sexta-feira, 1 de setembro de 2017

A roda da vida

Outono da vida chegando?

Ufff está acabando a época estival. Começo a mudar de ideias, que as minhas estações preferidas serão a primavera e o outono, que está quase, já entra este mês. Posso dizer que sobrevivi ao verão, que canseira! Sem lugar para estacionar a viatura durante dois meses, em especial quando se vai às compras e é preciso carregar sacos para casa… Fim do stress.

O Outono chegou, viva! Vamos comemorar (e bebemorar, claro) a chegada da estação das folhas secas, que se desprendem das árvores e caem na terra, as cores pastel extravasando a moldura do nosso olhar. Será tempo de recato, de alguma nostalgia reflexiva, mas também de serenidade. Eventualmente recomeçam as questões existenciais da vida, por que estou aqui, a que vim, para onde vou, será que construí algo de jeito, deixarei um dia boas lembranças para quem cruzou o meu caminho?
Tempo de redefinir o sentido da vida, redescobrir e moldar o nosso «eu», rechear a vida de novos sentidos. Tempo de colheita e de alegria, de olhar para trás e ver quanta coisa boa já se fez…
A busca de sentido é que preenche o caminho que liga do nascimento à morte, num percurso mais ou menos longo, mas ao qual nenhum de nós consegue fugir.
Tenho boas amigas que já completaram os 60 anos de idade, eu estou a caminho, já faltou mais. Será que é nesta faixa etária que começa o 'outono da vida'? Então, melhor começar a gostar mesmo desse outono. Não ando nem um pouco preocupada com a idade, só se sente 'velho' quem quer… E eu quero é acordar todos os dias com objetivos, por mais simples que sejam, substituir lembranças pelo futuro - que é hoje / este momento - fragilidade por força, solidão por circulo de amizades!

Por vezes sinto-me estranha. Não por viver qualquer crise de identidade, ou por algum acontecimento com poder de despersonalização. Simplesmente começo a sentir-me cansada, de (não raras vezes) falar para pessoas que não entendem a mesma linguagem que eu. Ou seja, encontram-se em planos vibratórios diferentes do meu, e tenho que ter muita paciência. E são pessoas queridas para mim. Dou comigo a fugir, a procurar o silêncio, o momento em que mesmo que o pensamento voe à velocidade da luz estou a sós comigo e «curto» o meu SENTIR.

Será que (sem querer, e sem senti-lo) já entrei no outono da vida estando a refletir nestas coisas? Talvez, mas também porque é a vida… no outono. Tempo de nos afogarmos no sofá, de nos cobrirmos com uma manta de lã e nos deixarmos embalar pelo crepitar de uma fogueira, entregando-nos ao conforto de uma vida saboreada. 
Só por que estamos bem. Porque sim.

"Com 1 ano sucesso é conseguir andar.
Aos 3 anos sucesso é não fazer xixi nas calças.
Aos 12 anos sucesso é ter amigos.
Aos 18 anos sucesso é ter carta de condução.
Aos 20 anos sucesso é fazer sexo.
Aos 35 anos sucesso é ter dinheiro.
Aos 50 anos sucesso é ter dinheiro.
Aos 60 anos sucesso é fazer sexo.
Aos 70 anos sucesso é ter carta de condução.
Aos 75 anos sucesso é ter amigos.
Aos 80 anos sucesso é não fazer xixi nas calças.
Aos 90 anos sucesso é conseguir andar".


Assim é a vida. Não levamos nada dela.
Então... para quê perder tempo a pensar em coisas negativas e outras sem sentido?

Todos terão o mesmo destino, independentemente da condição financeira e da classe social.
Portanto, vamos amar mais, brincar mais, perdoar mais, e aproveitar mais a vida!
Sucesso É Ser Feliz!

1 comentário:

  1. Ahahahah ahahahah como é tão bom estar numa das idades de sucessos... são discos de ouro sempre que oiço as palmas! Ahahahah

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