sexta-feira, 29 de junho de 2018

Mais Sombras...

Sombras coloridas
(ou: como curtir 1 mês com pé engessado!)

Aprende-se a ter paciência, ainda mais, porque o mundo lá fora também não é nada fácil de aturar; a paciência de andar de um lado para o outro em muleta(s), tipo saci pererê; de volta o prazer de ficar a cozinhar; fazer um bolo na cloche (ou patusca); arrumar papelada; colocar a leitura em dia… e que se lixe o resto! Ah e tem também uma coisa boa: os lugares de ‘deficientes’ onde se pode estacionar tranquilamente, mesmo em frente à tasca ou restaurante ou supermercado… um privilégio! (ooops dizem que dá multa na mesma, é necessário ter um dístico)...
E pronto, facto sucedido, só é preciso saber lidar com a falta de sorte que às vezes acontece, e com a qual não se conta.
Por falar nisso, até anda com sorte, ganhou de presente mais um livro superinteressante “A arte subtil de saber dizer que se f*da” (uma abordagem contraintuitiva para viver uma vida melhor). Recorrendo a um estilo brutalmente honesto, o autor mostra-nos que o caminho para melhorar a nossa vida requer aprender a lidar com a adversidade. Aconselha-nos a conhecer os nossos limites, e a aceitá-los, pois no momento em que reconhecemos os nossos receios, falhas e incertezas, podemos começar a enfrentar as verdades dolorosas e a focar-nos no que realmente importa. Que se f*da lá o pensamento positivo nesta sociedade contaminada por grandes doses de treta e de expectativas ilusórias em relação a nós próprios e ao mundo.
Pois, veio mesmo a calhar. Na verdade, já há algum tempo ela é autodidata na arte de ligar o botão QSF - em situações deprimentes ou de stress ridículo - sobretudo quando nos calha ter que levar com gente dementada. Já deixou de dar importância ao que e a quem não interessa. Pois as coisas (e pessoas) só têm mesmo a importância que a gente lhes der.
“Notas sobre ela”
E assim está ela ‘enclausurada’ e tanto pensa: cinquenta e duas semanas tem um ano e tinha que ficar com um pé engessado uma semana antes de ir, pela primeira vez, passear com as amigas de cruzeiro! Como é que o seu Universo justifica uma parvoíce deste tipo? Ela tenta encontrar sinais, pois gosta de imaginar explicações para tudo. Estaria na altura de parar um pouco, refletir, mudar algo que não está bem na sua vida? Quem sabe? Espera descobrir.


Tão ativa costuma ser no seu dia-a-dia, e senhora-do-seu-nariz, agora depende de alguém que possa trazer-lhe as compras, chegar-lhe as coisas em casa etc. E são justamente estas situações que mostram quem está sempre presente, quem é Amigo/a de verdade!
Entretanto, enquanto o verão demora em chegar, prostrada em casa, já se imagina a dar uns bons mergulhos logo que for possível, sem sair da água boa (espera) na praia, a 200m… A sua mente não pára, o corpo exige repouso mas aquela cabeça… ai melhor dormir, para esquecer! 
(sem musiquinha boa, isso é que não)

3 comentários:

  1. Estava admirado!
    Sabia que falarias sobre muletas e a fazer caretas de ficares em terra a ver cruzeiros!
    Mulher.
    A fragilidade acaba por ser um pouco da tua maior força... mesmo na vontade de regressar à arte de cozinhar... ahahahah
    A escrita diz dos teus encantos e pincelas toda a magia de estares em prisão domiciliária de forma forçada e inesperada onde te reencontras.
    A tuas fases são predominantes e acutilastes nos QSF do infortúnio do gesso que esconde os pelos a crescer em busca da luz solar.
    Acabaste por ser retumbante... mesmo no QSF...
    Aproveita cada anoitecer para fazer acontecer a transformação na aurora de cada dia e renovares-te nas muitas emoções que sabes tão bem descrever.
    Imensamente és... grande quanto frágil!
    ... Assinas a tua verdadeira essência, Mulher, simplesmente Mulher sem escutares que “enlouqueceste”...
    Continua... continua com a crença que a tua mente não pára!
    Noite feliz e Bjs

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    1. Ah?!
      Esqueci que sem música boa é que não... ahahahah ahahahah
      https://youtu.be/dttw1Gft-Ok

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  2. https://www.youtube.com/watch?v=lB6a-iD6ZOY

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