quarta-feira, 6 de abril de 2016

Olá!

Quem estiver a seguir-me, ou eventualmente gostar de me encontrar aqui e ler-me, ficará com curiosidade, por que de repente levo tanto tempo a blogar… é verdade, é preciso algumas vezes fazer coisas diferentes, há muita vida lá fora: viajar até à terra natal para tratar de assuntos; uma nova bicicleta para usar todos os dias; tudo para tratar em casa, desde cozinhar e lavar, até à arrumação e limpeza (uma mulher nunca para!); livros para ler…
A propósito, curti imenso a leitura do livro “Memórias da Ilha Cinzenta” – o Pico, nos Açores, onde um dia já fui feliz, e fez-me recordar bons momentos e lugares - retalhos da vida de um professor que tem estado a lecionar nos Açores e decidiu ficar a viver lá.

Março chegou ao fim e foi um tempo de dilemas para mim, em que tive que tomar uma decisão “ir ou ficar”, aquele tipo de coisa tão complicada que até nos leva a consultar as cartas do Tarô (para quem acredita), e duas vezes me “disseram” que era preferível ficar. Podia ter decidido de forma mais prática e simples, seguindo o conselho de Agostinho da Silva que dizia que “na vida, tomar uma decisão muito racionalmente ou com base na moeda ao ar, é a mesma coisa”.

E assim continua a vida, um dia de cada vez. Com muita paciência, dá jeito.

Costuma-se dizer que levamos uma vida, assim ou assado. A verdade é que parece que a minha é que está me levando… e às vezes não sei onde ela quer me levar e tenho que por travões… a vida leva-nos onde temos que ir, não dá para fugir. Estou num lugar onde sempre achei que gostaria de viver, se ficarei muito tempo ou não, isso a vida dirá… até lá vou levando… a vida…

Até já!

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