Elas não viram eu fotografar... |
Deve haver quem goste de ser
filho único, eu nem sei dizer, não parei para pensar no assunto. Talvez sim,
tendo em conta o que vejo e o que sei hoje.
Da mesma forma que tive uma
avó “emprestada” pelo Universo e com quem convivi alguns momentos ao longo de
poucos anos, também Ele (o Universo) me presenteou com irmãs, destacando-se
duas, uma aqui perto, que entrou na minha vida de repente, devido a uma situação bizarra,
e outra que vive mais longe, mas que me visita ou procura a minha companhia
sempre que vem ao meu país.
São elas as minhas manas de
coração, sem ser de sangue, a quem dedico este texto.
Uma, apenas um ano mais
velha, outra 12 anos mais nova, gosto muito de estar ou andar com elas. Uma
angolana, outra brasileira.
No passado fim de semana fui num passeio de barco
onde, entre vários turistas, estava uma família que me parecia muito querida:
pai, mãe, e duas filhas, jovens e belas, com pouca diferença de idade. Ousei
tirar uma foto, sem que se apercebessem. Imaginei “tão bom ter assim uma
mana”, cúmplice, amiga, companheira. Nem que às vezes andássemos “à batatada”,
mas com certeza teríamos também os nossos momentos de carinho e isso faria o
meu viver mais feliz.
A minha amiga mais de perto às vezes passa um ou dois meses em minha casa, ou vamos de férias juntas para algum lugar, e nosso convívio é saudável, animado, temos vários gostos em comum, apesar de existirem diferenças em que quase desatinamos (próprio de irmãs), mas que em
nada prejudicam uma amizade baseada na honestidade ou lealdade e num profundo
carinho que às vezes é manifestado por palavras. Ela já tem irmãs que cheguem,
mas mesmo assim ‘adotou-me’. Sinto-me bem com a família dela.
Ela presenteou-me com um vestidinho
de verão que hoje estreei, e senti-me linda, mimada, e com alegria pude
agradecer em silêncio ao meu Universo por colocar pessoas lindas e generosas (seres especiais) no
meu caminho, é porque mereço, e saber disso também me deixa feliz.
Sendo de sangue ou não, irmão
é todo aquele que habita em nosso coração. Mesmo de propósito, acabei de receber esta frase via whatsup no grupo de amigas que tenho no Brasil, de outra amiguinha que bem podia ser outra mana. A elas 3 vou enviar este texto.
Sei que, se vivesse com ela,
eu ia aprender a ser “coquete”, e até ia gostar, pois o meu lado hippie sempre tem sobressaído. Digo que tenho os dois lados, o de dondoca e 'à minha maneira' (sem ser 'mal-ajambrada' acho eu), talvez este último sobressaia sempre. Nada como a simplicidade, e o que é
natural, o pé-no-chão… mas há momentos em que a sociedade exige que nos adaptemos a uma
realidade diferente...
Tudo faz parte do Universo, e o que é a realidade? É a
que cada um faz para si próprio, e só David Bohm para explicar e baralhar:
Realidade
é o que nós tomamos para ser verdade. O que consideramos ser verdade é o que
acreditamos. O que acreditamos é baseado em nossas perceções. O que percebemos
depende do que estamos procurando. O que estamos procurando depende do que
pensamos.
O que pensamos depende do que percebemos. O que
percebemos determina o que acreditamos. O que acreditamos determina o que
consideramos ser verdade. O que nós tomamos para ser verdade é a nossa
realidade.
ResponderEliminarTenho a sorte de ter irmãos de sangue e muito maior sorte e contentamento por ter em amigos os irmãos que me ofereceram e que quiseram irmanarem-se comigo.
Há casos, muitos, que um qualquer irmão de sangue por razões menores ou materiais deixam a amizade esfumar-se e jamais se vêem como amigos, enquanto sou de opinião que um amigo(a) será sempre um irmão e que o que os une é a cumplicidade do sentimento do amor!
É nos e com os irmãos que conseguimos ter as recordações e é com eles que recuperamos um pouco da infância ou adolescência e sobretudo da vida que gostamos de partilhar com segurança e com um amor dedicado e compartilhado.
Mais não digo... porém, foi uma das melhores crónicas tuas para ser recordada como um tempo de irmãos ... sou cúmplice e se tu deixares partilho dessa herança como irmão!
Bj
https://youtu.be/hVrId4PydAs
Olá mano Rafa! passados mais de 3 anos venho aqui e leio o teu comentário, será que não tinha lido antes? nem sei, nem interessa, não existe tempo para almas em sintonia...um beijo no teu <3
ResponderEliminarMinha Querida,
EliminarVivaaaaaaa! Eiiiiiiiiiiiii….
Há bue de tempo que não vinha aqui ao teu blog…
Já tenho que ler mais e um bom bocado para tentar entrar dentro do teu eu… depois vou ler os que ainda não li, são muitos para mergulhar no teu eu e na alma!
Sabes que gosto muito de ti e que te quero muito e bem!
E o que são 3 anos? Nada para quem gosta de alguém.
O que desejo?
Desejos de tudo de bom e bem para quem eu dedico um bom espaço no meu eu para alguém bonita e bela de corpo e alma.
Recebe um apertado abraço e apertadinhos deixo-te um beijo com ternura e carinho. Cuida-te MQ Lina!
RR