Moro num oitavo andar e por vezes entra bicharada pela casa dentro. São grilos, borboletas, semana passada foi uma joaninha, que adoro. Apanhei-a na varanda, e disse a ela pra voar e ser feliz, e ela foi... Fiquei feliz por ela. Lembro que antes dizia-se assim “Joaninha voa voa que o teu pai tá em Lisboa”… (coisas antigas, parvinhas LOL)
Curiosamente, se vamos querer saber o significado de tudo, estes
insetos são associados a sorte, então tenho que ficar feliz com essa ideia. Há
que ficar feliz por qualquer coisa, pois o mundo tá chato, cheio de gente
chata, sem noção. Então, é preciso voar (em pensamento), ir para longe,
ausentar-se de vez em quando. Quem não voa, morre a cada dia um pouco. Voar no
sentido de alargar horizontes, ajustar-se a novas ideias caso seja necessário,
porque atualmente o mundo gira tão veloz e quando nos apercebemos já “perdemos
o comboio”.
O respeito é o alicerce invisível de qualquer tipo de
relação. Aquilo que não se vê, mas que se sente todos os dias. É o que define o
tom das conversas, a forma como lidamos com conflitos, e até a maneira como
reconhecemos a individualidade do outro.
No amor, o respeito é o que mantém a relação saudável quando
a paixão dá lugar à rotina. Na amizade, é o que permite que duas pessoas cresçam em direções diferentes e,
ainda assim, continuem ligadas. Na convivência diária, é o que evita que a proximidade se transforme em abuso
emocional.
No fundo, respeitar é reconhecer a humanidade do outro,
e isso é mais profundo do que qualquer declaração de amor. Aceitar que o outro
tem vida própria, sonhos próprios e identidade própria. O respeito não é um
gesto grandioso. Deveria ser um hábito diário. Quando ele falta, o amor torna-se instável, desgastante e por vezes até
destrutivo.
Em suma: o respeito não é apenas uma parte do amor — é a
raiz dele. É o que dá estabilidade, profundidade e segurança às relações. É o
que transforma conexões frágeis em vínculos verdadeiros.
Porque o amor cresce com carinho, mas mantém-se vivo com
respeito.

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