sábado, 20 de dezembro de 2025

Ainda dezembro...

 Final countdown...

O último mês do ano chega sempre com uma mistura de luz, memórias, alegria e tristeza… Para alguns, é um mês de aconchego quando a família se reúne com afetos e com tempo. Para outros, é um tempo que dói um pouco mais. Lembranças de quem já partiu, ou de algo que aconteceu ao longo do ano e que não foi a melhor das sensações… Para mim tem sido sempre este misto de emoções, desde o tempo em que se deixava a meia na chaminé para receber o presente do Pai Natal que ia descer durante a noite, e de manhã era a surpresa.

Mesmo sendo um Natal agridoce para a maioria das pessoas, ao mesmo tempo há uma energia especial no ar que nos faz querer dar o nosso melhor para nutrir os que mais amamos, particularmente quem também nos nutre e nos eleva… apetece dizer aos amigos e familiares, longe ou perto, o quanto são importantes na nossa vida.

E, dessa forma, um dos meus compromissos para 2026 é ser ainda mais firme e consciente nas minhas relações, naquelas que me nutrem e nas que me drenam… Mês de balanço, de profunda reflexão sobre a influência e a importância das relações na nossa vida… Porque as nossas relações influenciam profundamente a nossa saúde, não só no aspeto emocional… mas também na saúde física e mental.

Quando se fala de saúde social, é assim: - como nos sentimos perto dos nossos amigos e familiares? - qual a qualidade dos afetos ao nosso redor? - o quanto essas relações nos nutrem, ou nos cansam?... Nesta época, estamos mais sensíveis e tudo fica mais evidente. Há momentos que nos aquecem o coração, e há outros em que nos sentimos sós, mesmo com alguém "colado" a nós ou com muita gente ao nosso redor. Há memórias que abraçam, e há outras que ainda precisam de cura. Nada disto significa que falhamos algures ou com alguém, ou vice-versa. Significa apenas que somos humanos. E que as relações fazem parte da nossa essência e da nossa história.

Pensamentos para o início do Novo Ano: - Com quem é que me sinto realmente valorizada e respeitada? - Onde ou com quem posso ser EU, sem medo de desapontar quem quer que seja? - Quem me faz respirar mais fundo? – Ou, onde ainda tenho de colocar limites para manter a minha paz?...

Portanto, tornou-se essencial cuidar sempre da minha saúde mental e física, que dependem da saúde social: aproximar-me mais de quem me nutre; criar pequenos momentos, mas verdadeiros, onde eu possa sentir o amor real; permitir-me manter a distância de relações que só sugam energia; honrar a minha verdade, mesmo quando a família ou qualquer outro contexto pedem outra coisa; escolher presença em vez de obrigação!

E cada passo que dou na direção da minha verdade é também um passo de cura emocional.

Porque ninguém desabrocha sozinho. Os laços certos, mesmo que poucos, sustentam-nos mais do que imaginamos. Importante cuidar das nossas relações com o mesmo amor com que cuidamos de nós. Sem querer exigir perfeição, dezembro é ainda assim o mês perfeito para me permitir escolher o que realmente me faz bem. Com Consciência, e Amor. Feliz Ano Novo! (fui)

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