sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Não me apetece nada


Ao mesmo tempo que abro o meu blogue e quero pensar no próximo tema, e escrever o que me passa pela cabeça, “não me apetece” fazer nada, nem pensar em nada. Este pensamento contraditório é irónico e, simultaneamente, o texto vai crescendo quase sem eu dar por isso.
Todos os dias temos as nossas rotinas e há dias mais rotineiros do que outros, isto é, fazemos tudo automaticamente, quase sem ter de pensar no que fazemos. Por exemplo, o ato de vestirmo-nos... O ato de entrar para o carro e conduzir... Nos primeiros meses de condução (maçaricos ainda) tudo mete medo e nos preparamos muito bem, abanando o manípulo das mudanças, ajeitando o banco e ajustando o espelho retrovisor, antes de ligar a ignição. Depois desta rotina praticada umas “150 vezes” já quase entramos no carro de olhos fechados e pomo-lo a funcionar. Convém depois é abrir os olhos… especialmente quase ao chegar às passadeiras.
Aliás, aproveitando o “correr da pena”, nesta terra acontece algo raro: os carros esperam minutos antes mesmo de verem os peões a querer atravessar. Como pedestre (ou peona) reparo nisso e acho graça – dá até vontade de desfilar - mesmo assim, fico atenta e deixo-os passar antes de mim, se quiserem. Tenho tempo. Mas não querem. 
Como condutora, às vezes quase atropelo alguém, pois não estou acostumada e parece que eles aqui (os peões) se sentem donos e senhores, os “number one”, e praticamente exigem que o condutor adivinhe que vão atravessar, e reclamam quando quase passo por cima. Eu hein?!

Bem, sempre aprendendo novas “culturas”, pedestres e outras… acho que o que posso retirar de tudo isto é que, apetecendo ou não, com mais ou menos preguiça, as coisas vão acontecendo e vão-se fazendo… tudo num piscar de olhos. E não me apetece escrever mais…

1 comentário:

  1. "...reclamam quando quase passo por cima. Eu hein?!"
    Ahahahah ahahahah
    Há mesmo gente sem gosto... o norte tem muito dessas coisas esquisitas?

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