Gringa do SOL porque parece gringa e porque ama o SOL... que aquece o seu coração. Quase o diário de uma gaja só com os seus devaneios e imaginação à solta, como ela...
terça-feira, 29 de abril de 2025
Fins de semana
Feriado prolongado 25-27/4.
Mesmo que haja quem repudie o 25 de abril, é perfeito quando esse dia importante para Portugal, porém triste para alguns, calhe junto a um fim-de-semana. São 3 dias, dá para planear algo diferente, descansar o suficiente e depois ser capaz de um dia decidir acordar bem cedo, passear até junto à ria, perto do mar, ver o sol nascer (coisa rara), apreciar as caravanas ali estacionadas, algumas sendo de mulheres corajosas (normalmente, estrangeiras) que viajam de cidade em cidade, sós ou com criança(s), e como as admiro! Outras serão de casais que mantêm a paixão pela aventura e dão umas escapadinhas pelo mundo fora, ou vão vivendo em diferentes lugares. Se, por acaso, estiverem também apaixonados um pelo outro, imagino eu, ou pela vida que levam, cozinham uma bela refeição dentro da sua caravana antes do sol se pôr, enquanto escutam música que faz dançar e esquecer o mundo lá fora. Bebem regradamente, ou não, depois preparam a cama e fazem sexo durante horas, com amor e tesão. De manhã acordam com a mesma vontade, de iniciar o dia com beijinhos, com amor... A seguir, um café da manhã substancial, pois é preciso recuperar a energia gasta, depois ir caminhar, passar o dia na praia ali ao lado. Oh Vida tão boa. A minha imaginação fica fértil quando observo certos ambientes, e pessoas, ao meu redor.
O meu domingo foi fantástico, como o de um verão ameno, sem vento, estreando o meu casaco neoprene ao dar um mergulho no mar frio, tão bom sair da água e poder ser beijada pelo sol. Sem imaginar que no dia seguinte (segunda-feira, de trabalho) iria estar um vento de fazer voar tudo logo desde a manhã e pelas 11:30 acontecer um apagão em Portugal e Espanha, dizem, que durou umas 10 horas e provocou o caos. Fez as pessoas correr para os supermercados, esgotar o papel higiénico de novo (oh povo esquisito, e c*gão), fogões de campismo, rádios de pilha, águas, alimentos enlatados e outros. Enfim, tudo muda de um dia para o outro. Eu, ainda meio entorpecida com o fenómeno – que foi apenas o primeiro, dizem as fake news (ou não) – quando de tarde me desloquei para comprar alguma dessas coisas necessárias para mim (excetuando o famoso papel higiénico), já estava tudo esgotado. Então, contentei-me com um garrafão de águas Monchique 5L da pequena mercearia na frente onde nunca vou, andei duas vezes de cima até abaixo os meus 8 andares, bem melhor ao descer obviamente, e depois comer algo que não pode ser aquecido, uma salada de arroz e tomate, e a seguir: xixi cama. Neste caso já nem quero ter imaginação fértil; se a tiver, vou deprimir. Porque a “coisa tá preta”, andamos a receber avisos aos poucos. E este, para mim, foi bem pior que a pandemia. Deus nos ajude!
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