quarta-feira, 30 de maio de 2018

De louco, todos temos um pouco

Eu, inclusive, estou nesta de mente, por agora.

E lembrei-me de um texto interessante escrito por um amigo que me segue, e vou surpreendê-lo, ou não, ao partilhar (de novo) aqui algo seu…rs… É que me revejo em muita coisa que ele escreve, e tenho prazer em compartilhar.

Mesmo com loucuras, mesmo com aquele olhar de louco que todos nós temos de vez em quando, devemos olhar o mundo com mistério porque ele é bem aquilo que nós vemos, ou como ele é, realmente.
Porque temos sempre alguma loucura dentro de nós.
E do lado de fora há mistérios que por ser de difícil entendimento quase que nos leva à loucura.
Basta atentarmos, pararmos e olharmos o que nos rodeia para sentirmos que estamos a viver numa sociedade doente.
Temos a pura destruição na Síria... são humanos a destruírem-se. Na Venezuela... no Brasil ... em países de África e da Ásia.
Enfim...
O horror dos horrores!
Só o facto de sabermos isso, já é sermos lúcidos e percebermos que somos loucos, uns produtos loucos de uma sociedade humana louca e doente.
Mesmo assim, vou preferir a loucura, uma loucura boa para ser lúcido ...
Pelo menos, enquanto não estiver doente!
Parei... parei, interiorizei e pensei os porquês.
Conheço, também, algumas pessoas assim, cheia de horrores dentro delas... fariam o mesmo que se assiste de mais atroz nesse mundo que entra em autodestruição.
Bastava terem o poder e palco, porque tudo o resto já existe dentro delas.
Procurei as razões, saber os motivos e tentar explicar porque é que há gente que sente orgulho e se sente radiante em mostrar sempre a parte pior do seu lado "sombrio".
Há sempre muitas dúvidas em mim... tentar perceber.
Mas há motivos, basta pensar e saber os porquês de se ser assim.
Essas pessoas não gostam do lado sombrio de si próprias.
O que só por si já é negativo e preocupante, porque as suas próprias sombras as assustam e delas se afastam por as perseguirem, sabendo que são elas mesmo que são a sua origem, por serem o permeio entre a luz e a sombra.
Leva-as às piores motivações de fazerem o mal e quanto pior mais se satisfazem.
Creio que conhecemos pessoas assim. Eu conheço!
Porém, todos nós temos o nosso lado sombrio.
Temos que saber e aprender a rejeitar o mau, o que é negativo, porque se não o fizermos, o lado sombrio de nós mesmos projeta-se no escuro com fortes linhas de maldade e fraqueza.
Saber escolher... porque os nossos passos são isso mesmo, movimentos controlados que nos fazem andar por caminhos de aventuras ou desventuras.
Carl Jung definia isso como sendo a sombra de nós mesmo.
A não ser que se queira ser esse lado mau, ter esse lado sombrio da vida, e que não se procure terapia...
Ser um bom louco e terapeuticamente aceitável era erguer a sombra para atravessarmos para o nosso lado bom. Sempre daria um pouco de luz à sombra.
Talvez assim vivêssemos mais confortáveis connosco mesmo e seríamos mais confiáveis aos outros.
Era o reforço do bem!”

E termino com este abaixo, belíssimo, muito conhecido, mas vale sempre a pena reler, desejando muita LUZ para todos nós, para melhor conhecermos as nossas sombras. 
Dependendo dos temas que surgirem, ou caso a minha mente fique preguiçosa, talvez só volte aqui em julho, mas sempre a tempo de estar comigo e com vocês. Bjssss

“É loucura odiar todas as rosas porque uma te espetou.
Entregar todos os teus sonhos porque um deles não se realizou, desistir de todos os esforços porque um deles fracassou.
É loucura condenar todas as amizades porque uma te traiu, descrer de todo amor porque um deles te foi infiel.
É loucura jogar fora todas as chances de ser feliz porque uma tentativa não deu certo.
Espero que na tua caminhada não cometas estas loucuras.
Lembrando que sempre há uma outra chance, uma outra amizade, um outro amor, uma nova força.
Para todo fim, um recomeço. “
(In "O Pequeno Príncipe")

terça-feira, 29 de maio de 2018

Essencial: MENTE (sã)…

A mente que nos mente
    “A mente é uma força poderosa. Ela pode escravizar ou fortalecer-nos. Ela pode mergulhar nas profundezas da miséria ou levar-nos ao êxtase. Há que saber usar o seu poder com sabedoria. Quando filtrarmos somente os pensamentos positivos, a nossa vida começará a mudar”.
       “A questão não é o que os olhos veem, mas o que a mente percebe.”
     “A mente, como a matemática, não mente. Mente quem fizer mau uso de uma ou de outra. Da mesma forma que tanta gente exercita o corpo para ficar bonito ou elegante, por que não exercitar a mente?”
      "Metade dos nossos erros na vida vem do facto de que sentimos quando deveríamos pensar, e pensamos quando deveríamos sentir."


… e finalMENTE consigo vir aqui mandar uns bitaites, e fazer-vos pensar, como eu, se quiserem (claro). Tanto há para falar sobre a nossa mente tão complicada. E será que a dos homens é menos complexa que a das mulheres? É que há uns a queixar-se “a mulher diz sim quando quer dizer não, e não quando quer dizer sim, não sabemos como lidar com elas…”
E se a mente (nos) mente muitas vezes é porque não a usamos devidamente. E se não é bem usada, é por isso que anda tudo destrambelhado. Neste mundo chato em que cada um quer ser dono da verdade à sua maneira, é curioso observar a variedade de mentes (ou dementes?) que por aí há: muitas doentes; umas curiosas, outras bondosas; outras perigosas ou perversas, maquiavélicas, e… como destrinçá-las, para podermos acautelar-nos? Como ajudar pessoas que vivem com uma mente atormentada uma vida inteira, sonhando ter paz algum dia…?
A nossa mente vê a vida da forma como foi formatada, pela sociedade em que nascemos, pelos nossos criadores, traumas, experiências boas e outras menos boas, medos que passamos, e tendências biológicas e culturais. Cada mente interpreta os acontecimentos através de uma lente específica. Cada uma é diferente e única. Ninguém nunca vai conseguir ter a mesma experiência de vida que nós temos, nem nunca vamos conseguir transmiti-la em palavras. 
Cada pessoa é especial e ÚNICA no universo! Cada um de nós tem a SUA história.
E um dos maiores problemas nas relações humanas está em querer que os outros se submetam às nossas visões idiossincráticas, sigam os nossos preceitos, compartilhem os nossos valores e crenças, e se curvem diante dos nossos desejos. Inclusivamente, acho que a maioria de nós ouve o outro não com o intuito de compreender, mas apenas com a intenção de retrucar.
Por que há pessoas com vidas difíceis, relações complexas e infelizes? Onde quer que vão só encontram problemas, e nunca soluções. Sempre têm o “azar” de encontrar pessoas completamente diferentes, e “todos” são maus… Ignoram que as generalizações que fazem convergem num único ponto: elas próprias! Pessoas cuja mente foi formatada de uma forma inadequada, com problemas, visões distorcidas ou algum “bug”...?

E é por isso que a mente nos mente. Constantemente ela nos oferece a sua própria realidade, baseada nos seus enganos e erros. E assim vivemos ‘de olhos vendados’, incapazes de experimentar a realidade como ela é verdadeiramente.
Todos procuram erradicar o mal fora, no mundo exterior, quando o mal está dentro de cada um de nós. O mal é a mente distorcida e descontrolada, desta forma roubando-nos a paz interior e a felicidade.
E em troca, dá-nos apenas sofrimento quando mal usada.

O que acontece quando alguém faz algo errado ou contra a lei? A punição é ir para a solitária, ou seja, o pior castigo que o ser humano conseguiu conceber para punir uma pessoa é deixá-la sozinha com ela mesma, acompanhada apenas da sua própria mente!

O ser humano quer dominar as entranhas do imenso universo e a intimidade do pequeno átomo, mas comete um grave erro ao não explorar o mais importante de todos os espaços: a sua própria mente! Para poder compreender, finalmente, porque é que, no auge da indústria do lazer, nunca fomos tão tristes; no apogeu da psicologia, nunca fomos tão stressados e deprimidos; na era da informação, nunca formámos tantos repetidores de dados… Para descobrir, com grande surpresa, algumas armadilhas na sua engrenagem mental que conspiram contra a sua liberdade de escolha; para perceber que faz guerras porque facilmente constrói inimigos na sua mente; sofre pelo futuro porque não tem no presente um caso de amor com a sua própria existência… Verá que traumas não são sentenças de morte, que crises são oportunidades, lágrimas são nutrientes para novos capítulos… E, acima de tudo, perceberá que o tempo da escravatura não terminou nas sociedades democráticas. Nesse dia, talvez perceba que o ser humano só é verdadeiramente livre no teatro social se primeiramente o for no teatro psíquico…”

(in “Armadilhas da Mente”).

terça-feira, 15 de maio de 2018

O que fazemos da vida

Já que falei de cabelos brancos, e também da sociedade que é feita de pessoas, cada uma mais diferente do que a outra, aproveito para abordar o assunto de gente idosa abandonada ou maltratada. Especialmente quando se aproxima o inverno há notícias frequentes sobre idosos que vivem na solidão etc. e tal… Não contesto que possa acontecer com uma grande franja da população idosa, o que não aceito é que os idosos sejam vítimas da solidão. O que penso deste tema tão polémico, e de acordo com o que me vou apercebendo, é que muitos idosos que vivem isolados estão apenas a viver em consonância com aquilo que foram durante a vida ativa.

Pessoas egoístas, com muito mau-feitio, desconfiadas, que entraram em conflito com família, amigos e vizinhos, quantas há? E depois, naturalmente, acabam isoladas de todos. Quem está para aturar pessoas assim?!

Quanto à família, supostamente, é para amar-se ou aguentar-se uns aos outros, ou, se for possível, as duas emoções em simultâneo, não se abandona. Ademais, não creio que pessoas educadas com amor e cuidados vão repudiar quem as gerou ou quem as criou. Pode até acontecer, mas serão a exceção.
Assim como são exceções as pessoas idosas que vivem em aldeias que entretanto foram
abandonadas, seja por emigração, seja por morte dos habitantes mais velhos. Esses casos são realmente dramáticos, e a solidão dessas pessoas, de facto, muito desoladora. Contudo, nos casos que ouvimos na televisão, os idosos normalmente vivem em centros urbanos, em prédios, com vizinhos ao lado. Não me parece que a indiferença das pessoas da cidade seja pretexto para justificar estas situações. E estatísticas são sempre duvidosas.

A solidão, por si mesma, não faz vítimas; as pessoas é que se vitimizam, isolando-se, numa forma de viver egocêntrica, virando costas a tudo e todos. Por isso, não será de estranhar quando a sociedade lhes responde da mesma forma. 

E já agora que falo em vitimização, essa é coisa que me tira do sério! Até o que acontece por acaso, não é por acaso que acontece. A vida é um eco, não é mais do que a materialização da energia que emanamos, e a muita gente custa acreditar nisso. Por experiência própria, sei o que é lidar com quem tem a síndrome da autovitimização (ou do coitadismo), e dói mais ainda quando são os nossos seres amados a sofrer desse mal. Pessoas com enorme potencial, mas que assumem um papel dramático e autopunitivo na vida, autoprogramando-se para o fracasso. Coitadistas costumam dar logo nas vistas, são renitentes à mudança, dificilmente saem da sua zona de conforto (ou da cepa torta, como antes se dizia), são repetitivos, cansativos, pessimistas. Muito difícil conviver com a miserabilidade do ser humano.

A propósito: adivinhando as minhas preferências literárias, um amigo recente teve a simpatia de oferecer-me um livro de Augusto Cury “Armadilhas da Mente” que nos leva numa fascinante viagem pelos complexos labirintos da psique humana. Uma mulher multimilionária e atraente, com argúcia e inteligência acima da média, nada lhe falta, porém, vítima de crise existencialista ou das suas próprias emoções, sofre horrores para conseguir encontrar-se com ela própria. Não é feliz de maneira nenhuma e inveja a felicidade de quem a rodeia, pessoas sem praticamente nada, que apenas sorriem sem motivo… Aconselho a leitura.
https://www.youtube.com/watch?v=UgAFcvIw8J4
Tenham uma ótima semana, e boas leituras! 

sexta-feira, 11 de maio de 2018

Minhas cãs

Com o estatuto que a idade me dá, tenho vindo a ficar vaidosa com o meu cabelo, gosto dele, e até cabeleireiras costumam elogiá-lo. Às vezes penso em fazer um corte radical, mudar de “ares”, mas logo desisto. Não se deve mexer quando algo tá bom, que ainda estraga. Os brancos estão a invadir, há quem me diga que parecerei mais jovem se o pintar, mas cansei. O fim do ritual quase mensal, ou de dois em dois meses, horas a fio sentada na cadeira do salão, funciona como uma libertação para todas aquelas que, como eu, não têm preconceitos e detestam “pinturas”. Hoje, quanto menos produtos precisarmos, melhor. A praticidade virou um lema de gente livre, desencanada. Há quase um ano tenho estado a livrar-me de coisas químicas ou tinturas, e vê-se cada vez mais mulheres aderindo ao branquinho.
Preconceito ridículo esse de associar qualquer coisa à idade. No homem acham charmoso o grisalho, mas nas mulheres não. As cãs podem até envelhecer um pouco, mas se a gente vai ter que ‘branquear’ mais dia, menos dia, então vamos encarar isso numa boa. Nunca me importei com essa de “vou fazer 40, vou fazer 50”... Não faz a mínima diferença para mim, a vida flui naturalmente. A partir de certa idade comecei a achar-me bonita, continuo a achar, e sempre me acharei. Quando me olho ao espelho, vejo uma pessoa feliz e linda, porque me acho bonita pelo que sou e pelo que sinto.
Assim quero tê-las...
Quantos de nós teremos o privilégio de envelhecer? De chegar a possuir os lindos cabelos brancos? Quantos de nós viveremos o suficiente para conhecer os netos ou bisnetos (quem os tiver)? Ser velho é um presente dado pelo Universo para aqueles que sabem aproveitar o dom da Vida.
Que alcancemos o equilíbrio e a dosagem certa de tudo, que os cabelos brancos brindem à nossa sabedoria tão magnífica, que os nossos olhos brilhem e a nossa voz saia vibrante de tanta história para contar. Mas se, por ironia do destino, não conseguirmos ser felizes, ou se a esperança for embora, pelo menos sonhemos. Nada nos torna tão vivos e lúcidos do que sonhar.
Porque ainda que o meu corpo envelheça, os meus lábios diminuam, os meus cabelos brancos aumentem, diminua ou aumente qualquer outra parte do corpo, enquanto houver VIDA haverá SONHOS... E enquanto estes existirem, manter-me-ei para sempre JOVEM...

quarta-feira, 9 de maio de 2018

FB vs vida real

Aqui estou eu, só porque alguém sentirá falta de me ler… Nem que seja apenas uma ou duas pessoas, já valerá a pena ter escrito, e ter nascido AhAhAh. Não é preguicite aguda, é mesmo porque o dia só tem 24 horas e não me chegam para nada: são passeios, é querer iniciar um novo livro, é dormir, é fazer caminhadas… entre outros mil afazeres de uma mulher em desassossego!
O calor já se faz sentir, finalmente, e parece que já posso arrumar casacos, kispos, meias, botas, cachecóis (sem pó) etc. E até o humor começa a melhorar, é que ando tão sem paciencia para imbecilidade, coisas fúteis e afins…
Deem-me mas é música que eu gosto!

Não desisto do Facebokas - existe  melhor barómetro da atual estupidez humana do que as redes sociais? - porque me diverte mais do que chateia (por enquanto) e é onde ‘encontro’ (quando me apetece) reunidas quase todas as minhas amizades, onde poderei ler mensagens ternas e inspiradoras de alguém que sente prazer em escrever-nos todos os dias…
É muita gente a falar do que sabe e não sabe, a mostrar (ou a querer ser) aquilo que não é; diariamente são postadas lapalissadas, e eu mesma não hesito em ir meter nojo também, de vez em quando, respondendo a algumas delas...

Um dia calhei de ler “Vivemos na era do desinteresse. Nada prende”. Fez-me pensar, e repliquei “…é reflexo da sociedade em que vivemos”, e a pessoa (talvez ressabiada pelo que já sofreu na vida) pareceu discordar, pois respondeu de imediato “Reflexo das pessoas!…Gosto muito desses argumentos, a culpa é da sociedade... As prioridades das pessoas é que se alteraram, essa é que é essa!”… e eu continuei a argumentar “… mas afinal o que será a sociedade, não são as pessoas?!…”; e a família devia ser a base da mesma…e que há prioridades que nos obrigam a escolher…quantas famílias sobrevivem a custo hoje em dia? (…) Enfim, parámos por aqui, assunto profundo que dá pano para mangas, e no Bokas são só bitaites!
Sem falar das futebolices, e da politiquice… Não ligo nada a 22 homens correndo atrás de uma bola para metê-la na baliza, sou apenas simpatizante do clube da minha terra, e a única coisa que entendo é que (dependendo da sorte e do esforço árduo, individual e/ou coletivo) às vezes ganha-se, outras perde-se. Como em tudo na vida. Logicamente fica-se meio tristinho, mas alguém me paga para ser torcedora fanática do clube…? Não há necessidade de vir a público meter nojo e espicaçar os que perderam, ou ganharam, com argumentos e factos passados (verídicos ou não), poupem-me!
Até gosto de ver os torcedores felizes em foto de família numa cor só, ou com amigos, fazendo a festa, atirando foguetes e apanhando as canas. Um ano azul, outro será verde, outro será vermelho… todos são gloriosos a seu tempo...kkk
Por acaso alguém é sempre bom e ganha o tempo todo? Algum menos corrupto do que outro? Parece que só os cachecóis de uns ganham poeira, os dos pseudo bons ou gloriosos não, nunca!… Que atitudes ridículas, nem se dão conta, e só dá para ver o nível de cada um….
Haja paciência para tanta idiotice (e canalhada) neste mundo que se diz moderno e civilizado, tão desinteressante às vezes… Por essas e outras, até já estive a ponto de desamigar certos seres fanáticos que constam da minha lista de amizades, virtuais e não só. Apenas quero rodear-me de seres que se orgulhem da sua sanidade mental num mundo tresloucado...como eu me orgulho! Pronto, falei e disse. Sem paciência.
Tem razão o Papa Francisco quando diz:
“Uma doença grave é a da tagarelice, da maledicência, dos mexericos. Começa muitas vezes de forma muito simples, porventura apenas ‘com dois dedos de conversa’, mas depois apodera-se da pessoa fazendo que esta se torne ‘semeadora da discórdia´, como Satanás, e em muitos casos homicida a sangue-frio da fama dos outros. Sim, porque o próximo também se pode matar com a língua. 
É possível falar-se de ‘terrorismo da tagarelice’, porque este falatório assemelha-se à ação do terrorista: com a língua lança a bomba, destrói os outros, e depois vai-se embora como se nada fosse, com toda a tranquilidade.” 
Papa Francisco, «Deus é Jovem», Lisboa, Planeta, 2018, pp. 43-44.

“Ninguém precisa apagar a luz do vizinho para iluminar a própria casa (Chico Xavier)