Dezembro chega sempre envolto
numa magia particular. Há quem diga que é apenas mais um mês, mas a verdade é
que, quando o Advento começa, algo muda silenciosamente dentro de nós.
Acendem-se luzes nas ruas, nos lares e, sobretudo, nas nossas certezas cansadas.
É como se o mundo inteiro respirasse fundo e se lembrasse de que ainda existe
espaço para a esperança.
Neste tempo em que os dias são
mais curtos e o frio se aproxima a passos largos, a luz torna-se símbolo maior.
Não apenas a luz decorativa ou festiva, mas a luz que nos recorda que, apesar
de tudo, continuamos a acreditar num futuro melhor. Em cada chama acesa, em
cada janela iluminada, há uma promessa: a de que o ser humano, com todos os
seus defeitos, ainda guarda dentro de si um valor profundo, uma capacidade
infinita de recomeçar.
O Advento convida-nos exatamente
a isso — a reencontrar sentido. É um tempo de espera, mas também de desejo. A espera
por dias mais luminosos, por sentimentos mais genuínos, por relações mais
humanas. O desejo de sermos a diferença que tantas vezes procuramos nos outros.
E, mesmo que o mundo pareça confuso ou cansado, dezembro lembra-nos que a luz
está sempre ali, à distância de um gesto, pronta a reacender a nossa fantasia e
a nossa fé na bondade.
Que este mês seja mais do que
correria, compras e compromissos. Que seja um tempo de olhar para dentro e
descobrir que ainda somos capazes de ternura. Que possamos ser luz para alguém
— um sorriso, um abraço, uma palavra que aconchega. Porque o Natal, no seu
significado mais profundo, acontece sempre que a humanidade escolhe ser melhor.
Neste dezembro cheio de luz,
permitamo-nos acreditar de novo. Que o AMOR é possível, que o mundo pode ser
mais justo, mais humano, mais bonito. E que a mudança começa exatamente em cada um de nós, no pequeno gesto que ilumina o caminho dos outros. Festas Felizes!

Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarChatonilda 🙂🤗
ResponderEliminar