A cidade gira em torno do rio Guadalquivir, um rio cheio
de vida, fonte de sustento e de lazer. Ao fim da tarde vêem-se dezenas de
embarcações de canoagem e de remo, rio acima, rio abaixo, e centenas de pessoas
a correr nas margens do rio. Que delícia! A Ponte de Triana é um dos muitos marcos
emblemáticos da cidade, uma ponte romântica que liga o centro da cidade ao
famoso Bairro de Triana.
Pareceu-me uma cidade calma com um povo tranquilo, feliz; as pessoas sorriem e praticamente aproximam-se para perguntar se
preciso de alguma informação. Duas vezes vi homens passeando de mão dada, enamorados, com a maior naturalidade (ainda não vi isso em Portugal)...Deve haver tanto de gente jovem - muitos estudantes Erasmus - como da terceira
idade, e com qualidade de vida.
Sendo uma cidade plana, pode visitar-se facilmente a pé,
mas passava por mim tanta gente de bicicleta, ai que vontade! O clima é ameno, e em
outubro à noite com 30º pode-se estar numa esplanada junto ao rio comendo umas
tapas. Um taxista disse que neste verão houve dias com aprox. 50º que loucura! (só para quem gosta de calor, como eu)...
As ‘tascas’ são barulhentas, cheias de
amigos ao redor de pratinhos repletos de iguarias, como saborosas azeitonas, calamares,
jamón serrano e chorizo, etc., tudo regado por um perfumado vinho de Jerez ou cañas... Terra
dos imperadores romanos Trajano e Adriano, dos magníficos reales alcázares e da espantosa Catedral gótica cujo campanário era
um minarete - a Giralda - Sevilha é a Espanha dos sonhos, mas também dos
prazeres profanos, das fiestas e do
fervor da Semana Santa.
Tenho que revisitar esta cidade, com muita arte e
história, música, várias plazas, parques
verdejantes, e monumentos ou palácios ocultos por detrás da folhagem das
árvores, que até fazem sonhar com as mil e uma noites…Sólo me faltan 997 noches...
(e eu que achava que não curtia espanhol…ahaha)
Metropol Parasol |
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