Ando eu para aqui a
discursar 'de ânimo leve' sobre poliamores e outras
dores… e a verdade é que agora não está nada fácil …”antigamente” ainda havia homem e
mulher, não que esta fosse necessariamente submissa mas gostava de ser
conquistada, paparicada, sustentada até… pois há quem
ainda goste de ser a ‘fada do lar’ e ter tudo bonitinho para receber o seu
maridinho…
Se
alguém vivia “dentro do armário” ninguém precisava saber; agora é tudo escancarado… Hoje
há quem tenha dúvidas se quer ser homem ou mulher...entretanto, muitas delas é que se tornaram o
sexo forte e quantas agora ainda têm que sustentar o outro; estando ela bem de vida,
por que não? (desde que o homem saiba amá-la e respeitá-la)…
O homem - será que ficou o sexo fraco? - já nem sabe como conquistar uma dama, fica confuso, ou
acomodado, esperando que sejam elas a tomar iniciativas(?!)…
E assim vamos vendo por
aí muita gente sozinha, interessante e com muito valor, mas sem paciência já
para muita coisa…Um mundo de solitários, homens e mulheres! Mundo louco onde
mostrar que é feliz vale mais do que ser realmente feliz…Muita depressão disfarçada de sorrisos e risadas!....
Avaliando as relações modernas - efémeras, enfraquecidas e "descartáveis” - percebe-se que
a grande maioria está mais em busca de ter do que SER. Valoriza-se a quantidade,
em detrimento da qualidade. Vive-se um processo rotativo tão intenso, e
enganador, que é simples começar e terminar
qualquer coisa. Sente-se atração, tesão, desejo e tudo se resume e acaba nisso.
Basta a mínima coisinha ou contrariedade e puft! acaba-se tudo. E até parecia intenso! Poucos
são os que realmente investem em algo mais sólido. E esta solidez nada tem a
ver com namoro sério, noivado, casamento ou qualquer relação tradicional, não,
simplesmente há que levar em conta que o outro é um ser que sente e não é
apenas puro instinto a ser saciado e pronto.
Apesar de
muitos (e muitas) quererem parecer liberais e modernos, livres e "na onda",
mostram mais é o reflexo de si mesmos: perdidos, com medo de amar, com feridas
que ainda não cicatrizaram e, por isso, precisam viver nessa inconstância para
não correrem o risco de "sofrer" de novo ou se apegarem a alguém e depois
não conseguirem ter o controlo emocional necessário para lidarem com a relação
e com os seus fantasmas interiores.
Se querem viver assim e até acreditam que são ou estão felizes, tudo bem, mas basta andar atento e o que se vê mesmo é seres humanos vazios, incompletos, em busca de uma perfeição que não existe, para completar aquilo que jamais será complementado por outro, porque a falta é e está em cada um de nós.
Não nos enganemos, por mais que tenhamos desejos intensos e sexuais, somos muito mais do que corpos vazios que querem apenas saciá-los. Somos humanos, possuímos alma, espírito e sentimento, e isso é que nos diferencia dos animais, que podem viver só para copular.
Se querem viver assim e até acreditam que são ou estão felizes, tudo bem, mas basta andar atento e o que se vê mesmo é seres humanos vazios, incompletos, em busca de uma perfeição que não existe, para completar aquilo que jamais será complementado por outro, porque a falta é e está em cada um de nós.
Não nos enganemos, por mais que tenhamos desejos intensos e sexuais, somos muito mais do que corpos vazios que querem apenas saciá-los. Somos humanos, possuímos alma, espírito e sentimento, e isso é que nos diferencia dos animais, que podem viver só para copular.
Que
cada um faça e seja como bem lhe aprouver, evidentemente. Para quem achar que apenas atração física basta,
engana-se. A verdadeira intimidade não é a relação sexual mas sim expor-se
emocionalmente… e feliz de quem puder confiar e expor abertamente as suas
emoções.
O que é preciso ter em mente
é que não há tempo certo para deixar um relacionamento. Se nos faz felizes,
ótimo, mas se não fizer, deixemos o apego de lado e libertemo-nos para que algo
melhor possa entrar no nosso caminho. Simples assim! Por que há tanta gente que
complica, e tanto se queixa... até vem para o muro das lamentações (FB)...?
Ainda voltando ao tema do poliamor, no livro “Las gafas de la felicidad” o psicólogo espanhol
Rafael Santandreu diz que os seres humanos não foram projetados para a
monogamia, e que essa norma de estar com uma pessoa a vida toda é o que
ocasiona os nossos problemas de relacionamentos. E esta hein?! Será?...Todos os dias a
aprender, ou a tentar perceber o porquê das coisas, como eternas crianças…
https://www.youtube.com/watch?v=x1lZ5MIU6Zg
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