Com cheirinho a manjerico. E a verão quente... Além das festas joaninas (e de Santo António, em Lisboa) ainda vai haver um feriado: o dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.
Vou estar longe do Porto, mas espero ver pela TV as imagens na noite das marteladas, e lembrar-me-ei de quantas levei (até doía, e irritava, quando davam com o martelo de lado na cabeça)... ainda por cima, para certas pessoas, tinha que me baixar; sou mesmo masoquista!

Parece que a tradição sempre foi essa, além dos ramos de cidreira (e limonete), usados pelas mulheres para por na cara dos homens que passavam. A partir dos anos 70 foi introduzido o martelo de plástico, cujos tamanhos variam: pequeno, médio e gigante; de ano para ano vão inventando mais objetos para brincar a noite inteira.
E há ainda o cheiro a sardinha assada, que vem para a mesa acompanhada com pimentos assados, broa e vinho, ou o caldo-verde. E muita música na praça para dançar pela noite adentro. E há as fogueiras para saltar, os bailaricos com música popular (há quem lhe chame 'pimba') em vários lugares, vamos dançando aqui e ali; os balões de ar quente e coloridos enchendo os céus da cidade; os carrosséis e a roda gigante na Boavista. A festa dura até à 4 ou 5h da madrugada, quando a maior parte das pessoas regressa a casa. Os mais resistentes, normalmente os mais jovens, caminham toda a marginal desde a Ribeira à Foz, para terminarem a noite na praia e verem o SOL raiar. Os mais corajosos ainda dão um mergulho no mar. Para mim, o melhor momento dos festejos é o tradicional fogo de artifício à meia-noite junto à ponte, acompanhado por música num espetáculo multimédia.
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Manjerico cheiroso |

Que maluqueira é esta? devem pensar... :-)
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