segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Mundo psicopata


Sábado 8:30 acordo com grandes obras (marteladas e berbequim) no apartamento ao lado, mesmo em cima da minha cabeça. Domingo foi às 10:00, menos mal. Pus a minha música aos berros, se é para ter barulho no prédio, então sejamos solidários! A parte boa disto é que posso descer para a praia mais cedo, aproveitar o dia e a vida lá fora, além do sol quentinho que me aquece a alma. Ao menos isso.
E comparo esta situação com a própria vida. Estamos rodeados de coisas e pessoas que nos incomodam ou fazem sentir mal, muitas vezes, e temos que alhear-nos de alguma forma, a fim de não entrar também na loucura…

O mundo está assim, assustador, psicopata. Gente que parece normal e, mais cedo ou mais tarde, revela-se com grande panca ou algum TOC (transtorno obsessivo compulsivo).
A propósito disto, nos dias 29, 30 e 31 de janeiro passou no canal SIC um filme documentário sobre um homem jovem, bonito, culto e bem-falante que caiu num engodo através das redes sociais. Durante aprox. 2 anos viveu uma história fictícia com personagens inventados por uma mulher que nunca chegou a conhecer e por quem chegou a apaixonar-se. Achei essa história incrível. A qualquer de nós poderá acontecer o mesmo, sermos assim ludibriados sem o mínimo pudor. Tanto no mundo real como virtual. 
Este mundo não é para pessoas sensíveis ou emocionalmente fragilizadas. Essa história maquiavélica aconteceu através da rede Facebook, porém, a maioria dos psicopatas nem deve usar as redes sociais, andam por aí e nunca sabemos quando nos calha algo a nós.
As pessoas sozinhas serão as mais visadas; preocupa e dá medo ver quem recorre a sites de encontros para conhecer alguém que ofereça companhia. Por exemplo o "Tinder" é famoso. Nestes sites dificilmente se encontrará alguém de jeito, é claro que pode haver exceções, e só cai quem quiser. 
Este mundo não está fácil.  Muita gente com mente doente, psicopata em maior ou menor grau, à espreita querendo abusar da ingenuidade ou boa vontade de quem apenas quer ter uma companhia agradável, para amizade sincera, ou poder viajar pelo mundo, por exemplo. Se é para trazer mais problemas, antes continuar sozinho/a.
Será que as pessoas nascem psicopatas, ou as más experiências vividas numa sociedade podre é que as deixam assim? Nada a ver, mas comparando com aquela teoria (provada cientificamente, pelo que parece) de que já se nasce homossexual, ninguém se torna… Então, será a psicopatia também genética? Panos que dão para mangas…
E assim caminha o mundo… cada vez mais gente sozinha, com medo de conhecer ou confiar em pessoas novas, correndo o risco de encontrar psicopatas pelo caminho… 
Faz lembrar aquele cartoon engraçado do gatinho sempre à janela, pensando e lamentando a sua triste solidão, será que algum dia vai acabar… até que vem alguém por trás, ou o próprio dono, toca nele e fica irritadíssimo, não quer que o chateiem de modo algum…
Boa semana, com saúde física e mental!

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