Ao mesmo tempo que abro
o meu blogue e quero pensar no próximo tema, e escrever o que me passa
pela cabeça, “não me apetece” fazer nada, nem pensar em nada. Este pensamento
contraditório é irónico e, simultaneamente, o texto vai crescendo quase sem eu
dar por isso.
Todos os dias temos as
nossas rotinas e há dias mais rotineiros do que outros, isto é, fazemos tudo
automaticamente, quase sem ter de pensar no que fazemos. Por exemplo, o ato de
vestirmo-nos... O ato de entrar para o carro e conduzir... Nos primeiros meses de
condução (maçaricos ainda) tudo mete medo e nos preparamos muito bem, abanando
o manípulo das mudanças, ajeitando o banco e ajustando o espelho retrovisor,
antes de ligar a ignição. Depois desta rotina praticada umas “150 vezes” já
quase entramos no carro de olhos fechados e pomo-lo a funcionar. Convém depois é
abrir os olhos… especialmente quase ao chegar às passadeiras.
Aliás, aproveitando o “correr
da pena”, nesta terra acontece algo raro: os carros esperam minutos antes mesmo
de verem os peões a querer atravessar. Como pedestre (ou peona) reparo nisso e
acho graça – dá até vontade de desfilar - mesmo assim, fico atenta e deixo-os
passar antes de mim, se quiserem. Tenho tempo. Mas não querem.
Como condutora, às
vezes quase atropelo alguém, pois não estou acostumada e parece que eles aqui
(os peões) se sentem donos e senhores, os “number one”, e praticamente exigem
que o condutor adivinhe que vão atravessar, e reclamam quando quase passo por
cima. Eu hein?!
Bem, sempre aprendendo
novas “culturas”, pedestres e outras… acho que o que posso retirar de tudo isto é que, apetecendo
ou não, com mais ou menos preguiça, as coisas vão acontecendo e vão-se fazendo…
tudo num piscar de olhos. E não me apetece escrever mais…
"...reclamam quando quase passo por cima. Eu hein?!"
ResponderEliminarAhahahah ahahahah
Há mesmo gente sem gosto... o norte tem muito dessas coisas esquisitas?