras emoções negativas que são obstáculos para a felicidade. Ao soltar essas emoções, livramo-nos da negatividade, dando mais espaço para que as emoções positivas entrem.
4. Gastam dinheiro com os outros (se o houver) -
Ter um bom carro e uma grande casa numa ilha deserta não faz ninguém feliz. Há quem descubra que gastar dinheiro com os outros realmente faz a pessoa mais feliz. As conexões sociais são necessárias. Uma verdadeira amizade exige investimento. Nem sempre se trata de dinheiro, mas exige muito do nosso tempo. Pessoas verdadeiramente felizes gastam tempo – e dinheiro – com os seus relacionamentos.
5. Ocupam-se, mas não se apressam -
Pesquisas mostram que o sentimento de “pressa” pode levar ao stress e à infelicidade. Ao mesmo tempo, há pessoas que se esforçam para encontrar um meio-termo e ocupam-se apenas o suficiente. Aliás, alguns estudos sugerem que um equilíbrio saudável entre trabalho e vida pessoal é fundamental, uma vez que o tédio pode ser prejudicial.
6. Rodeiam-se das pessoas certas -
A felicidade é contagiosa. Isso significa que, quando nos cercamos de outras pessoas que são felizes e solidárias, isso poderá criar autoconfiança, aumentar a nossa criatividade e simplesmente pode divertir-nos mais. Por outro lado, sair com pessoas negativas significa que apenas somos outro membro de um grupo triste, e isso vai tornar-se cansativo, nada divertido.
7. Não gastam energia em coisas pequenas -
As pessoas que estão felizes concentram a sua energia e esforços apenas em coisas que são verdadeiramente importantes e que estão sob controlo. Perder tempo com coisas de somenos importância e que não se consegue controlar vai acabar por levá-las à infelicidade. Ou seja: é necessário dominar a arte de deixar as coisas fluírem.
8. Celebram o sucesso de outros e o seu -
Não é segredo que manter relações saudáveis e uma vida social rica contribui imenso para a felicidade. Porém, pessoas felizes nutrem e melhoram os seus relacionamentos através de atitudes “ativas e construtivas“, que inclui gostar de celebrar o sucesso de quem estiver ao seu redor.
9. Tratam todos com respeito e bondade -
Tanto a bondade como a felicidade contagiam. Estudos revelam que testemunhar atos de bondade faz-nos sentir bem.
10. São otimistas -
Sabemos que coisas más ou “azaritos” acontecem a todos, até mesmo com as pessoas mais felizes e bem-humoradas do planeta. No entanto, uma pessoa feliz não se queixa nem reclama constantemente, nem deixa o pessimismo instalar-se. Ela permanece otimista, concentrando-se em soluções para o problema e refletindo sobre o que há na sua vida para agradecer.
11. São pró-ativas em relacionamentos -
As evidências sugerem que a maioria das relações pessoais – especialmente casamentos – esfria ao longo do tempo, mas quem é realmente feliz trabalha na manutenção de um relacionamento que vale a pena.
12. Dormem o suficiente -
A privação do sono pode afetar negativamente a nossa saúde, produtividade e capacidade de lidar com situações stressantes. Confirma-se que a qualidade do sono é absolutamente necessária para a felicidade.
13. Passam o tempo na natureza -
A natureza tem um efeito calmante, faz-nos desacelerar, respirar profundamente e absorver o presente. Pesquisadores confirmam que somos mais saudáveis, mental e fisicamente, quando estamos a interagir com a natureza; há mudanças no cérebro e no corpo.
14. Veem os problemas como desafios -
As pessoas felizes mudam o seu diálogo interno para que, quando houver um problema, o vejam como um desafio e uma oportunidade para melhorar as suas vidas. Apenas devem seguir em frente e eliminar completamente a palavra “problema” da mente.
15. Sentem que merecem recompensas -
“Recompensar-se” pode soar como uma estratégia autoindulgente e superficial, mas não é. Alguém feliz pensa assim “Quando nos damos recompensas, sentimo-nos energizados e satisfeitos, o que aumenta o nosso autocontrolo e ajuda a manter os nossos hábitos saudáveis“...
16. Expressam gratidão -
Pesquisas realizadas mostram que quem trabalha diariamente para cultivar uma atitude de gratidão melhora o seu humor e energia, e reduz substancialmente a sua ansiedade. Então, agradecer todas as manhãs, ou escrever num diário as pequenas coisas pelas quais se agradece, dizer aos seres amados e colegas de vez em quando palavras mágicas como “obrigado” ou “desculpa”, são exemplos a seguir.
17. Sonham grande -
As pessoas mais felizes sonham grande e costumam trabalhar arduamente para transformar os sonhos em objetivos alcançáveis. Normalmente são comprometidas e disciplinadas e conhecem as suas prioridades. Permitem-se dizer “não”, cuidam da saúde, saem da zona de conforto e aceitam o facto de eventualmente terem que começar de novo.
18. Passam algum tempo sozinhas -
Embora os relacionamentos sejam importantes para a felicidade, toda a gente precisa de algum tempo a sós. Isso dá a oportunidade de entender as preocupações e ansiedades, se as houver, refletir sobre o que há para agradecer, e tornar a seguir qualquer sonho ou desejo.
19. Não inventam desculpas -
Para muita gente, é fácil culpar os outros pelas suas falhas, e isso não lhes permite seguir em frente e conseguir ultrapassá-las. Pessoas felizes assumem a responsabilidade pelos seus erros e usam o fracasso como uma oportunidade para mudar a vida para melhor.
20. Têm uma mentalidade focada em crescimento -
Quando se trata de personalidade, há indivíduos com mentalidade estática e outros com mentalidade focada em crescimento. Estes acreditam que podem melhorar com pequenos esforços, algo que os deixa felizes, porque estão mais aptos a superar ou lidar com desafios. Pessoas com uma mentalidade estática acreditam que são quem são e não há nada que possam fazer acerca disso. Acaba por ser um problema, porque isso impede que cresçam ou mudem.
21. Gastam dinheiro em experiências e não em coisas materiais -
Várias pesquisas mostram que as pessoas são mais felizes ao adquirir experiências em vez de coisas materiais. Isso ocorre porque as experiências tendem a melhorar ao longo do tempo e as pessoas revivem-nas mais vezes; podem ser únicas e envolvem interação social. Por outro lado, citando: “o materialismo pode ter efeitos negativos, pode esgotar a felicidade, ameaçar a satisfação com os relacionamentos, prejudicar o meio ambiente, torna-nos menos amigáveis, simpáticos e empáticos, e menos inclinados a ajudar os outros e a colaborar com as comunidades às quais pertencemos” (fim de citação).
22. Têm um ritual matinal -
Os rituais matinais são tranquilizadores e preparam o ambiente para o dia que está a começar. Pode ser meditar, agendar o dia, fazer uma caminhada, ler um livro inspirador, escrever um diário ou no blogue, fazer um café da manhã saudável ou ler emails, o importante é criar um ritual.
23. Cuidam de si mesmas -
Como o corpo e a mente estão conectados, se não nos cuidarmos fisicamente, sofreremos mental e emocionalmente. É importante fazer exercícios regularmente e encontrar maneiras saudáveis de aliviar o stress, dormir bem todas as noites, e manter uma dieta bem equilibrada, por exemplo. Sabem cuidar de si, sem esperar a aprovação de ninguém, ou desaprovação.
24. Usam os seus pontos fortes -
Estudos mostram que quanto mais usarmos os nossos pontos fortes no dia-a-dia, mais felizes e satisfeitos nos tornaremos.
25. Envolvem-se em conversas profundas e significativas -
Pessoas felizes ignoram futilidades e envolvem-se em conversas profundas. Numa pesquisa realizada, um perito no assunto escreveu que “os participantes mais felizes passaram mais tempo a conversar uns com os outros, uma descoberta que não surpreende, dada a base social da felicidade”. Etc.
Eu me confesso: feliz! Sejam todos também!
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