Vivo a pensar que
gostaria de viver num mundo melhor, porém não acredito que isso vá acontecer
nos próximos anos ou décadas. Talvez demore gerações, ou o mundo até pode ir
acabando aos poucos (de alguma forma – pestes, sismos, guerras etc.) e então espera-se que
haja um reset na humanidade!
Entretanto, este é o
mundo com o qual tenho que conviver. Olho para o lado e só vejo gente doida, ou
doente? Como distinguir entre loucura sã e lucidez insana, ou doença mental?... E cada vez mais
dá vontade de estar só… embora não solitária.
Noto que com a idade estou cada vez mais palhaça, ou seja, cada vez menos levo a vida a sério. Ao longo dos anos tenho me deparado com todo o tipo de gente e com cada anormalidade que até dá dó:
- muita gente amorfa que fala sem saber o que diz, pensa que tem a verdade de tudo e ignora a opinião dos outros;
- gente que vive com a sua pequenez a todos os níveis, mas age e fala com a mania das grandezas... falam falam falam e não dizem nada, inventam, mentem, ludibriam toda a gente e ainda continuam a falar do pedestal (esses vão morrer de pé, pelos vistos);
- já passei por duas empresas que deixaram de pagar salários, mas continuaram a funcionar, na impunidade (num país república das bananas, salve-se quem puder); gente "doutorada" em esperteza saloia achando que as pessoas podem ou devem trabalhar de graça, e ainda ameaçam com advogados quando reivindicamos o que é nosso...
- gente que divaga sobre o amor, e sabem lá o que é isso?! textos tão lindos e comoventes na internet, porém, quem conhece essas pessoas, é tudo tão diferente na prática...
- alguém que se considera objetor de consciência, entretanto gosta de praticar a violência psicológica, desrespeita os outros, e nem se apercebe disso(?) ;
- aquele que atravessa o oceano em nome de um amor inventado, e depois descobre-se que é lunático, megalómano, só mentiras...
- alguém que inicia uma possível amizade, finge que é boa pessoa e honesta, e em pouco tempo pede ajuda: algum dinheiro para resolver uma situação urgente, que seria devolvido em uma semana. Nem uma semana, nem nunca; agiu de má fé à custa de uma otária inocente (e crente) que perdeu o amor a umas centenas de euros. O famoso golpe de vigaristas!
- alguém que se vangloria de ser milionário, que compra, 'mata e esfola' todo o mundo, achando-se especial porque é rico (diz ele) e quer controlar tudo e todos - ao mesmo tempo, quanta carência! - todos contam histórias e riem-se à custa dele, é considerado o louco do sítio, e poucos terão paciência para aturá-lo, mas quem souber explorar o seu lado bom, ainda poderá ter alguma sorte... faz lembrar aquela frase "há pessoas tão pobres que só têm dinheiro"...
E por aí fora... e com tantos exemplos assim eu me pergunto "o que é ser normal neste mundo?"
Reconheço que atraio aquilo que é diferente, aprecio tudo o que é excentricidade... mas aprendi que devo distinguir a loucura sã da insana. E ter cuidado quando conheço novas pessoas pois "nem tudo o que luz é ouro" - A pior das loucuras é, sem dúvida, pretender ser sensato num mundo de doidos. (não me sabia tão louca)
"Que mundo! Poderia ser maravilhoso se não fossem as pessoas." (Woody Allen)
Gosto da minha loucura sã. Não guardo ressentimento de nada nem de ninguém, e sinto GRATIDÃO todos os dias por tudo o que tenho. Por tudo o que a vida já me deu. Pelo caminho que já percorri. Pela consciência que já tenho. Carpe diem!
Noto que com a idade estou cada vez mais palhaça, ou seja, cada vez menos levo a vida a sério. Ao longo dos anos tenho me deparado com todo o tipo de gente e com cada anormalidade que até dá dó:
- muita gente amorfa que fala sem saber o que diz, pensa que tem a verdade de tudo e ignora a opinião dos outros;
- gente que vive com a sua pequenez a todos os níveis, mas age e fala com a mania das grandezas... falam falam falam e não dizem nada, inventam, mentem, ludibriam toda a gente e ainda continuam a falar do pedestal (esses vão morrer de pé, pelos vistos);
- já passei por duas empresas que deixaram de pagar salários, mas continuaram a funcionar, na impunidade (num país república das bananas, salve-se quem puder); gente "doutorada" em esperteza saloia achando que as pessoas podem ou devem trabalhar de graça, e ainda ameaçam com advogados quando reivindicamos o que é nosso...
- gente que divaga sobre o amor, e sabem lá o que é isso?! textos tão lindos e comoventes na internet, porém, quem conhece essas pessoas, é tudo tão diferente na prática...
- alguém que se considera objetor de consciência, entretanto gosta de praticar a violência psicológica, desrespeita os outros, e nem se apercebe disso(?) ;
- aquele que atravessa o oceano em nome de um amor inventado, e depois descobre-se que é lunático, megalómano, só mentiras...
- alguém que inicia uma possível amizade, finge que é boa pessoa e honesta, e em pouco tempo pede ajuda: algum dinheiro para resolver uma situação urgente, que seria devolvido em uma semana. Nem uma semana, nem nunca; agiu de má fé à custa de uma otária inocente (e crente) que perdeu o amor a umas centenas de euros. O famoso golpe de vigaristas!
- alguém que se vangloria de ser milionário, que compra, 'mata e esfola' todo o mundo, achando-se especial porque é rico (diz ele) e quer controlar tudo e todos - ao mesmo tempo, quanta carência! - todos contam histórias e riem-se à custa dele, é considerado o louco do sítio, e poucos terão paciência para aturá-lo, mas quem souber explorar o seu lado bom, ainda poderá ter alguma sorte... faz lembrar aquela frase "há pessoas tão pobres que só têm dinheiro"...
E por aí fora... e com tantos exemplos assim eu me pergunto "o que é ser normal neste mundo?"
Reconheço que atraio aquilo que é diferente, aprecio tudo o que é excentricidade... mas aprendi que devo distinguir a loucura sã da insana. E ter cuidado quando conheço novas pessoas pois "nem tudo o que luz é ouro" - A pior das loucuras é, sem dúvida, pretender ser sensato num mundo de doidos. (não me sabia tão louca)
"Que mundo! Poderia ser maravilhoso se não fossem as pessoas." (Woody Allen)
Gosto da minha loucura sã. Não guardo ressentimento de nada nem de ninguém, e sinto GRATIDÃO todos os dias por tudo o que tenho. Por tudo o que a vida já me deu. Pelo caminho que já percorri. Pela consciência que já tenho. Carpe diem!
A divagar com aquela analise e descrições fantástica a criar uma boa reflexão sobre a sociedade actual! Lovejoydivision.
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