(Aviso: este texto é interdito a menores
de… qualquer idade!)
Um dia ouvi contar a história da amiga de uma amiga que, quando era jovem e (mais)
bonita, devorava tudo e todos. E penso: não sendo por dinheiro, seria
ninfomaníaca?... Pois gabava-se que uma vez acordou com um na cama, na hora do
almoço foi transar com outro, e ao fim da noite “adormeceu” com um terceiro… Caramba,
haja energia, e libido!... Nada contra. Mulher pode ter igualmente apetites e taras
como o homem, por que não, desde que não tenha o coração preenchido...Aquilo lava-se e está pronto para outra
(dizia ela). Hoje em dia vive só com os seus bichinhos e não quer nem se
interessa por ninguém…
O que é a
leitura das sagas “50 Sombras de Grey”
(da
autora britânica E.L. James) ou “Pede-me o que quiseres” (da alemã Megan Maxwell), comparado com essa e outras histórias que (des)conhecemos, as Sombras
reais de cada um de nós?...
Confesso: aprecio
literatura erótica, e os respetivos filmes. Li estas duas trilogias, primeiro a das Sombras e mais tarde a outra, quase
deixando esta a meio porque comecei a pensar que era mais do mesmo, mas não, o das
Sombras aborda mais o sadismo/masoquismo, a dominação/submissão, enquanto “pede-me
tudo e mais alguma coisa” aborda essencialmente o voyeurismo e o swing. As duas obras são bem
conseguidas em mostrar-nos o que existe no mundo do erotismo onde tudo é
aceite, onde os desejos mais escondidos podem ser satisfeitos, e onde o limite
é o prazer máximo. Sem querermos imitar nada daquilo, ou sabe-se lá…entusiasma-nos (e intriga-nos) saber que o verdadeiro amor pode misturar-se com cenas mórbidas e
excitantes, e nessas leituras quase participamos das mesmas, sentindo um formigueiro ou nervoso miudinho, por eventualmente estarmos 'em pecado' ao ler/viver algo que, segundo as regras sociais e do decoro, não
deveríamos…
Esta a minha opinião, de alguém que se sente muito
“normalinha” (quando curto literatura erótica ou sei das histórias de amigas ou
amigas de amigas). Fui ver o primeiro filme das Sombras e, como normalmente
acontece, o filme fica sempre aquém do
livro, muito fraquinho. Já nem fiquei com vontade de ver o segundo, mas... se eu assar perto de algum cinema onde esteja esse filme, por que não?
Contrariamente
à ideia de que o uso dessas técnicas sádicas e masoquistas, ou práticas
BDSM, é mais
apropriado para "amores" de ocasião, ou amores que estão em fase
terminal, que precisam de uma injeção de "novidade" para se manterem
vivos, nestas duas histórias há finais felizes.
Porque, eventualmente para quem queira apenas experimentar ‘sensações
fortes’ sem sentimento associado, tudo acabará mais dia menos dia, pois acredito
que o que sustenta uma relação no que diz respeito ao sexo, é sexo gostoso,
natural (próprio da Natureza), com intimidade, com respeito, com apreço, com
toneladas de carinhos…
A propósito,
li um texto hilariante, de uma amiga de amigo, a quem pedi para reproduzi-lo
aqui (desculpe a linguagem, quem for mais ‘sensível’). Ri muito. Fico sem saber se aconteceu mesmo, ou se é um
episódio (bem contado, por sinal) de "uma sombra" da vida dela, uma
sátira sobre o livro "As 50 sombras de Grey".
Eis:
50
SOMBRAS DE BAI-ME À LOJA
- ou seja
VAI DAR BANHO AO CÃO
- ou seja
VAI DAR BANHO AO CÃO
"... apesar de ele, o meu marido e homem, dizer que era uma
chachada para gajas "mal fodidas", eu li o livro à mesma.
Nos intervalos do trabalho, na casa de banho, na cama, quando ele já estava a dormir. E, pronto, depois deu-me para isto!
Nos intervalos do trabalho, na casa de banho, na cama, quando ele já estava a dormir. E, pronto, depois deu-me para isto!
Fomos passear ao shopping ou centro comercial, como costumamos
fazer aos sábados. Vesti os meus leggings
giros, as botas de salto alto, aquele top da Zara que ele diz que me faz as
mamas boas. E andávamos por lá, a ver se encontrávamos umas calças para ele
levar para o trabalho.
Quando fomos comer à Pizza Hut, comecei a enfiar a palhinha na
boca devagar, a metê-la e a tirá-la, enquanto olhava para ele.
- Tá tudo bem? Assim vais engasgar-te!, perguntou, com a boca ainda meia cheia de uma côdea de pizza.
Respirei fundo e fui passando o dedo nas mamas. Nada. Empernei com ele, tentei esfregar-lhe o salto entre as pernas mas acabei por lhe dar, sem querer, um chuto nos tomates.
- Porra, tu não estás boa hoje! Põe-te quieta!
- Tá tudo bem? Assim vais engasgar-te!, perguntou, com a boca ainda meia cheia de uma côdea de pizza.
Respirei fundo e fui passando o dedo nas mamas. Nada. Empernei com ele, tentei esfregar-lhe o salto entre as pernas mas acabei por lhe dar, sem querer, um chuto nos tomates.
- Porra, tu não estás boa hoje! Põe-te quieta!
No cinema, ele meteu o braço por cima do meu ombro. Peguei-lhe
na mão e enfiei o indicador dele na boca. Ia começar a sugar devagarinho quando
ele deu um salto na cadeira, tirou o braço de rompante e sussurrou:
- Que nojo pá! Tás a chupar-me a mão para quê? Ainda há bocado fui cagar!
- Que nojo pá! Tás a chupar-me a mão para quê? Ainda há bocado fui cagar!
Não desisti.
Durante o filme meti-lhe a mão na pila, por cima das calças, e comecei a esfregar. Ele até começou meio a querer inchar mas, depois, quando os gajos começaram a disparar no filme, tirou-me a mão e agarrou-se ao balde das pipocas.
- Não estou a usar roupa interior..., sussurrei-lhe de forma sensual.
- Quê?! Não percebi nada do que disseste.
- Esquece, tá!
Durante o filme meti-lhe a mão na pila, por cima das calças, e comecei a esfregar. Ele até começou meio a querer inchar mas, depois, quando os gajos começaram a disparar no filme, tirou-me a mão e agarrou-se ao balde das pipocas.
- Não estou a usar roupa interior..., sussurrei-lhe de forma sensual.
- Quê?! Não percebi nada do que disseste.
- Esquece, tá!
Não era ali que a coisa ia acontecer.
Fomos para casa e, no carro, comecei a afagar-lhe a nuca e a morder-lhe o pescoço.
- Tu hoje queres festa! Estás que não te aguentas!, disse ele, metendo-me a mão entre as pernas - tem calma que a gente já trata disso!, acrescentou.
Quando chegámos a casa, ainda me rocei na parede, de costas, rabo empinado, mas ele foi-se logo enfiar na casa de banho.
- Desculpa lá, tenho de ir "ao WC" outra vez. Deve ter sido da chanfana que comi ao almoço.
Fomos para casa e, no carro, comecei a afagar-lhe a nuca e a morder-lhe o pescoço.
- Tu hoje queres festa! Estás que não te aguentas!, disse ele, metendo-me a mão entre as pernas - tem calma que a gente já trata disso!, acrescentou.
Quando chegámos a casa, ainda me rocei na parede, de costas, rabo empinado, mas ele foi-se logo enfiar na casa de banho.
- Desculpa lá, tenho de ir "ao WC" outra vez. Deve ter sido da chanfana que comi ao almoço.
Aproveitei a espera para sacar do kit completo.
Lingerie preta, as ligas, tudo! Acendi umas velas no quarto, pus a máscara veneziana que encomendei na internet e deixei o chicotezinho de tiras de couro na mesinha de cabeceira.
- O quê, que "raio de merda" é isto?!
- Pensei que hoje podíamos experimentar qualquer coisa diferente...
Lingerie preta, as ligas, tudo! Acendi umas velas no quarto, pus a máscara veneziana que encomendei na internet e deixei o chicotezinho de tiras de couro na mesinha de cabeceira.
- O quê, que "raio de merda" é isto?!
- Pensei que hoje podíamos experimentar qualquer coisa diferente...
- Mas isto é uma casa de putas ou quê?! Onde é que foste buscar
estas merdas? Andas a "comer" algum Gajo que gosta de levar
chibatadas, é? Olha, eu vou mas é dormir à casa da minha mãe. Amanhã a gente
conversa.
Já estou arrependida de ter lido o raio do livro."
Já estou arrependida de ter lido o raio do livro."
E assim ficou alguém
desconsolado/a, a chuchar no dedo… estão a ver no que dá estas coisas…?
Ah pois
é…
Bravo! E a história da tua amiga é impagável. Na ausência de critério expresso para "criança", li na mesma, naquela base de ter mais de 18 anos.
ResponderEliminarAdorei...adorei...adorei...
ResponderEliminarHá "gajas" para tudo...e nada como pensar que a sombra de uma mulher séria pode ser uma meretriz que saiba fazer o melhor papel de uma "menininha" que não fique a chuchar no dedo para alívio dos calores que lhe correm pelo corpo... e fazer saltar o macho que existe no parceiro,
São essas sombras que fazem avivar uma relação quando se passa das sombras à realidade sem ralações.
Cá para mim, vou dar banho ao cão!!! Há gente que bai à loja...
ahahahhahhahha ahahhahahahha