Vivemos num mundo de paradoxos, e salve-se quem puder, ou quem tiver saúde mental para poder entender o que se passa, ou para “saltar fora”. Fala-se em eliminar o plástico (agora?) das nossas vidas, porém, continuo a comprar saco de plástico cada vez que vou ao mercado e quase sempre me esqueço de trazer os meus, que são aos montes em casa! Às vezes até desisto de fazer uma grande compra só para não ter que comprar a porcaria do saco. Mas isso sou eu, e conheço alguém ainda pior.
E o que fazer com milhões de
toneladas de lixo eletrónico no mundo, a libertar metais tóxicos que se
entranham no meio ambiente, e entretanto fala-se em salvar o Planeta…? Sem
falar de cada vez mais veículos a circularem nas cidades e nas estradas por aí
fora…
WTF...? |
No meio das minhas papeladas mal arrumadas encontrei o texto que transcrevo a seguir, de autor desconhecido, que estava em inglês e traduzi-o, pois vale a pena partilhar:
"O paradoxo do nosso tempo é
que temos edifícios cada vez mais altos, e o ser humano com o pavio cada vez
mais curto; rodovias mais amplas, mas pontos de vista mais estreitos; gastamos
mais, mas temos menos; compramos mais, mas apreciamos menos; temos casas
maiores e famílias menores; mais comodidades, mas menos tempo; temos mais
formação académica, mas menos bom senso; mais conhecimento, mas menos juízo;
mais especialistas, porém mais problemas; mais medicina, mas menos saúde ou bem-estar.
Bebe-se demais, fuma-se demais, vive-se mais descuidadamente, rimos muito
pouco, conduzimos rápido demais, zangamo-nos muito rapidamente, ficamos acordados
até muito tarde, assistimos (ou zapeamos) centenas de canais na TV, despertamos já muito cansados, raramente lemos ou rezamos. Multiplicámos os nossos bens, mas reduzimos os nossos
valores.
Falamos muito, pouco amamos,
e odiamos muitas vezes. Aprendemos a sobreviver, e não a viver; acrescentamos
anos à vida, não vida aos anos. Vamos até à lua e voltamos, mas temos
dificuldade em atravessar a rua para conhecer e falar com o novo vizinho, ou
mesmo com o da porta da frente. Conquistámos o espaço sideral, mas não o nosso próprio; temos feito coisas maiores, mas pouquíssimas melhores; tentamos limpar
o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não o nosso preconceito;
escreve-se mais, mas aprende-se menos; planeia-se mais, mas realiza-se menos.
Aprendemos a ter pressa para tudo, menos a esperar; temos rendimentos mais elevados, mas a ética baixou; temos
mais comida, mas menos moderação; construímos computadores que podem processar mais informação e difundi-la, mas há cada vez menos comunicação; estamos a valorizar mais a quantidade do que a qualidade. Este é o tempo da “fast food” (comidas
rápidas) e da digestão lenta; homens de grande estatura, mas de caráter pequeno, ou falta dele; lucros exorbitantes e relações humanas superficiais. Este é o tempo em que se fala de paz mundial,
mas há guerra a nível doméstico; há mais lazer, mas menos divertimento; mais tipos
de alimentos, mas menos nutrição. Hoje em dia há dois ordenados, mas mais
divórcios; casas mais luxuosas, mas lares desfeitos. Tempo de viagens
rápidas, fraldas e moral descartáveis, encontros de uma noite,
corpos obesos, e comprimidos que fazem de tudo, desde alegrar a acalmar, e até matar. Tempo de muita aparência exterior, mas nada no
interior. Cérebros ocos. Estamos na época em que a tecnologia pode levar esta mensagem até ti,
e poderás escolher fazer a diferença partilhando estas reflexões, ou simplesmente excluí-las..."
Eu diria que estamos num mundo VICA: Volatilidade-Incerteza-Complexidade-Ambiguidade...
Soooo...Carpe diem!
Ahahah ahahah como sempre adorei! Repescaste um texto onde me revejo... sempre em contradição com o que me rodeia para poder gozar todos os momentos que me são oferecidos e ter tempo em cada tempo de gozo e prazer... para fazer a diferença!
ResponderEliminarEu estou mas não pareço (penso eu) num DNA. Data de Nascimento Antiga.
Bjão com carinho de quem gosta de te ler...
...
ResponderEliminarhttps://youtu.be/Labx2xfsn3Q