Quem estiver
a seguir-me, ou eventualmente gostar de me encontrar aqui e ler-me, ficará com
curiosidade, por que de repente levo tanto tempo a blogar… é verdade, é preciso
algumas vezes fazer coisas diferentes, há muita vida lá fora: viajar até à
terra natal para tratar de assuntos; uma nova bicicleta para usar todos os dias;
tudo para tratar em casa, desde cozinhar e lavar, até à arrumação e limpeza (uma
mulher nunca para!); livros para ler…
A propósito, curti
imenso a leitura do livro “Memórias da Ilha Cinzenta” – o Pico, nos Açores,
onde um dia já fui feliz, e fez-me recordar bons momentos e lugares - retalhos
da vida de um professor que tem estado a lecionar nos Açores e decidiu ficar a viver lá.
Março chegou
ao fim e foi um tempo de dilemas para mim, em que tive que tomar uma decisão “ir
ou ficar”, aquele tipo de coisa tão complicada que até nos leva a consultar as
cartas do Tarô (para quem acredita), e duas vezes me “disseram” que era preferível
ficar. Podia ter decidido de forma mais prática e simples, seguindo o conselho
de Agostinho da Silva que dizia que “na vida, tomar uma decisão muito
racionalmente ou com base na moeda ao ar, é a mesma coisa”.
E assim continua a vida, um dia de cada vez. Com muita paciência, dá jeito.
Costuma-se
dizer que levamos uma vida, assim ou assado. A verdade é que parece que a minha
é que está me levando… e às vezes não sei onde ela quer me levar e tenho que
por travões… a vida leva-nos onde temos que ir, não dá para fugir. Estou num
lugar onde sempre achei que gostaria de viver, se ficarei muito tempo ou não,
isso a vida dirá… até lá vou levando… a vida…
Até já!
Fica sempre onde o coração manda.
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