segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

VIDA, ENERGIA

Ela promete ser fiel, amar-se, respeitar-se, todos os dias da sua vida. Continua a apaixonar-se pela pessoa que lutou para SER. Compreendendo os seus limites. Entendendo o seu caos. Abraçando a sua história e todos os obstáculos que vão aparecendo e têm que ser enfrentados. Segue tentando melhorar os seus defeitos e afastando-se de quem se coloca como desafeto. Hoje não permite que ninguém lhe traga a falta de RESPEITO, a falta de CARINHO e a falta de ATENÇÃO na palavra AMIZADE. Não se permite levar na bagagem palavras ou sentimentos que não somam. Não vai mais expor-se à falsidade de quem tenta aproveitar-se da sua liberdade em AMAR. Tudo isso é o que a VIDA lhe tem ensinado sempre que escolhe seguir em frente. Vai aprendendo que tudo passa, sempre que se cura, sempre que ‘sobrevive’; que as quedas, uma por uma, chegam para que volte a descobrir a força do verbo reerguer; vai percebendo que muitas coisas (e pessoas) mudam de lugar (e de certezas), para assim (re)conhecer em si o valor, a coragem e a fé do verbo recomeçar. Se ninguém mais for capaz disso, basta ela reconhecer isso em si. Vai percebendo que é assim que abre espaço para o novo, para o fôlego que a faz respirar; para o amor que deseja encontrar e que merece abraçar, para o que de bom a vida lhe dá sempre que escolhe seguir em frente. Vai percebendo que fica bem, que pode até demorar algum tempo, ou custar um mar de lágrimas, mas sempre fica bem, felizmente… que há dores que só a fortalecem, que lhe ensinam a olhar de verdade para si mesma, e aperceber que quando faz o que diz o seu (e só o seu) coração, mais à frente vai aparecer uma explicação, todos os pontos se ligam… Cada um de nós é uma alma, e complexa. Preservar com sabedoria o coração, o tempo, o corpo, é realmente AMAR-SE… Naquele lugar onde escolheu viver habitua-se a lidar com diversas nacionalidades, conhecendo e respeitando as respetivas culturas. Como se viajasse sem sair do lugar, sendo ela tão comodista. Vai encontrando pessoas super interessantes com quem vale a pena encetar uma amizade, de verdade. Vidas aventureiras, com tantas histórias para contar por esse mundo fora. E ela fica interessada, impressionada, já que pouco viaja, levando uma vida pacata. Vai fazendo de tradutora entre amigos suecos, amiga espanhola, outra brasileira, no grupo recém-formado. Ali torna-se difícil para quem não sabe falar inglês, mas todos se vão entendendo de qualquer maneira: em portunhol, ou num inglês macarrónico, por exemplo, como explicar aos nórdicos a maneira de fazer ou os ingredientes de uma ótima moqueca de peixe acompanhada de pirão, que é de mandioca (aipim), a tapioca, ou a crepioca; (aquelas invenções à moda do Brasil)... Não fica fácil, mas acaba sendo divertido. Alguém fica entendendo alguma coisa, assim parece.
E a vida é assim: bela, para quem sabe vivê-la. Há quem a desperdice; no entanto, a VIDA está cheia de motivos para sorrir. Viver sempre vale a pena, mesmo que, em alguns momentos, seja mais difícil suportar o peso dos nossos problemas, muitas vezes causados por outros. Quando houver a tentação de sentir-se só ou triste, é só olhar para o céu de uma noite estrelada. Olhar aquela autocaravana ali estacionada e pensar quão feliz deve ser aquela pessoa ao acordar em qualquer lugar do mundo. Apreciar o crescer da LUA, ou o espetáculo majestoso dos pores-do-sol. Atrever-se a dar um mergulho no mar, mesmo no inverno. Colocar uma música favorita, e dançar. Ligar para uma pessoa amiga, falar com quem se ama, beijar o seu animal de estimação. Assistir a uma série favorita…Uma variedade de coisas, de emoções. Assim é possível, todos os dias, encontrar um novo motivo para continuar. Se eventualmente não correr bem, é só esperar com calma, pois tudo logo se encaixará no caminho certo! Sempre atraindo o que é emanado para o Universo, que é imenso, e onde é possível encontrar seres que vão preencher-nos de verdade. Data: 08/12/2019

quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

Só "good vibes"


Lá estou eu com aquela vontade de escrever. Sobre o quê? 
Ah já comprei a minha agendinha 2020, imprescindível, e na capa diz “Good vibes only”… isso mesmo, sou dona do meu destino e só permito que entre na minha vida o que me faz bem. Só esse pensamento já me anima. Sempre em “good vibes”!
Tudo nesta vida é temporário: emoções, pensamentos, pessoas, cenários, não fiquemos tão apegados, vamos apenas deixar fluir, e então…para quê stressar? Esta coisa chamada mundo está de enlouquecer, e o stress é causador de várias doenças, incluindo a de Parkinson, entre outras maleitas.

O que escrevo neste blogue é como se fossem palavras soltas no mundo, ou eu aqui falando para o espelho, isso me faz bem. Cada pessoa deve arranjar o seu modo próprio de libertar qualquer dor emocional ou algo que incomode o seu SER. Desde que não ande por aí a drogar-se, com drogas legais (a bebida) ou ilícitas (aquelas que estupidificam)… dá dó ver o que há de gente doida por aí, com vidas destrambelhadas, e uma atividade saudável sempre faz bem, e sem incomodar ninguém…

Aquilo que não dizemos acumula-se no corpo, transformando-se em noites sem dormir, nós na garganta, nostalgia, dúvidas, insatisfação e tristeza. O que não dizemos não morre... MATA-NOS!" (Gandhi)

Eu queria não gostar do natal, mas ele está aí, vem todos os anos e, afinal, até tem a sua magia. Não dá ignorar. As luzes, as decorações e músicas natalícias por todo o lado… tudo isso nos encanta, e esquecemos daquilo que não interessa.

Não interessa pensar ou falar na hipocrisia que grassa por todo o mundo. São Gretas, e outras tretas, a ganância a nível mundial, o consumo desenfreado para o qual somos aliciados, quem quer saber do verdadeiro espírito de natal, e depois aquela cena do banco alimentar, só para mencionar alguns exemplos… muita coisa já vai resvalando na couraça da minha indiferença (como dizia o outro)… cada vez mais alheada, isso me preocupa às vezes, mas é que fica difícil acreditar em qualquer coisa agora. Infelizmente.

A vida está correndo depressa demais, olhamos para o calendário e não percebemos o que fizemos aos dias que voaram, mas se olharmos mais de perto as nossas agendas, percebemos que estiveram cheios de acontecimentos, que se atropelaram uns aos outros – pois queremos tudo e para já – sem nos deixar um segundo para respirar. E assim andamos cansados desta correria, sem saber para onde caminhamos, ou de onde vem tanta ansiedade e o stress de algumas pessoas; isso nota-se quando alguém nos buzina no trânsito, eu costumo dizer “passa por cima” ou “passa lá, alguém tem que morrer primeiro”…
Assim caminha a mediocridade.
Beijos natalícios da calimera de plantão!

segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

Quase Natal de novo

Domingo 1º dezembro 2019
Chegou outro mês de dezembro, e o tempo voa voa… escorre pelas mãos…

Será que aproveito bem a vida? Talvez… o que importa é sentir-me bem e em paz comigo própria. Sem mágoas nem ressentimentos. A vida é assim mesmo, o que estiver reservado para nós chegará às nossas mãos, mais cedo ou mais tarde. Assim acredito.

Foi um domingo cinzentinho, com ameaças de pingos de chuvinha, este lugar sem sol fica logo diferente, mas obriguei-me a sair, ver o mar, que me encanta e me sossega a alma. Às vezes faz falta uma companhia, mas nem sempre temos que estar com os outros. Cada qual na sua vida. E agora que chegou o tempo dos resfriados, ou das rabanadas, sonhos e afins, das famílias fazerem as árvores de natal…os solitários ficam mais à toa…
Tempo de começar a planear o novo ano, fazer projetos, de viagens, a fim de conhecer outras culturas, cuidar do corpo, fazer possíveis mudanças, ou seja: sair da mesmice. E assim não se perde tempo a pensar na "solitude". 
Somente um homem ou mulher que é capaz de estar só, será também capaz de entrar (se quiser) para um relacionamento, sem ser destruído por este, porque estar só já não será mais um medo. É uma situação muito patética, a de milhões de pessoas no mundo que estão agarradas umas às outras apenas por causa do medo que possam ter de ficarem sós. Porém, estar só é a nossa natureza. Não há nada para se temer, apenas temos que experienciar isso, para que todos os medos se desvaneçam.  
E quando nos lembrarmos do nosso passado vamos rir e pensar: "Quão estúpido/a eu estava sendo! O que é que eu estava fazendo comigo mesmo/a?"

Segundo os entendidos na matéria, no domingo - dia 1 de dezembro - a Lua entrou em Aquário, e dizem que isso vai atrair uma energia de fraternidade...deveria ser sempre assim, afinal todos nascemos e morremos um dia, todos temos sentimentos e ninguém leva nada quando partir senão as experiências que procurou viver.

Natal é nascimento...que possamos ver bem nestes dias que nos restam o caminho que temos
 andado a percorrer, como temos andado a gastar ou desgastar a nossa energia... para que possamos renascer para uma versão melhor de nós mesmos, mais elevada, alinhada com o que nos faz sentir verdadeiramente felizes, em PAZ e equilíbrio, físico, energético, mental.

Que dezembro mágico nos traga de presente a melhor magia que pode haver: ACREDITAR! (que o que vier e o que for será sempre para melhor)

Carpe diem!

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Calimerices


Tenho umas fases de calimera que até eu não me aguento. E tenho noção de que isso acontece justamente quando me dá para andar a “cuscar” as redes sociais. Por isso se diz que, se quiser ter uma vida ZEN, ignore-as...
Bloquear certas pessoas só porque me apetece, me deu raiva, ou porque me enjoaram, não faz parte dos meus planos; teria que acontecer algo muito mais grave para chegar a esse ponto… Porém, continuar a vê-las, deslumbradas, hipócritas, ou a postar coisas que não combinam com elas, não sendo a realidade, é dose! Dá vontade de ir lá deixar um alerta “hey fulano/a, se queres mostrar uma realidade que não é a tua - a tal “fake life” - então bloqueia primeiro as pessoas conhecidas” (rs) ninguém aguenta!

Chega a causar repulsa, mas não as bloqueio. Resisto, vou rindo, e continuo a assistir de camarote ao circo da vida moderna (a da FL)…
Na verdade, não é fácil ter que banir pessoas da nossa vida, com as quais já vivemos uma história (pequena ou grande), seja ela de amor ou de amizade. Trata-se de uma tarefa penosa, mas será igualmente difícil se tentarmos manter uma relação com sentimentos que não são verdadeiros ou que não nos fazem bem… Dessa forma, se em nada nos acrescenta, o melhor é deixar ir... Cada macaco no seu galho, ou cada calimero no seu galinheiro!

Mas não há que desanimar, existe um mundo cheio de lugares para visitar, pessoas para conhecer, sabores para experimentar e momentos para viver… para quê perder tempo e energia com aquilo que não interessa mais. Felizmente, o Universo é perfeito, inteligente, de repente colocando no nosso caminho novas pessoas ou outras coisas valiosas, que nos alegram.

Falando em Calimero, adoro essa figurinha, que bem podia tornar-se um ícone da sociedade portuguesa…rs… Se bem me lembro, a personagem inventada pelos irmãos Pagot era um pintainho negro, doce e inocente, nascido numa família de galinhas brancas; era a personagem mais pequena e indefesa do seu mundo, mas a quem a fragilidade não impedia de se queixar da injustiça da sua posição. Era o símbolo do ingénuo, do inconformado, do rebelde, que se pergunta e protesta porque é que o mundo tem de ser assim, pois na sua mente guarda uma imagem mais bela do que esse mundo pode ser.
Às vezes represento essa personagem, também. Todos nós, em certos períodos da vida, somos atacados pela síndrome do calimero. Uns pela vida toda, outros vão passando por algumas fases. Isso sempre existiu, talvez agora salte mais à vista. 
Não dá para ficar imune, pois vivemos em tempos cínicos, ou seja, sabemos que o mundo não funciona, mas conformamo-nos a ele na esperança de conseguir algumas migalhas… 
Normalmente o cínico despreza o calimero por este não se ter habituado a ser oportunista, tal como ele próprio. Mesmo que isso perturbe o espírito de quem está de bem com a vida, apesar da calimerice, há que aprender a conviver com quem sofre dessa síndrome, à qual às vezes chamam de depressão… saber lidar com o drama, o horror, e outros teatros que tais. “Sobe-lhes à cabeça”, camufla-se na personalidade, entranha-se, distorcendo-a, quando há uma autoestima exagerada, ou complexo de inferioridade. 
Traduz-se numa de sede de poder, de visibilidade, de brilhar mais alto do que todos os outros, de preferência à custa da desgraça alheia, e não pela existência de qualidades próprias. Ânsia de se ser mais do que realmente é, sem ter que fazer grande esforço, pois... quem não gosta de receber o mérito, a aceitação, o reconhecimento, de modo fácil?... Verter lágrimas de crocodilo também costuma funcionar, sensibiliza sempre os mais sensibilizáveis… 
Tal como as doenças normais de infância, a síndrome acaba por desvanecer-se com o tempo, não se pode é alimentar a loucura de tanta gente com frustrações e vida emocional mal resolvida. 
Além disso, convém ter em conta que os transtornos de personalidade são muito mais frequentes do que se possa imaginar e, por vezes, as alterações psiquiátricas para o leigo reduzem-se às depressões e psicoses de onde ressai a bipolaridade. 
Muita psicopatia por aí, desde aqueles que estão no poder e nos governam ou dominam, até ao simples mortal que vive ao nosso redor… Todo o cuidado é pouco!

“Analise todos os seus relacionamentos. Alguns não são conexões da alma, como à partida se pensa erradamente. Não passam de ligações que você cria para preencher vazios na alma originados pela baixa autoestima, medos e solidão. Mudanças (para melhor) requerem uma elevação do seu amor-próprio antes de encontrar o Amor.” (Oracles of Neteru Guidance Readings)

Calimera, a Rebelde

sábado, 16 de novembro de 2019

Procura-se

Estava cansada. De desilusão atrás de desilusão. Gente que parece uma coisa e depois é outra, o lado exterior que encanta (às vezes) mas o interior está destrambelhado, ou vazio. Cansada de dar pérolas a porcos. De dar murro em ponta de faca. Parece até carma, encontrar só quem faz sofrer seu coração sensível e maltratado. Até na própria família, sem afetos, só há gente estranhíssima. Mundo cada vez mais doente, ou ela sensível demais? Talvez por isso, chorava à toa, mas cada vez menos... 
Tudo tem um motivo para acontecer, há quem diga, então não pode é deixar-se abater. Felizmente, a tristeza dura pouco. A vida segue, e ela, a sentir-se MARavilhosa. Com vontade de rir, brincar, cativar… gosta de seduzir e ser seduzida… 
Pode enganar bem quem for desatento, mas gosta muito de ficar em casa, longe do ruído e da maluqueira geral. Não acha que isso seja defeito, é opção mesmo. Nem toda a gente gosta de sair amiúde para se embebedar e fingir que tem uma vida baseada em nada! Se sair uma vez por semana já fica feliz. Só para desanuviar. Não se importa também de receber visitas e poder conviver em clima mais intimista.

Mulher-felina, ela (como eles, os felinos) gosta de tirar uns bons cochilos (basta ficar parada algum tempo); precisa de ser amada; fica farta de aturar a m.… dos outros; adora uns lanchinhos; às vezes fica a fim de matar alguém; engraçadinha, tranquila, mas com vontade de brigar quando enchem o saco dela…
Detesta, ou cada vez suporta menos, alimentar falsidade, discursos negativos ou de vitimização, gente rude ou sem modos, com muito bla-bla-bla mas sem atitudes, mitómanos ou megalómanos. Ama pessoas sinceras, autênticas, tal como ela. Cada vez mais desconfiada de quem dela se aproxima. Raramente as pessoas são o que parecem à primeira vista. Com o tempo vai descobrindo quem merece ficar. E ficam poucos, mas bons. 
A dor que a magoa é a mesma que a ensina. Cada vez mais desapegada, sozinha (apesar dos pretendentes, é verdade...) - há momentos em que gostaria de encontrar alguém especial! Já dizia o poeta “é impossível ser feliz sozinho”...e teve a ideia de colocar um anúncio para encontrar “o tal”: aquele que vai gostar dela, verdadeiramente, fazendo tudo para dar certo. Acredita no conceito de que a alegria compartilhada proporciona uma felicidade maior, que a construção e a realização das coisas boas só acontecem em comunhão.

E o anúncio era assim:
"Sou uma mulher de bem com a vida, independente, muito caseira, bem resolvida emocionalmente. Após algumas tentativas frustradas de relação amorosa, PROCURO um companheiro de verdade, igualmente uma pessoa livre e bem resolvida, que saiba amar, respeitar, com sensibilidade para entender-me, seja gentil, com sentido de humor, além de culto e inteligente, bom caráter, educado, sexy, boa companhia, e que saiba o que quer da vida. Ah e que esta seja bem vivida, com alguma qualidade, de preferência."

Ninguém respondeu… Entretanto, ela acordou para a realidade. Tudo não passava de um sonho. Claro, queria demais para o mundo em que vivia. 

“ELA” é imperfeita, mas é de verdade…

terça-feira, 12 de novembro de 2019

O tempo tem asas (12/11)

Mais um ano passando, e quase me apetecia ignorar este dia... mas "é tanga!"... Mesmo sem o facebook avisar (alguém se queixava, mas desta vez eu quis assim) logo de manhã comecei a ter mensagens escritas e telefonemas de pessoas que me querem bem, não se esquecem nunca, ainda que uma ou outra fale comigo apenas uma vez por ano. Há pessoas que me surpreendem, pela positiva, me mimam, e eu amo isso. Adoro surpresas (boas)... o resto é fake, não faz nem nunca fez falta, felizmente... 

“Tô nem aí” pra aniversário - sou pessoa sem idade. Apenas um ano mais esperta, ou com um pouco mais de inteligência. Não sei se entrei na primeira, terceira ou quarta idade. Apenas SOU. E celebro a Vida todos os momentos de cada dia, se eu quiser. Hoje mesmo, o dia nasceu maravilhoso, ensolarado, só pra mim. Eu mereço. E adormeci com lua cheia. Que mais posso querer?... 
Este ano decidi presentear-me (e à minha mãe) com duas semanas de termas. Estou em modo ZEN: é hidromassagens, é duches Vichy, banhos de lamas, e outros mimos que merecemos.
SINTO-ME GRATA
- por tudo... e agradeço a todos os que me acompanham e ajudam  a transformar-me no ser humano que sou e serei
- também às pessoas que, por algum motivo, tive que excluir da minha vida, pois contribuíram para a minha aprendizagem
- pela fé no caminho e pela liberdade de escolha 
- pelo meu amor próprio e pelo amor dos que me amam 
- pelos sonhos e pela coragem de os fazer acontecer 
- pela luz que me guia e por nunca desistir de levar essa Luz 
- por tudo o que foi e por tudo o que ficou 
- pela paz de saber aceitar e de continuar 
- por acreditar sempre na grande lição que a Vida vai me ensinando: “quando é bom para mim, para a minha paz, para o meu coração, o mundo inteiro conspira a meu favor.”
Acredito que viver uma vida feliz não é uma questão de sorte, é uma questão de escolha; da coragem que é preciso ter para ir atrás do que nos faz feliz. E da coragem, ainda maior, que é preciso ter para largar o que nos magoa.

Não faço grandes planos, mas basicamente tenho alguns:
- cuidar de mim, não me perder, não me esquecer,
- não me deixar levar por alguma dificuldade da vida,
- cuidar do meu coração, ouvi-lo sempre primeiro,
- procurar amor em todas as coisas e em todas as pessoas,
- não permanecer em lugares (e com pessoas) sem luz,
- dar mais valor às coisas e às pessoas bonitas, as que são simples, sem jogos, sem reticências, sem filtros, e saber escolher as que merecem ficar…

happy me end 2019 (61)
Não me lamento por envelhecer. Só tenho pena de viver num mundo onde tenho que (à partida) duvidar das pessoas, que escrevem sobre o amor (ou falam dele) como se soubessem o que é isso. Pois...há até quem mate e diga “foi por amor!”, não é assustador? 
Porém...a vida é um presente que nem todos temos o privilégio de desfrutar. Acumulando emoções, suspiros, tropeços, aprendizagens, prazeres e sofrimentos, por isso, em si mesma, ela é maravilhosa. Vale a pena, e também por isso é imprescindível aproveitar cada momento, fazê-lo nosso, fazer com que seja mais importante a vida dos anos do que os anos de vida.
O que realmente importa é CRESCER porque, no final das contas, fazer aniversário é inevitável, mas envelhecer é opcional. E só envelhecemos quando paramos de nos divertir…
https://www.youtube.com/watch?v=HFgi79BbrxI&list=RD0UCWcFo57pk&index=3
Sinto-me um SER em construção, agradecendo todos os dias pelas pequenas (grandes) coisas da vida. Não posso queixar-me. Tenho vivido na tranquilidade que desejo e preciso, fazendo novos conhecimentos, mantendo a mente e o coração abertos a novas ideias e pessoas na minha vida. Vivo com intensidade, aprendendo com os próprios erros e reconhecendo que, às vezes, o coração não precisa de ter alguém, apenas precisa estar em paz. Tenho ensinado, aprendido, tento organizar-me sozinha, e sei que outras aventuras animarão os meus horizontes. Continuo no caminho, mesmo que nem sempre em linha reta. A vida segue, e eu também: sigo em frente, sem olhar pra trás...talvez seja esse o meu segredo!

Tenho um lado que acredita em finais felizes, e não desisto de sonhar. Como o sonho de uma flor que deseja engravidar de um beija-flor … Parabéns a mim!

quinta-feira, 7 de novembro de 2019

FB ou FL

Redes sociais - pros e contras
Às vezes dou comigo a inventar, que o FB bem podia chamar-se FL (Fake Life)… tanta gentinha (que até conhecemos bem) com frases tão lindas e fotos, poses, caras e caretas a todo o momento, mostrando uma felicidade que não existe – quase tudo fake - que até dá dó ver tanta carência por aí, tanto desespero em mostrar "olha eu, produto apetecível"...precisam disso para compensar o que lhes falta… 
Dá dó ver como há tanta gente débil mental, deslumbrada, e nem se dá conta; é algo assustador para quem ainda mantém certo equilíbrio na vida, ou pretende manter.

Dou comigo a pensar se devia largar as redes sociais... se estas são boas ou más para o bem-estar mental da humanidade, neste caso, do meu (claro), que prezo muito… Às vezes dá tanta repulsa que só apetece acabar com tudo, e ignorar o mundo doente.

Observando a parte positiva:
São boas no sentido em que nos podemos ligar facilmente a outras pessoas, algumas incríveis e que até conhecemos, de várias partes do mundo (de outra forma não seria possível estar sempre em contacto); pessoas que admiramos ou que nos inspiram... encontrar outras que igualmente buscam uma troca de companhia… eventualmente até podem ser feitas amizades online e receber apoio bem real…

Posso distrair-me ao ler coisas interessantes, ver arte em todas as suas formas, partilhar emoções também… às vezes até pode ser um canal de informação, em primeira mão, quando fico a saber que houve um sismo e nem dei conta...e outras novidades pelo mundo fora.

O lado menos bom:
Criam um vício, como se fosse uma droga, e têm o potencial para assumir o controlo da nossa vida; eu, por exemplo, se me sentir isolada ou ‘desconsolada’ facilmente me ponho a navegar nas redes sociais durante horas, e na verdade nem sei por que o faço quando há tantas outras coisas mais produtivas que poderia estar a fazer… (justamente por isso, há que traçar limites, saber gerir a qualidade dessa perda de tempo… ao interagirmos socialmente com algo ou alguém de valor, para bem da nossa sanidade)…
Reparo que há quem tenha o vício doentio (acho eu) - virou tique - de andar sempre a olhar o telemóvel, imagino que quem for solteiro (e não só) tenha uma lista de pretendentes e espera algum programa…tal é o interesse, só pode! 
A mim já me apetece com frequência largar o aparelho longe, sem o stress das respetivas notificações, desligar-me do virtual e concentrar-me no mundo real. Conseguir gerir este aspeto é a chave para não sentir-me também "adoecer"…

Como tudo na vida, as redes sociais podem ser fantásticas, se bem geridas, de maneira que o lado bom seja superior ao lado mau. Para trabalhar, fazer publicidade, mostrar vídeos em direto de algum evento importante, gargalhar, pesquisar sobre comportamentos...depende do intuito de cada usuário, e assim realça o melhor e, ainda com maior frequência, o pior da humanidade. 
Qualquer ferramenta usada de forma errada pode ser perigosa, mas se a usarmos da forma correta pode ter resultados incríveis. Então… viva a FL!

“Deram-nos espelhos e vimos um mundo doente”

terça-feira, 29 de outubro de 2019

Em vésperas de "Dia das Bruxas e Bruxos"

Dá medo?… só de brincadeirinha, porque o mundo sendo feito de todo o tipo de gente, dá medo é conhecer pessoas que podem intoxicar a nossa vida, e todo o cuidado é pouco, há que estar ALERTA!
Tenho a mania de ser medrosa ao evitar aventuras no desconhecido, desportos radicais e outros que tais… mas (afinal) a pior coisa que pode acontecer-nos é conhecer alguém que nos parece uma coisa e depois sai outra, e com o tempo nos deixa completamente à toa, ao ponto de nos perguntarmos “isto é normal!?"… Pessoas que vivem uma realidade diferente da nossa, muitas vezes utópica (se enganando e querendo enganar os outros)… não é fácil!
Falando ainda em medos, impressiona-me ver jovens andando à boleia pelo mundo… nunca eu faria algo desse género. No passado fim-de-semana dei boleia a uma bonita jovem (e com ar pacato) de Latvia (Letónia – capital: Riga, gravei agora) que queria ir justamente para onde eu me dirigia a passear. Estava acompanhada da sua cadela super meiga (notei depois) e eu pensava que seria problema ela entrar dentro do meu carro. Mas não, sentou-se aos pés da dona e ficou tranquila; era assim uma mistura de lobo, coelho e gato, tinha o rabo como o de um coelho, comentava ela (a Linda). Perguntei se não tinha medo de andar à boleia pelo mundo, de ter vindo de Latvia até Portugal assim, e ela disse “esqueci o medo e só queria atingir o meu objetivo, o meu destino”. Isso mesmo, ainda aprendo com esta idade. Esquecer o que não interessa, o que nos deita para baixo e seguir em frente.
E falando de novo em pessoas – o mal do mundo – para quê insistir com gente tóxica, quer a nível de amizades ou de amor(es), se podemos rodear-nos de gente boa que nos acrescenta algo de bom e até aprendemos com elas…?

Segundo um psicólogo, pessoas tóxicas agem deste modo:
1.       Pessoas tóxicas são manipuladoras. Seu modus operandi é fazer com que as pessoas façam aquilo que elas querem. As coisas giram ao seu redor. Usam as outras pessoas para conseguir qualquer que seja a sua meta. Esqueça o que você quer; isso não é sobre igualdade no relacionamento - longe disso.
2.       Elas julgam. Mantenha seus olhos e ouvidos abertos às críticas - sobre você, o que você fez, e o que não fez. Nunca vão ser sobre elas, e vão mentir se lhes for conveniente.
3.       Não se responsabilizam pelos próprios sentimentos. Em vez disso, projetam os sentimentos no outro. E se você tentar apontar isso, elas provavelmente vão defender a perspetiva delas com veemência, e não se responsabilizar por quase nada do que fazem.
4.       Elas não pedem desculpas. Não veem motivo pra fazê-lo, porque as coisas são sempre culpa de outra pessoa. Em muitos aspetos, apesar de tentarem orquestrar os relacionamentos para servir os seus próprios objetivos, tentam ganhar simpatia e atenção com o status de “vítima”.
5.       Elas são inconsistentes. É difícil saber com quem você está a qualquer momento porque elas frequentemente não são a mesma pessoa. Podem mudar a sua perspetiva, atitude e comportamento, dependendo do que sentem necessidade de conseguir ou do que querem que aconteça. (E sabem ser gentis quando querem algo de você)
6.       Elas obrigam que você se prove para elas. Pessoas tóxicas fazem com que você as escolha em vez de outra pessoa, ou algo que elas queiram em vez do que você quer. Geralmente, isso se torna uma dinâmica de “divisão e conquista” na qual a única escolha é elas, chegando ao ponto de exigir que você se livre de outros relacionamentos importantes pra você só para satisfazê-las.
7.       Elas lhe obrigam a se defender. Elas têm dificuldade de manter uma posição sobre certos problemas, provavelmente porque não estão interessadas no seu ponto de vista ou tentando encontrar uma conclusão amigável. Lembre-se, são manipuladores supremos: tais táticas podem incluir ser vago e arbitrário, assim como divergir o foco da discussão para como você está discutindo um problema - seu tom, suas palavras, etc. Elas focam em problemas, não em soluções.
8.       Elas não são cuidadosas, apoiadoras, ou interessadas no que é importante para você. Na verdade, as coisas boas que acontecem com você tiram a atenção delas e as frustram quanto a se focar nas próprias metas. Cuidado com pessoas que te criticam e te taxam como errado(a). Lealdade é algo desconhecido para elas.


segunda-feira, 28 de outubro de 2019

State of Mind

Uma vez alguém pediu a uma mulher que partilhasse o segredo do seu grande SUCESSO. Ela sorriu e disse:

"Comecei a ter sucesso quando comecei a deixar de dar importância ao que não interessa…
Deixei de dar ouvidos ao que vem de gente ridícula, falsa ou hipócrita…
Parei de brigar com familiares aceitando cada um como é…
Parei de lutar por atenção...(se é que lutei por isso)
Parei de preocupar-me em atender às expectativas das pessoas em relação a mim...
Parei de tentar agradar a todos...
Parei de lutar para provar que estavam errados sobre mim ....
Deixei essas lutas para quem não tem mais nada por que lutar...
E passei a lutar pela minha visão, os meus sonhos, as minhas ideias, a minha tranquilidade, o meu destino. 
O dia em que desisti de pequenas lutas foi o dia em que comecei a tornar-me bem-sucedida e com muito mais conteúdo."

Algumas lutas não valem a nossa perda de tempo precioso... então vamos escolher sabiamente aquilo por que vale a pena lutar!

quarta-feira, 16 de outubro de 2019

A sabedoria do Silêncio

O silêncio é de ouro e muitas vezes é resposta. 
E há silêncios que dizem muito.

Há quem o ache constrangedor, mas eu não, amo o silêncio e aprecio as pessoas que não ficam desconfortáveis com o silêncio. Adoro gente que consegue comunicar entre si, não apenas com palavras, mas também com o silêncio. Detesto quem tanto fala e nada diz. Encontrar alguém com quem se possa conversar é tão raro… geralmente as pessoas só falam… (e não dizem nada)… 
Vale a pena aprender a falar menos e a dizer mais.

Em algumas situações, todas as palavras do mundo não conseguem expressar o que um silêncio diz. Muitas vezes, este também é a melhor opção para não ferir alguém ou a nós mesmos. Torna-se muito cansativo usar repetidamente palavras com quem não nos entende, não quer entender, ou nada tem a ver com a nossa pessoa. E geralmente insistimos naquilo que não é para ser… As palavras, como as abelhas, têm mel e ferrão.

Há gente prepotente, ou se acha, com quem não vale a pena perder nosso tempo a “bater no ceguinho”… muita gente “se acha”, sendo essa uma forma de superar alguns complexos "enrustidos" ou porque (para alguns) o dinheiro ou status lhes sobe à cabeça, julgando-se mais importantes do que os demais… enfim, há de tudo, e haja paciência, o jeito é virar costas e deixar essa gente a falar sozinha...
Em muitos momentos da minha vida adoro estar em silêncio, desligar tudo ou de tudo e ficar só comigo mesma. Ouvir a minha própria alma e intuição. Outras vezes gosto de ter música aos berros, depende do momento. O silêncio é um ótimo conselheiro, afinal, muitas vezes precisamos de pensar antes de agir; é uma excelente arma também, que deve ser usada de forma e na hora correta. 
Em momentos de reflexão, o silêncio é ouro. 
Na dúvida, melhor escolher o silêncio. Ele incomoda, irrita, chateia, não gasta a nossa energia e ainda por cima preserva a nossa imagem.
Podemos curar qualquer mal com dois remédios: o tempo e o silêncio (disse Alexandre Dumas), eu acrescento dois: com música e com um sorriso!


Se você não consegue entender o meu silêncio de nada irá adiantar as palavras, pois é no silêncio das minhas palavras que estão todos os meus maiores sentimentos. (“Meu silêncio”, Oscar Wilde)

domingo, 13 de outubro de 2019

Sétimo dia sob o céu


Fim de semana - Verão de outono


Ela acorda cheia de boa disposição, depois de uma noite bem dormida, nem o nevoeiro que ela avista lá fora a deprime. Está bom tempo, claro!
Nem ela sabe de onde surge tanta energia boa logo pela manhã, apesar dos pesares. É grata por isso, todos os dias. Lembrou-se de escutar música de Janis Joplin, e isso ainda melhorou o iniciar do seu dia de sábado.
Toma um bom café da manhã, arruma a casa, tenta fazer alguma mudança ou organização, uma vez que em breve chegará o friozinho. Entretanto, o tempo vai aquecendo e dá aquela vontade de dar um mergulho no mar. Veste-se e sai, a tentação está ali a uns escassos 200m. 
Ainda “jazem” na areia algumas pessoas a aproveitar o verão fora de época. E o mar, ah esse está com ondas fortes, a bandeira amarela avisa, mas nada como dar um mergulho e fazer um ‘descarrego’ de tudo o que foi acumulado ao longo dos últimos dias; fica depois a desfrutar do sol ameno e a observar as pequenas nuvens lá em cima; de vez em quando há uma que tem a ousadia de ofuscar o brilho do seu SOL e até sente o fresquinho de outono… 
Ali estava ela feliz, abstraída, sem telemóvel, longe do mundo e dos pensamentos que não interessam nada. Apenas escutava o barulho das ondas e das gaivotas. Que PAZ! E é Incrível, até o cabelo dela fica mais lindo com a água do mar, melhor do que quando vai ao salão de beleza e gasta um dinheirão!
Ai aquele mar. Não passa sem ele. Vem à sua memória o tempo da infância, quando vivia junto à praia, a Morena, e que ficou no seu imaginário para sempre. Quase uma coisa de outra vida. Muitos anos mais tarde, coincidência ou não, foi parar à praia ali ao lado de Copacabana, a do Leme, era só atravessar e estava a dar um mergulho. Deve ser por isso, essa loucura por MAR, que sempre a acompanhou, e sente falta quando está longe.
Deve ter sido uma sereia em alguma das vidas passadas. Estar naquele momento naquela praia é como sentir-se no sétimo céu, como se nada mais fosse importante. Sonha um dia ter a vida organizada num lugar assim à beira mar, poder ter um apartamento com espaço para guardar a sua prancha e um caiaque, quem sabe. E assim viverá feliz para sempre. Só ou bem acompanhada, isso é um pormenor que dependerá da SORTE, aquela que esteja reservada pelo seu UNIVERSO.
Para já curte as amizades, velhas e novas. De surpresa, um casal amigo passava pela cidade e convida-a para jantar, mas ela já tinha programado um jantar animado com as amigas mais próximas. O que falta afinal? não pode queixar-se! <3
Ahh e ainda vai haver o domingo...

segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Me, Myself and I

Alguém me perguntará: por que tens a mania de sentir-te SORTUDA?

E eu responderei - PORQUE:

- acordo (praticamente) todos os dias com o SOL a sorrir-me à janela (e eu SORRIO também)
- e depois vejo ele ir-se/por-se, triunfal, sempre que eu quiser
- adormeço na companhia da Lua, muitas vezes
- aprendi a SER EU mesma
- nunca o Universo me faltou com nada, sou apoiada e também posso apoiar (quando e se necessário)
- no meio da loucura em volta consigo ser SAUDÁVEL, de corpo e espírito
- sou LIVRE pra fazer as minhas opções, e com as erradas gosto sempre de aprender
- tenho as melhores AMIZADES do mundo, poucas mas bastam
- não me faltam pessoas para AMAR e ser AMADA, e o Amor às vezes acontece…
- sou FELIZ sem motivo, ou com pouco, e sempre GRATA por isso
- as coisas e as pessoas só têm a importância que eu lhes atribuir
- no meio do caos e num mundo fake consigo manter a SERENIDADE (quem me conhece sabe que sim)
- vou separando o trigo do joio, sem dificuldade (ou seja: elimino o que não me ajuda a evoluir)

(se me lembrar de algo mais, depois acrescento)

Sei que quando me permito o que mereço, atraio o que preciso. 
Sempre acreditando que um dia alguém me abraçará tão forte que todos os pedaços quebrados dentro de mim se juntarão novamente!

Não serei bipolar (como parece agora quase todo o mundo), mas sou tripolar: tenho um lado calmo, um lado louco, e um lado obscuro! LOL

Então… não é mesmo uma Sorte? GRATIDÃO!
https://www.youtube.com/watch?v=bYRDfPoKPy8
Eu

domingo, 6 de outubro de 2019

A respeito da... falta dele...

RESPEITO: é lindo e eu gosto!

Ao longo da vida tenho aprendido que empatia e respeito são qualidades primordiais para manter relacionamentos duradouros e saudáveis. Sem isso não vale a pena tentar muito tempo ou forçar as coisas.
Empatia é a capacidade de compreender o sentimento ou reação da outra pessoa, imaginando-se nas mesmas circunstâncias.
O respeito é um dos valores mais importantes do ser humano e é relevante na interação social, impedindo que uma pessoa tenha atitudes reprováveis em relação a outra. O respeito mútuo representa uma das formas mais básicas e essenciais para uma convivência saudável, é por isso que muitas religiões abordam o tema do respeito ao próximo.
Respeitar o outro é um aprendizado que começa no berço, e não deve ser uma opção num relacionamento, mas sim um pré-requisito. O respeito também se define como um sentimento de profunda admiração por alguém ou algo provocado pelas suas habilidades, qualidades ou conquistas. Adoro poder conhecer pessoas com qualidades “boas, valiosas ou importantes” pelas quais sentirei admiração, orgulho, e as respeitarei, porque elas também sabem respeitar.
As relações (de qualquer tipo: a nível profissional, de amor, amizade) são afetadas pela forma como o outro nos trata, seja de forma boa ou ruim. Se bem cuidado, o amor pode durar uma vida, se maltratado vai durar semanas (se tanto)…o mesmo acontece com a amizade.
Muitas vezes abandona-se o barco amando muito, mas a relação (que devia ser amorosa) foi sofrendo tantos maus tratos que não há como continuar.
Sempre se ouviu falar que basta amar para uma relação durar, e as pessoas acreditaram. E o cuidado? E o afeto? E o respeito? A verdade é que as pessoas (as sem berço) perdem facilmente o respeito pelos outros e, no calor das emoções, usam as ofensas como quem usa uma metralhadora com a intenção de matar. E matam mesmo: matam o respeito, o amor, a vontade de continuar…
E desistir é uma atitude heroica, porque isso exige doses cavalares de autocontrolo e inteligência emocional. Os vários pequenos (que viram enormes) detalhes que desgastam a relação, muitas vezes por motivos que nem são palpáveis, levam-nos ao cansaço, sempre procurando motivos que justifiquem as atitudes dos outros, de desrespeito, e consequentemente abusivos...
E a vida continua.
Carpe diem! (por morrer uma andorinha não acaba a primavera, felizmente)