Sombras coloridas
(ou: como curtir 1
mês com pé engessado!)
Aprende-se a ter paciência,
ainda mais, porque o mundo lá fora também não é nada fácil de aturar; a
paciência de andar de um lado para o outro em muleta(s), tipo saci pererê; de volta
o prazer de ficar a cozinhar; fazer um bolo na cloche (ou patusca); arrumar
papelada; colocar a leitura em dia… e que se lixe o resto! Ah e tem também uma
coisa boa: os lugares de ‘deficientes’ onde se pode estacionar tranquilamente,
mesmo em frente à tasca ou restaurante ou supermercado… um privilégio! (ooops dizem que dá multa na mesma, é necessário ter um dístico)...
E
pronto, facto sucedido, só é preciso saber lidar com a falta de sorte que às
vezes acontece, e com a qual não se conta.
Por falar nisso, até anda com sorte, ganhou de presente mais um livro superinteressante “A arte subtil de saber dizer que se f*da”
(uma abordagem contraintuitiva para viver uma vida melhor). Recorrendo a um
estilo brutalmente honesto, o autor mostra-nos que o caminho para melhorar a
nossa vida requer aprender a lidar com a adversidade. Aconselha-nos a conhecer
os nossos limites, e a aceitá-los, pois no momento em que reconhecemos os
nossos receios, falhas e incertezas, podemos começar a enfrentar as verdades
dolorosas e a focar-nos no que realmente importa. Que se f*da lá o pensamento
positivo nesta sociedade contaminada por grandes doses de treta e de
expectativas ilusórias em relação a nós próprios e ao mundo.
Pois, veio mesmo a calhar. Na
verdade, já há algum tempo ela é autodidata na
arte de ligar o botão QSF - em situações deprimentes ou de stress ridículo - sobretudo
quando nos calha ter que levar com gente dementada. Já deixou de dar importância
ao que e a quem não interessa. Pois as coisas (e pessoas) só têm mesmo a
importância que a gente lhes der.
“Notas
sobre ela”
E assim está ela ‘enclausurada’
e tanto pensa: cinquenta e duas semanas tem um ano e tinha que ficar com um pé
engessado uma semana antes de ir, pela primeira vez, passear com as amigas de
cruzeiro! Como é que o seu Universo justifica uma parvoíce deste tipo? Ela
tenta encontrar sinais, pois gosta de imaginar explicações para tudo. Estaria
na altura de parar um pouco, refletir, mudar algo que não está bem na sua vida?
Quem sabe? Espera descobrir.
Tão ativa costuma ser no seu
dia-a-dia, e senhora-do-seu-nariz, agora depende de alguém que possa trazer-lhe
as compras, chegar-lhe as coisas em casa etc. E são justamente estas situações
que mostram quem está sempre presente, quem é Amigo/a de verdade!
Entretanto, enquanto o verão
demora em chegar, prostrada em casa, já se
imagina a dar uns bons mergulhos logo que for possível, sem sair da água boa
(espera) na praia, a 200m… A sua mente não pára, o corpo exige repouso mas
aquela cabeça… ai melhor dormir, para esquecer!
(sem musiquinha boa, isso é que não)
Estava admirado!
ResponderEliminarSabia que falarias sobre muletas e a fazer caretas de ficares em terra a ver cruzeiros!
Mulher.
A fragilidade acaba por ser um pouco da tua maior força... mesmo na vontade de regressar à arte de cozinhar... ahahahah
A escrita diz dos teus encantos e pincelas toda a magia de estares em prisão domiciliária de forma forçada e inesperada onde te reencontras.
A tuas fases são predominantes e acutilastes nos QSF do infortúnio do gesso que esconde os pelos a crescer em busca da luz solar.
Acabaste por ser retumbante... mesmo no QSF...
Aproveita cada anoitecer para fazer acontecer a transformação na aurora de cada dia e renovares-te nas muitas emoções que sabes tão bem descrever.
Imensamente és... grande quanto frágil!
... Assinas a tua verdadeira essência, Mulher, simplesmente Mulher sem escutares que “enlouqueceste”...
Continua... continua com a crença que a tua mente não pára!
Noite feliz e Bjs
Ah?!
EliminarEsqueci que sem música boa é que não... ahahahah ahahahah
https://youtu.be/dttw1Gft-Ok
https://www.youtube.com/watch?v=lB6a-iD6ZOY
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