domingo, 23 de setembro de 2018

Cádis “la Tacita de plata"


Setembro 2018 (15-19)

Fiquei encantada com esta cidade, pudera, rodeada de MAR, lugar tranquilo, praia imensa, jardins lindos, poucas pessoas, pois não parece estar exclusivamente virada para o turismo, quando comparando com outros lugares de férias junto ao mar que conheço no meu país.
A cidade de Cádis tem sido popularmente conhecida como a Tacita de Plata há mais de duzentos anos. Nos velhos tempos era a terceira cidade mais importante de Espanha, a seguir a Madrid e Barcelona, pela sua população e pelo comércio importante que tinha com a América. Portanto, era uma cidade rica, com comerciantes abastados e personagens importantes.
Não se sabe ao certo o motivo desse apelido, mas parece que há várias explicações:
Uma teoria poderia ser a cor da cidade na época em que existia apenas a parte antiga constituída por um conjunto de casas com as fachadas caiadas de branco e que, ao sol e visto de longe, dava a sensação que brilhava.
Outra teoria: podia ser pelo elevado número de personagens endinheirados e influentes que passeavam pelas ruas ou que se juntavam para participar em tertúlias nos cafés da cidade.
Outros dizem que é pela forma da cidade velha completamente rodeada por água. Vista desde a parte litoral da baía e desde o oceano a cidade parece uma taça em cima de um pires.
Ainda outra teoria diz que a beleza de Cádis é reforçada pela água do mar que vai de encontro às suas muralhas onde se reflete a luz do sol em tons prateados.
Qualquer destas hipóteses podia ser a verdadeira, ou a combinação de duas ou mais. Apelidar Cádis de “tacita” acaba por ser um apelido carinhoso para algo de que se gosta muito. Na realidade, Cádis é uma bela e alegre cidade, com um clima excelente, e que fica para sempre na memória de quem a visita.
O povo andaluz, e neste caso o gaditano, é muito hospitaleiro e agradável. Já tinha reparado nisso em Sevilha, como as pessoas sorriem e estão sempre dispostas a ajudar quando um visitante tem qualquer dúvida. 
Esse acolhimento simpático e a alegria própria dos gaditanos, a quantidade de monumentos e bares ou restaurantes que servem uma infinidade de tapas, ‘tortillitas’ de camarão,  ‘langostinos de Sanlúcar’, etc., fazem de Cádis uma cidade única. Eu adorei e gostaria de lá voltar um dia, uma semana... quizás!



quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Verdade(s), Realidade(s) vs Ilusão

Domingueando, filosofando
Conheço pessoas que procrastinam o tempo todo, fica sempre tudo para amanhã e - pronto - nada fazem (ou seja: só papo furado), e depois (claro) nunca erram… Outras conheço que contam várias versões de histórias das suas vidas, que acabo por desligar e nem me interessam mais pormenores. Com elas também se aprende, a saber o que não queremos ser nem ter, por exemplo. O que será realidade, e o que será fantasia? Ou é melhor continuar a viver nesta última, na ilusão?
Por essas e outras, teria muito que dizer quando de repente me perguntam “a sério, gostas mesmo de estar só?”… é que há tanta gente mal amanhada das ideias que não dá para aguentar muito tempo, melhor ficar tranquila no meu mundinho. Creio que começa a haver mais gente assim como eu, em que muita coisa vai resvalando na couraça da nossa indiferença… E vamos prevaricando de vez em quando, ninguém é perfeito, saindo do refúgio às vezes e voltando para lá sempre que quisermos.
"Serei sempre eu mesma, mas não serei a mesma para sempre". Clarice Lispector
Penso para mim, muita gente ‘caindo na sua real’, ou seja, preferindo a sozinhez (já falei deste estado antes) porque ninguém aguenta mais a realidade do outro. 
Há teorias de que a realidade é uma só e igual para todos, o que muda é a verdade de cada um sobre ela.

Já vos aconteceu de estar a falar com alguém muito convencido/a do que está dizendo, e nós sabemos perfeitamente que a realidade (ou seja, a verdade) é outra? A mim já sucedeu com mais do que uma pessoa. É frustrante, mas fico naquela, revirando os olhos “ok deixa-a pensar assim, deixa-a levar a bicicleta!”, já sem paciência para argumentar mais nada. Porque cada um defende o seu ponto de vista com unhas e dentes, sendo ‘tão só e apenas’ a sua própria realidade
E gerir as realidades de milhões de seres humanos é muito complicado, como não há-de haver mal-estar e guerras por esse mundo fora?
Por exemplo, as cores políticas (e futebolísticas) que cada um defende, com base em que realidade? Em que verdade? No caso da política, tenho amigos ferrenhos pelo PT (os Luláticos, inventei agora haha) e outros pelo Bolsonaro, em quem acreditar? Para uns e outros, tanto um como outro poderia salvar aquele grande país em declínio! Pois… por isso mesmo…nem quero saber de política, chamem-me alienada, o que quiserem. É de doidos este mundo. Felizmente posso arranjar formas de alienar-me. Esta, por exemplo: divagar/filosofar...!
E afinal, o que é a Realidade? O mesmo que Ilusão? E verdade = realidade?
Se uma pessoa estiver procurando Ilusão, essa será a sua Realidade, é tudo assim muito confuso… ou talvez não.
Aquilo em que crês, tu crias
Exemplificando: muitas vezes encontramos pessoas com a mesma realidade, mas com verdades extremamente opostas. Empresários do mesmo segmento e mercado, uns com produtos em stock e vendo o negócio a afundar, e outros que não dão conta da demanda.
Outra realidade: trânsito engarrafado. Verdades: os que têm pressa e ficam extremamente irritados, buzinam, dizem palavrões, e partilham nas redes sociais a indignação. Já quem for tranquilo, ao se deparar com a mesma realidade, vai desacelerar, pôr-se a escutar  música tranquila no rádio durante os próximos minutos (ou horas) de trânsito lento. Eventualmente também postará na rede social algo relacionado com o trânsito, mas em forma de piada ou desabafo bem-humorado.

Somos seres voláteis, as nossas verdades mudam, e mudam muito rápido. Às vezes vivenciamo-las de modo tranquilo, outras exageramos e para o lado mau. E o que depreendo disto tudo? Uma constante e eterna interrogação sobre as minhas verdades, principalmente aquelas que pouco têm a acrescentar-me enquanto ser humano. Somos seres que evoluem, uns mais rápidos, outros nem tanto, mas todos nós evoluímos e mudamos constantemente. Por que seria diferente com as nossas crenças e com as nossas verdades?
Se temos algo na nossa vida que não nos agrada, lembremo-nos: a realidade é uma só. Se mudarmos as nossas verdades sobre ela iremos surpreender-nos com o resultado. A nossa mente está preparada para tudo e, em muitos casos, utilizamos as hipóteses que mais nos convêm. 

Por outro lado, alguém poderá questionar ao dizer “quem dera que a realidade fosse igual para todos! Toda a gente repara e sabe que há uma desigualdade TREMENDA em todo o lado”… (pois é… o tema daria pano para mangas, ou para uma tertúlia de horas!)

Às vezes dá-me para isto - filosofar - imaginando também a realidade acerca do vil metal - o dinheiro - no poder concedido ao dinheiro. Dinheiro é papel, mas é um papel cujo valor é estipulado por nós, humanos, e isso fez com que diferentes sociedades, ao redor do mundo, fossem criadas habituadas a atribuir valores bizarros àqueles pedaços de papel que, se não fosse pelo poder que damos a eles, de nada valeriam. 
Portanto, podemos pensar que o dinheiro em si é uma ficção, pois possui um valor criado por nós – ao contrário de uma laranja, por exemplo, que é uma fruta que serve para alimentar, possui propriedades nutricionais sem que nada disso fosse determinado por uma mente humana.

A vida é uma ilusão?
Penso e aceito que sim.
Tenhamos então a ilusão de a saber viver melhor todos os dias! :P


Agora só sei que a minha realidade (= verdade) é esta: vou estar OFF durante algum tempo. Mais uma amiga a visitar-me, estará comigo alguns dias, e depois vou eu de férias, arejar.
Fui… e... construam uma Realidade Feliz!
https://www.youtube.com/watch?v=uY4cVhXxW64

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Ela

 (leu e reviu-se no texto)


“Atravessou fases complicadas. 
Descobriu, da pior forma, o lado ruim das pessoas. 
Sangrou por inocência. 
Chorou quando não deu mais para segurar tanta coisa engasgada na alma. 
Demorou, mas compreendeu o quanto era necessário crescer. 
Não insistir nos mesmos erros. 
Não se doar em vão. 
ELA tem deixado o seu mundinho cada vez mais restrito, não aceitará mais que qualquer um entre e piore a sua bagunça. 
Vai reservar a sua intensidade, carinhos e luz para quem merece. 
Para quem for leal aos seus sentimentos. 
ELA pulou fora das relações não recíprocas. 
Entrou de cabeça e coração no seu próprio amor.”

(assim mesmo!)

ela
https://www.youtube.com/watch?v=O040xuq2FR0

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Manas

Elas não viram eu fotografar...

Deve haver quem goste de ser filho único, eu nem sei dizer, não parei para pensar no assunto. Talvez sim, tendo em conta o que vejo e o que sei hoje.

Da mesma forma que tive uma avó “emprestada” pelo Universo e com quem convivi alguns momentos ao longo de poucos anos, também Ele (o Universo) me presenteou com irmãs, destacando-se duas, uma aqui perto, que entrou na minha vida de repente, devido a uma situação bizarra, e outra que vive mais longe, mas que me visita ou procura a minha companhia sempre que vem ao meu país.
São elas as minhas manas de coração, sem ser de sangue, a quem dedico este texto.

Uma, apenas um ano mais velha, outra 12 anos mais nova, gosto muito de estar ou andar com elas. Uma angolana, outra brasileira. 

No passado fim de semana fui num passeio de barco onde, entre vários turistas, estava uma família que me parecia muito querida: pai, mãe, e duas filhas, jovens e belas, com pouca diferença de idade. Ousei tirar uma foto, sem que se apercebessem. Imaginei “tão bom ter assim uma mana”, cúmplice, amiga, companheira. Nem que às vezes andássemos “à batatada”, mas com certeza teríamos também os nossos momentos de carinho e isso faria o meu viver mais feliz.

A minha amiga mais de perto às vezes passa um ou dois meses em minha casa, ou vamos de férias juntas para algum lugar, e nosso convívio é saudável, animado, temos vários gostos em comum, apesar de existirem diferenças  em que quase desatinamos (próprio de irmãs), mas que em nada prejudicam uma amizade baseada na honestidade ou lealdade e num profundo carinho que às vezes é manifestado por palavras. Ela já tem irmãs que cheguem, mas mesmo assim ‘adotou-me’. Sinto-me bem com a família dela.

Ela presenteou-me com um vestidinho de verão que hoje estreei, e senti-me linda, mimada, e com alegria pude agradecer em silêncio ao meu Universo por colocar pessoas lindas e generosas (seres especiais) no meu caminho, é porque mereço, e saber disso também me deixa feliz.

Sendo de sangue ou não, irmão é todo aquele que habita em nosso coração. Mesmo de propósito, acabei de receber esta frase via whatsup no grupo de amigas que tenho no Brasil, de outra amiguinha que bem podia ser outra mana. A elas 3 vou enviar este texto.

Sei que, se vivesse com ela, eu ia aprender a ser “coquete”, e até ia gostar, pois o meu lado hippie sempre tem sobressaído. Digo que tenho os dois lados, o de dondoca e 'à minha maneira' (sem ser 'mal-ajambrada' acho eu), talvez este último sobressaia sempre. Nada como a simplicidade, e o que é natural, o pé-no-chão… mas há momentos em que a sociedade exige que nos adaptemos a uma realidade diferente... 

Tudo faz parte do Universo, e o que é a realidade? É a que cada um faz para si próprio, e só David Bohm para explicar e baralhar:

Realidade é o que nós tomamos para ser verdade. O que consideramos ser verdade é o que acreditamos. O que acreditamos é baseado em nossas perceções. O que percebemos depende do que estamos procurando. O que estamos procurando depende do que pensamos.
O que pensamos depende do que percebemos. O que percebemos determina o que acreditamos. O que acreditamos determina o que consideramos ser verdade. O que nós tomamos para ser verdade é a nossa realidade.

terça-feira, 4 de setembro de 2018

Divagar… se chega lá!


Esta vida da gente é curiosa, e até dá vontade de RIR. Chegamos a uma certa idade e somos exigentes demais, só queremos o melhor do mundo. Temos esse direito, ora! Então, os homens viram-se para as lolitas, ou idealizam só ‘gajas boas’ (nem que seja através de imagens para consolar as vistinhas), ou sonham com a Monica Bellucci… por aí fora… (Angelina Jolie já está fora de questão, ficou esquelética, uma pena).

Nós as mulheres também sonhamos, em qualquer idade, encontrar algum Bradley Cooper (o Brad Pitt também já era…) ou George Clooney da vida, de preferência ainda com “barriga tanquinho” (ou piano) igual à do CR! 

Dificilmente alguém nos agrada, depressa encontramos defeitos, queríamos ter tudo o que nos agrada numa só pessoa e isso é praticamente inalcançável, digo eu.  Se nos aparecer um homem com boa aparência, gentil, com sorriso encantador e ainda por cima educado e inteligente, já temos que nos dar por muito felizes e satisfeitas.

Às vezes penso como seria, se eu fosse homem por um dia. Ou por uma semana, daria mais jeito. No calor poderia andar em tronco nu pela rua, nada de usar sutiãs (maravilha!), deixaria a barba crescer sem me preocupar com depilações, o que eu pouparia em cabeleireiros e afins! Sem ter que usar maquiagem, nem ter que por botox nem silicones para agradar… daria valor aos mais simples gestos, um olhar, um carinho… até porque nem tudo se baseia ‘naquilo’…
Acho que me viciaria e ia querer ser homem para sempre. 

“Curiosity killed the cat”… então fiz um teste, daqueles que nos provocam na internet, para saber quanto tenho de masculino e feminino, e deu “meio a meio”, o que já podia imaginar. Há testes assim, que apenas confirmam o que já sabemos. E reza assim 
O masculino e o feminino estão dentro de você, independentemente do seu sexo. E isso é muito saudável! Você consegue agir de maneira equilibrada e é capaz de mesclar razão e emoção para tomar decisões e fazer julgamentos. Uma mulher meio a meio é capaz de pedir ajuda quando necessário, sem parecer dependente. Já o homem deste grupo consegue deixar de lado o papel de machão e levar em conta as emoções”…

Metade macho, metade fêmea... É como eu sempre me senti. Se tenho que tomar uma decisão e não posso contar com ninguém para me dar suporte, sigo em frente, firme e forte. 
Mas tenho os meus momentos "Cinderela" também.

sábado, 1 de setembro de 2018

Mundo de ególatras


Eu me acuso: também já passei por essa fase, a de postar imagens minhas quase todos os dias na rede social, de todo o jeito e feitio, achava linda a foto e queria mostrá-la para todo o mundo ver. Narcisista eu? Talvez, um pouco, ou será muito? Agora ando mais relaxada.
Afinal, somos todos animais sociais e precisamos ser “liked” pelos nossos “amigos”.
Deve ser algo contagioso, é que vivemos rodeados de comportamentos narcisistas no dia-a-dia: famosos (e não só) que se exibem nas redes sociais, a obsessão pelas ‘selfies’, pela aparência, em busca da aprovação de amigos – e quiçá atrás de celebridade. Será que esta ‘epidemia’ é assim tão preocupante? Como sobreviver no mundo do eu, eu, eu…

Pode-se pensar que são os jovens e adolescentes os viciados em selfies, mas também há os/as cotas com a ‘desordem narcisista da personalidade’, aqueles/as que argumentam que só querem dividir as suas vidas com os “amigos”, ou quiçá atiçar a inveja em alguém (como quem não quer nada)… “olhem com quem estou” “que bem estou aqui” “olhem o que estou a comer” “olhem eu feliz”, mas… muitas vezes, ‘sabe Deus’ e alguns de nós o que lá vai…
Desde que não se exagere, como em tudo na vida, não acho que ser adepto/a das selfies seja assim um problema. São comportamentos egoístas, pouco empáticos, às vezes um tanto exibicionistas, de pessoas que querem ser o centro das atenções, ser reconhecidas socialmente, que costumam resistir a admitir os seus erros ou mentiras e que se consideram extraordinárias (embora a sua autoestima seja, na realidade, baixa).
Se remontarmos ao início da civilização, o homem sempre tentou autorretratar-se em muros de pedra e, mais tarde, em quadros. Com o advento da fotografia, na primeira metade do século XIX, várias pessoas fizeram autorretratos. Depois, as máquinas fotográficas passaram a oferecer o recurso self-timer, que permitia ao fotógrafo ser fotografado. Ele acionava a máquina e às vezes tinha que correr para inserir-se num grupo já preparado para a fotografia.
A chegada da máquina compacta digital mudou essa situação. E o smartphone ainda mais. Com as novas tecnologias aliadas às redes sociais ganhou vida a selfie. E com esta, será que entrámos na era de Narciso?
Há duas versões para o fim deste personagem mitológico greco-romano. A primeira é que se transformou em flor após enamorar-se da sua aparência numa fonte, e daí até nasceu uma flor com o seu nome. A segunda versão: enamorado com a sua beleza deixou de comer e beber, e morreu. Hoje, no inferno, continua a contemplar-se nas águas do Estige. 
Narciso gostava tanto de si mesmo, até no inferno, que nem era necessário ter uma conta no Facebook ou no Twitter, pois não precisava provar nada a ninguém. De certa forma, Narciso é menos vaidoso do que quem posta tanta selfie nas redes sociais (os ou as que exageram).
É verdade que este comportamento parece expandir-se como uma praga na sociedade contemporânea. Basta observar o consumismo galopante, a autopromoção nas redes sociais, a busca da fama a qualquer preço e o uso da cirurgia para deter o envelhecimento.
Porém, se pensarmos bem, há causas que nascem na infância. Há pais que exageram e estão a criar uma geração de narcisistas dizendo-lhes o quanto são especiais, sem se importarem com as suas conquistas. São filhos elogiados em excesso e, com o tempo, as crianças consideram-se únicas, donas de tudo e mais alguma coisa, sem muito esforço. Se não ficarem monstrinhos quando adultos, teremos sorte.
Há quem confunda autoestima com narcisismo. O que é preciso cultivar é a autoestima, que se consegue com carinho, apoio, atenção e limites. Benéfico é cultivar um ego saudável. Porque pensar em grande não faz mal nenhum!