Um retrato da sociedade atual
Vivemos numa época em que é normalíssimo o divórcio e fala-se
que os padres deveriam casar-se…que os heterossexuais tenham relações sem
compromisso, mas que os gays se casem
pela igreja… que as mulheres se vistam como homens e assumam papéis masculinos,
e que os homens se tornem "frágeis" como as mulheres… uma criança com
apenas cinco ou seis anos de idade tem o direito de escolher se pretende ser do
sexo masculino ou feminino para o resto da sua vida, mas um menor (com menos de
dezoito anos) não pode responder pelos crimes cometidos... não há dinheiro para
ter pacientes em hospitais, mas há incentivos e patrocínios para quem quiser
mudar de sexo… há acompanhamento psicológico gratuito para quem quiser passar
de heterossexual a homossexual, mas não há apoios para a situação inversa, e se
alguém tentar fazê-lo é um crime… ser a favor da família ou da religião é ditadura,
mas urinar em crucifixos, por exemplo, é liberdade de expressão!...
Temos hoje uma geração bastante generosa: deixa os filhos
na creche, os pais no asilo, mas beijam os cães e gatos, “tratam-nos a
pão-de-ló” dormindo com eles e levando-os a passear…
Este é um mundo de pessoas de alma vazia que se esquecem
de cuidar do espírito, mas resolvem cuidar e cultuar os seus corpos; em que uma
foto no ginásio tem muito mais Likes
do que uma foto a estudar ou a praticar boas ações; onde os pais esquecem de
reunir a família à mesa para um jantar harmonioso e conversando sobre o dia-a-dia,
e ficam entretidos a ver TV ou ao telemóvel, ou a trabalhar; onde homens e mulheres,
muitas vezes, só querem relacionamentos sem obrigações e o seu único
"compromisso" será posar para fotos e postar nas redes sociais,
jurando amor eterno…
Espetacular, admirável mundo novo! “E o louco sou eu?!” (já dizia o outro)
Se isto ainda não é o fim dos tempos, estamos muito perto
de lá chegar, nitidamente...
Lembro ainda aquela citação do Dalai Lama: “Os homens
perdem a saúde para juntar dinheiro e depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde; por pensarem ansiosamente
no futuro, esquecem o presente, de tal forma que acabam por nem viver no presente nem no futuro; vivem como
se nunca fossem morrer e morrem como
se nunca tivessem vivido.“
Século XXI - onde só se sobrevive
“jogando com a Razão", e é-se destruído se agirmos com o Coração!
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