A vida tem coisas incríveis e tem
me ensinado muito, felizmente…
Quando posso ou me lembro, gosto de ver aquele programa da SIC
“Alta Definição” aos sábados de tarde. São convidados artistas de todas as
áreas, gente conhecida VIP – se fosse em Português seriam PMI – que vêm
ali expor abertamente os seus sentimentos, intimidades e gostos pessoais,
muitas vezes choram, pois afinal somos todos feitos de farinha do mesmo saco.
Somos humanos, uns mais do que outros, obviamente.
Este tipo de entrevistas atrai a parte de mim que agora me diz que
devia ter me formado na área da psicologia. Também acho que devia ter sido
professora. OK paciência, agora já era. Nesta fase da minha vida só me apetece
ser o que me apraz SER, e o que me faça levitar, se possível for, sentindo a
“insustentável leveza do ser”. Certamente há e haverá contrariedades pontuais,
mas haja perseverança e esperança, não há mal que sempre dure… Querer é poder,
um dos meus lemas. Se não quero muito, então também não posso, e desisto
facilmente.
Como sou assim positiva, até demais às vezes, custa-me ver quem
sofre e quem vê sempre o lado negativo da vida, sem esperança… Incrível como as
coisas acontecem em nossa vida. Há pessoas que conhecemos ao longo da vida e
eventualmente nunca mais as veremos, foi algo casual, outras ficam para sempre.
Por umas até nos apaixonamos, a querer ou sem querer; outras pouco ou nada nos
dizem. Por que isso acontece, não dá que pensar? Será que atraímos o oposto ou
o semelhante? Por que coisas ruins acontecem com pessoas boas? E por que gente
sem escrúpulos parece ter mais sorte?!
Quero crer que, no âmbito da Energia Universal, as oportunidades
são as mesmas para Todos; o que faz a diferença é se somos recetores resistivos
ou capacitivos diante das situações. Tal como na eletricidade, quando a
devolução é negativa o recetor é resistivo; se é devolução positiva, o recetor
é capacitivo.
Tento compreender por que umas pessoas irradiam energia positiva e
outras, negativa. Daí resultar aquela primeira impressão quando conhecemos
alguém. Pessoas positivas são amorosas, felizes, compassivas, amáveis e
solidárias. Têm uma vibração acolhedora e intuitivamente sentir-nos-emos
seguros, felizes e relaxados em torno delas.
Pessoas negativas têm uma vibração desanimadora: são críticas, infelizes (vivem a reclamar de tudo) e gostam de colocar os outros para baixo. Intuitivamente vamos sentir-nos inseguros, infelizes e tensos em torno delas. E aceitar as pessoas como elas são não nos obriga a conviver com elas, por mais amor que lhes tenhamos, pela nossa sanidade mental.
Pessoas negativas têm uma vibração desanimadora: são críticas, infelizes (vivem a reclamar de tudo) e gostam de colocar os outros para baixo. Intuitivamente vamos sentir-nos inseguros, infelizes e tensos em torno delas. E aceitar as pessoas como elas são não nos obriga a conviver com elas, por mais amor que lhes tenhamos, pela nossa sanidade mental.
Se nos lembrarmos que a energia tem polaridade (opostos), e
que onde há um tipo de energia poderemos balançar o pêndulo para o outro lado, temos
então o poder de passar do negativo para o positivo instantaneamente. Por
exemplo:
O que nos anima? O que nos faz sentir bem e
realizados? Vamos fazer isso e mais do mesmo.
- Sintonizemos a mente / o corpo.
- Sintonizemos a mente / o corpo.
Se tivermos um pressentimento sobre algo, sigamos a nossa intuição. Às
vezes temos a mania de querer usar a lógica, e quando vamos contra a nossa
sabedoria intuitiva estamos sujeitos a sentir-nos infelizes, ressentidos,
frustrados, culpados, tristes, com raiva...
Algumas pessoas são simplesmente horríveis de lidar. Não há
como contornar isso. No entanto, não temos que baixar a nossa vibração (em pensamentos,
palavras e ações) para o nível delas também. Temos que permanecer acima de
toda essa negatividade e, em vez de criticar, culpar ou julgar uma pessoa,
vamos elogiá-la em algo, ter compaixão com a dor interior que a leva a
comportar-se mal, ou simplesmente deixá-la ir!
- Temos que saber que podemos controlar a nossa própria energia.
Depende inteiramente de nós até que ponto somos ou não
influenciados pela energia dos outros. Como disse Eleanor Roosevelt:
"Ninguém poderá fazer você sentir-se inferior sem o seu consentimento." A mesma filosofia se
aplica quando alguém nos faz sentir irritados, tristes, inúteis, etc. Somos nós que escolhemos a forma como
reagir à opinião dos outros.
- A sensação de depressão e
ansiedade pode surgir de repente, mas podemos evitar identificar-nos com ela.
Quantas vezes dizemos "Estou com raiva" ou "Estou
triste"? Em vez de dizer dessa maneira, que encarna a emoção, melhor experimentá-la assim: "Estou
a sentir-me triste" ou "Estou a sentir raiva"… Nunca incorporar
esses sentimentos, apenas
experimentá-los e deixá-los ir. Vamos encarnar apenas sentimentos
positivos, do género "Estou feliz"…
Recentemente, os cientistas provaram que emoções e pensamentos negativos
persistentes afetam o corpo. As pessoas ficam propensas às
doenças. Temos que sentir bem-estar, optar pelos pensamentos positivos e
concentrar-nos no futuro que desejamos criar - um futuro baseado no amor, felicidade, abundância e liberdade. Evitemos falar de um futuro baseado no medo, dor, escassez e problemas. Exige algum
esforço, mas podemos treinar a nossa mente nesse sentido.
Sempre que nos encontremos numa situação da qual não gostamos,
vamos elevar mentalmente a nossa energia tão alto quanto as nossas crenças permitirem. Quanto mais fizermos isso, mais elevada será
a nossa vibração; na parte alta está a energia positiva que fará com que tudo na nossa vida
corra bem. Na parte inferior é a energia negativa, a baixa vibração que faz com que tudo na vida de
algumas pessoas seja uma série de problemas e lutas…
Dedico este texto a pessoas minhas amigas que confidenciam
sentir-se em baixo muitas vezes, seja por que motivo for, e eu (como amiga)
tenho pena de não poder ajudar, talvez seja preferível recorrer a ajuda de um
bom profissional. Quanto a mim, vou aprendendo que a vida é feita de constantes
mortes quotidianas, lambuzadas de sabor amargo e doce. Cada fim prevê um outro
começo. Cada ponto final abre espaço para uma nova fase.
“O que flui, flui. O que termina, termina. E o que tiver que ser,
será. E se não for, tudo bem. Porque eu só tenho espaço e energia na minha vida
para pessoas e coisas que me façam feliz.”
Tão convencido estava de que eras professora ou, no mínimo, ensinavas, que tiver que ir ver o teu perfil. De qualquer modo continuo sem saber o que fazes ao certo, mas não é esse o ponto.
ResponderEliminarGosto do que escreves por aqui e, dando de barato a tua teoria eléctrica da vida (curioso o manual de evicção da dor que a acompanha) fiquei perplexo.
Voltei a ler e percebi que o texto era meio bipolar, um escrito pela Lina idealista que entende que se pode treinar a mente para só pensar unicórnios e coisas boas, outro pela mão da Gringa libertária, organizada como um yuppie, alter ego da primeira.
Ambas gostáveis, uma espécie de dois-em-um impossível, passado “a limpo”. Gostei.
kkk agora é que me confundiste toda com o manual da evicção da dor... kkk O que faço? agora compro tudo feito; até agora, fui fazendo algo... enfim, o que interessa isso? Obg por gostares da minha escrita bipolar hehehe
ResponderEliminarBem, bem... esmeraste-te! Só mesmo de quem projecta o melhor e espera o pior é que conseguia uma análise tão realista e tão bem trabalhada no texto! Adorei. E gostei também da apreciação do LT.
ResponderEliminarEstás no ponto em que a escrita convive bem contigo e já faz parte do teu eu e é nela que consigo apreciar todas as tuas emoções e isso é significativo. Seres o reflexo de ti! ...
Tem um dia lindo!
Bjs
A vossa escrita faz-me bem, o que é muito bom.
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