sexta-feira, 3 de março de 2017

Dieta(s) bla-bla-bla

Socorro, já não sei o que comer…!
Dieta sem glúten, sem laticínios, sem açúcar, sem carne… e quem já comeu de tudo toda a vida, agora faz o quê, fica desconsolado(a)? 
Somos bombardeados por montes de notícias do género:

Se pensa que a doença de Alzheimer é uma doença genética, prepare-se para uma boa surpresa: não é. Em "Cérebro de Farinha", o Dr. David Perlmutter (o único neurologista dos EUA que é membro da Associação de Nutricionistas Americanos)  revela um dos segredos mais bem guardados da medicina: os hidratos de carbono destroem o cérebro. E podem conduzir à demência, depressão, PHDA, epilepsia, ansiedade, dores de cabeça crónicas, diminuição da líbido e muito mais. Esqueça os seus genes. O destino do seu cérebro é ditado por aquilo que come todos os dias. As doenças degenerativas são causadas em primeiro lugar por inflamações, que têm origem no consumo de alimentos hipercalóricos, sobretudo os que contêm glúten ou elevado teor de açúcares. Felizmente, podemos contrariar a decadência natural do nosso cérebro. Uma dieta rica em proteínas e “boas gorduras” é a solução ideal. Não apenas o protege de doenças, como estimula o crescimento de novas células cerebrais independentemente da idade que temos – seja aos 40 ou aos 80 anos, vamos sempre a tempo de renovar a nossa massa cinzenta.”

Somos o que comemos, e o que comemos vai nos matando aos poucos, caramba!

Jane Plant, uma professora britânica, tendo sobrevivido ao cancro, decidiu escrever um livro a falar sobre os malefícios dos produtos lácteos, dando o exemplo das chinesas que apresentam a menor taxa de índice de cancro de mama no mundo.
Na publicação, ela aconselha a comer mais alimentos de origem vegetal e menos carne vermelha, açúcar, sal e gordura. Porém, as sugestões mais radicais são que, ao excluir totalmente produtos lácteos como queijo, leite, manteiga e iogurte, poderemos travar com sucesso uma luta contra a doença, impedindo que as células cancerígenas cresçam e se espalhem.

Comer muita fruta, verduras e legumes, trocar a carne vermelha pela branca, substituir refrigerantes por sumos naturais ou chás, abusar das fibras…todas estas teorias viraram uma espécie de mantra dos nutricionistas. Até dos grelhados já ouvi falar mal! No entanto, todos os alimentos, por mais saudáveis que possam parecer, têm os seus aspetos negativos, ou seja: comer bem também pode fazer mal.

Em suma: não existe alimento perfeito. Tudo depende do estado (debilitado) de alguma parte do organismo de cada pessoa, e até pode-se passar mal com um sumo ou uma barra de cereais! Portanto, vamos mas é comer de tudo um pouco, de modo equilibrado, e conseguiremos driblar a doença… espero que assim seja.

Ou você é feliz, ou você faz dieta. Porque as duas coisas ao mesmo tempo, não dá!

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