terça-feira, 27 de outubro de 2015

Quem escreve… seus males espanta!

Sei que o ditado popular não é bem assim, nem sequer rima, mas no meu caso sinto cada vez mais que a escrita me atrai; até aqui eu escrevia apenas para mim, particularmente nos momentos mais difíceis a nível emocional, tipo uma catarse necessária para que tudo o que não presta saia da minha mente. Só quero ocupar o meu pensamento com coisas boas (quem sabe, sou hedonista)

Agora criei este blog que puxa por mim, e se passo algum tempo sem vir aqui, começa aquele frenesi “estás a demorar a escrever, então?”… acordo geralmente cheia de energia (mental e não só), com mil ideias para partilhar ou “botar cá para fora”…

Hoje falava com os meus botões enquanto conduzia, falo muitas vezes sozinha (é verdade), e também danço na rua, se for preciso, não posso ouvir uns acordes que fico logo a mexer! Sou uma figurinha, um cromo, eu sei (e diz quem me conhece)…
Pensava que não é preciso muito para sentir-se feliz, isto é, na medida em que o mundo à volta nos permita isso. É bom acordar com saúde e ter algum trocado para comer e pagar as contas. E se houver um amor na nossa vida, é a cereja no topo do bolo (como se costuma dizer). 

Pensava também em pessoas que conheço ou já conheci, com muito dinheiro e/ou propriedades e não sabem o que fazer à vida, levam uma vida tão monótona que até dá dó, e penso "ai se eu tivesse tudo isso, o que eu (não) faria!"... Outras serão diferentes, gastam tudo de uma maneira estúpida, querem viver tudo de uma vez, e nem por isso são mais felizes... Mas (felizmente) ainda há outras que partilham o que têm e sabem fazer outra pessoa feliz (bem hajam essas). E eu, seria mais feliz se fosse rica? 

Há quem já nasça com a vida super facilitada, herdeiro/a dos bens de família, chega aos 18 anos e já possui "tudo" sem ter que trabalhar para isso: desde o melhor carro zerinho (se quiser), apartamentos em vários lugares, viagens pelo mundo, etc. 
Outros ouviram os pais falar desta forma "se queres ser alguém na vida, trabalha como nós, faz-te à vida!"... E penso, por que uns trabalham e conseguem acumular alguma coisa de valor ao longo da vida, podendo deixar os filhos bem mais tarde, e outros trabalharam uma vida inteira e nada juntaram? Levam uma vida pobre até morrer... Daqui nascem as desigualdades; acredito que também se consiga ganhar dinheiro de forma honesta, apesar de o contrário ser o mais comum, infelizmente.

Penso que é mesmo uma questão de sorte? ou saber viver? Mais tarde diremos "os pais fizeram o melhor que souberam ou puderam", outros tempos, outras mentalidades. Afinal de contas, a vida não mudou tanto assim, sempre houve e vai haver pessoas diferentes, umas que se preocupam, outras não...e cada um colhe o que semeia, não é verdade?

Se a gente reparar na infelicidade alheia e nas desigualdades sociais, é inevitável que tudo isso nos afete, mas agradeço todos os dias por ser como sou, por conseguir alhear-me do que não interessa e acordar sempre pronta para o desafio de um novo dia. Pronto, desabafei. 


Ser feliz é...

"ter um monte de problemas, mas ser capaz de sorrir com as pequenas coisas do dia-a-dia".

"trabalhar como se não precisasse do dinheiro, amar como se nunca tivesse sido magoado(a), e dançar como se ninguém estivesse a observar!

Não é bom pensar assim? carpe diem!

Sem comentários:

Enviar um comentário